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O difícil enfrentamento do processo de morrer vivenciado pelo enfermeiro em unidade pediatríca

Biral, Angélica Teresa [UNESP] 04 July 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-07-04Bitstream added on 2014-06-13T19:36:45Z : No. of bitstreams: 1 biral_at_me_botfm.pdf: 569961 bytes, checksum: 1288ac24d50806a320c71105355031cb (MD5) / Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo / Trata-se de uma pesquisa quantitativa tendo como sujeito os sócios da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras no período de 2008 a 2009, cujo objetivo foi levantar as dificuldades enfrentadas, mecanismos e rotinas utilizados pelo enfermeiro em sua unidade pediátrica ao vivenciar o processo de morrer. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do HC-UNESP, foram enviados questionários com perguntas abertas e fechadas juntamente com o Termo de Consentimento Livre Esclarecido a todos os sócios da Sociedade. Após a devolução dos questionários e o Termo devidamente assinado, iniciou-se a análise dos dados. Percebeu-se que os enfermeiros apresentam dificuldade de atuar diante do processo de morrer em relação à criança – família e à própria equipe que coordena. Ressaltam sentimento de impotência, tristeza, angústia e despreparo profissional. Relatam que utilizam mecanismos como: dar apoio à família, atuar diante da vivência de morte, dar apoio religioso/espiritual, atualização profissional sobre a temática, atuar diante de procedimentos técnicos e permitir a presença de outros familiares ao vivenciar a morte da criança. Ao serem questionados sobre as rotinas utilizados, os enfermeiros colocam que não existem rotinas pré-estabelecidas, mas seguem as rotinas individuais e as estabelecidas pela instituição em relação ao óbito. Isso faz com que o processo seja mecanizado não favorecendo a criação de uma rede de apoio constituída pelo enfermeiro – equipe e o familiar no processo de morrer da criança no ambiente hospitalar. / This is a quantitative study conducted from 2008 to 2009 whose subjects were the members of the Brazilian Society of Pediatric Nurses. Its objective was to evaluate the difficulties faced by nurses as well as the mechanisms and routines used in their pediatric units when experiencing the process of dying. After approval by the University Hospital Research Ethics Committee - UNESP, questionnaires containing open and closed questions and Free Consent forms were sent to all of the Society’s members. After the completed questionnaires were returned and the form was signed, data analysis was begun. It was observed that nurses showed difficulty in dealing with the process of dying in relation to children – families and the team that they coordinate. They pointed out feelings of powerlessness, sorrow, anguish and professional unpreparedness. They also reported using mechanisms such as: providing support to the family, dealing with the experience of death, providing religious/spiritual support, professional updating on the topic, dealing with technical procedures and allowing the presence of other relatives when experiencing a child’s death. When being questioned about the routines used, the nurses reported that there were no pre-established routines, but that they followed individual routines as well as those determined by the institution in relation to death. This results in a mechanized process which does not foster the creation of a support network constituted by nurses – team and relatives in the process of children’s death in hospitals.
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O difícil enfrentamento do processo de morrer vivenciado pelo enfermeiro em unidade pediatríca /

Biral, Angélica Teresa. January 2009 (has links)
Orientador: Ione Corrêa / Banca: Carlos Roberto Padovani / Banca: Silvana Denofre Carvalho / Resumo: Trata-se de uma pesquisa quantitativa tendo como sujeito os sócios da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras no período de 2008 a 2009, cujo objetivo foi levantar as dificuldades enfrentadas, mecanismos e rotinas utilizados pelo enfermeiro em sua unidade pediátrica ao vivenciar o processo de morrer. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do HC-UNESP, foram enviados questionários com perguntas abertas e fechadas juntamente com o Termo de Consentimento Livre Esclarecido a todos os sócios da Sociedade. Após a devolução dos questionários e o Termo devidamente assinado, iniciou-se a análise dos dados. Percebeu-se que os enfermeiros apresentam dificuldade de atuar diante do processo de morrer em relação à criança - família e à própria equipe que coordena. Ressaltam sentimento de impotência, tristeza, angústia e despreparo profissional. Relatam que utilizam mecanismos como: dar apoio à família, atuar diante da vivência de morte, dar apoio religioso/espiritual, atualização profissional sobre a temática, atuar diante de procedimentos técnicos e permitir a presença de outros familiares ao vivenciar a morte da criança. Ao serem questionados sobre as rotinas utilizados, os enfermeiros colocam que não existem rotinas pré-estabelecidas, mas seguem as rotinas individuais e as estabelecidas pela instituição em relação ao óbito. Isso faz com que o processo seja mecanizado não favorecendo a criação de uma rede de apoio constituída pelo enfermeiro - equipe e o familiar no processo de morrer da criança no ambiente hospitalar. / Abstract: This is a quantitative study conducted from 2008 to 2009 whose subjects were the members of the Brazilian Society of Pediatric Nurses. Its objective was to evaluate the difficulties faced by nurses as well as the mechanisms and routines used in their pediatric units when experiencing the process of dying. After approval by the University Hospital Research Ethics Committee - UNESP, questionnaires containing open and closed questions and Free Consent forms were sent to all of the Society's members. After the completed questionnaires were returned and the form was signed, data analysis was begun. It was observed that nurses showed difficulty in dealing with the process of dying in relation to children - families and the team that they coordinate. They pointed out feelings of powerlessness, sorrow, anguish and professional unpreparedness. They also reported using mechanisms such as: providing support to the family, dealing with the experience of death, providing religious/spiritual support, professional updating on the topic, dealing with technical procedures and allowing the presence of other relatives when experiencing a child's death. When being questioned about the routines used, the nurses reported that there were no pre-established routines, but that they followed individual routines as well as those determined by the institution in relation to death. This results in a mechanized process which does not foster the creation of a support network constituted by nurses - team and relatives in the process of children's death in hospitals. / Mestre

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