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Expressão da podoplanina em ameloblastomas e folículos pericoronários de dentes não-irrompidos: estudo comparativo com a expressão do Ki-67 / Podoplanin expression in ameloblastomas and dental follicles of unerupted teeth: comparative estudy with Ki-67 expression

Tjioe, Kellen Cristine 25 April 2011 (has links)
A relação da podoplanina com a proliferação celular tem sido demonstrada, porém ainda é tema de controvérsia. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão da podoplanina em ameloblastomas e remanescentes de epitélio odontogênico (REO) de folículos pericoronários de dentes não-irrompidos e verificar a relação da imunomarcação da podoplanina com a proliferação celular. A amostra incluiu 33 pacientes submetidos à biópsia incisional ou à exérese de ameloblastomas e 32 folículos de pacientes submetidos à extração de dentes não-irrompidos. Todos os espécimes selecionados foram corados pela técnica imuno-histoquímica com os anticorpos anti-podoplanina e anti-Ki-67. A expressão da podoplanina foi avaliada por um método semi-quantitativo de escores. Já o índice de proliferação celular foi obtido pela porcentagem de células positivas (no mínimo 500 células/ameloblastoma e todas as células do REO foram avaliadas). Todos os ameloblastomas apresentaram imunomarcação pela podoplanina nas células periféricas. Nas células centrais, a expressão foi ausente ou fraca. Nos REO, a podoplanina apresentou expressão predominantemente nas células em contato com o tecido conjuntivo. A expressão membranosa da podoplanina foi superior nos ameloblastomas em relação aos REO (!=0,001). Também houve diferença significante entre a imunomarcação citoplasmática e membranosa da podoplanina nos REO (!=0,001). A expressão do Ki-67 foi mais acentuada nos ameloblastomas do que nos REO (!<0,001). A correlação entre a expressão citoplasmática (r= -0,15, != 0, 396) e membranosa (r= 0,00, != 0, 989) da podoplanina e do Ki-67 nos ameloblastomas não foi estatisticamente significante, tampouco entre a imunomarcação citoplasmática (r= 0,15, != 0, 421) e membranosa (r= -0, 09, ! = 0, 629) da podoplanina e do Ki-67 nos REO. Os resultados sugerem que não há associação da podoplanina com a proliferação celular e reforçam a necessidade da elucidação do papel desta proteína em tumores odontogênicos benignos. / The association between podoplanin and cellular proliferative activity has been demonstrated but is still source of debate. The aim of this study was to investigate the expression of podoplanin in ameloblastomas and remnants of odontogenic epithelium (ROE) from dental follicles of unerupted teeth and verify the relation between the podoplanin expression and proliferative activity of the odontogenic cells. Thirty-three patients submitted to the incisional biopsy or resection of ameloblastoma and 32 patients submitted to the extraction of unerupted tooth were selected for analysis. Archived paraffin-embedded ameloblastomas and dental follicles specimens were sectioned and stained with anti-human podoplanin and anti-Ki-67 antibodies. The podoplanin expression by odontogenic epithelial cells was evaluated using a score method and the Ki-67 labelling index was obtained by the percentage of positive odontogenic cells (at least 500 cells/ameloblastoma and all ROE cells). All ameloblastomas showed podoplanin expression in ameloblast-like cells of the epithelial islands. Weak or absent immunostaining was observed in the central cells resembling stellate reticulum. Podoplanin expression in ROE was mainly found in the cells in contact with the connective tissue. Membranous expression of podoplanin in ameloblastomas was stronger than its expression in ROE (!=0.001). Statistically significant difference between cytoplasmic and membranous expression of podoplanin in ROE was observed (!=0.001). The index of cellular odontogenic proliferative activity, verified by Ki-67 expression, was highest in ameloblastomas when compared with ROES (!<0.001). No statistically significant correlation between podoplanin and cellular odontogenic proliferative activity in ameloblastomas and dental follicles was found (!>0.05). These results support the evidence that there is no connection between podoplanin expression and odontogenic cellular proliferative activity in ameloblastomas and reinforce that the exact role of this protein in benign odontogenic tumor needs to be elucidated.
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Expressão da podoplanina em ameloblastomas e folículos pericoronários de dentes não-irrompidos: estudo comparativo com a expressão do Ki-67 / Podoplanin expression in ameloblastomas and dental follicles of unerupted teeth: comparative estudy with Ki-67 expression

Kellen Cristine Tjioe 25 April 2011 (has links)
A relação da podoplanina com a proliferação celular tem sido demonstrada, porém ainda é tema de controvérsia. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão da podoplanina em ameloblastomas e remanescentes de epitélio odontogênico (REO) de folículos pericoronários de dentes não-irrompidos e verificar a relação da imunomarcação da podoplanina com a proliferação celular. A amostra incluiu 33 pacientes submetidos à biópsia incisional ou à exérese de ameloblastomas e 32 folículos de pacientes submetidos à extração de dentes não-irrompidos. Todos os espécimes selecionados foram corados pela técnica imuno-histoquímica com os anticorpos anti-podoplanina e anti-Ki-67. A expressão da podoplanina foi avaliada por um método semi-quantitativo de escores. Já o índice de proliferação celular foi obtido pela porcentagem de células positivas (no mínimo 500 células/ameloblastoma e todas as células do REO foram avaliadas). Todos os ameloblastomas apresentaram imunomarcação pela podoplanina nas células periféricas. Nas células centrais, a expressão foi ausente ou fraca. Nos REO, a podoplanina apresentou expressão predominantemente nas células em contato com o tecido conjuntivo. A expressão membranosa da podoplanina foi superior nos ameloblastomas em relação aos REO (!=0,001). Também houve diferença significante entre a imunomarcação citoplasmática e membranosa da podoplanina nos REO (!=0,001). A expressão do Ki-67 foi mais acentuada nos ameloblastomas do que nos REO (!<0,001). A correlação entre a expressão citoplasmática (r= -0,15, != 0, 396) e membranosa (r= 0,00, != 0, 989) da podoplanina e do Ki-67 nos ameloblastomas não foi estatisticamente significante, tampouco entre a imunomarcação citoplasmática (r= 0,15, != 0, 421) e membranosa (r= -0, 09, ! = 0, 629) da podoplanina e do Ki-67 nos REO. Os resultados sugerem que não há associação da podoplanina com a proliferação celular e reforçam a necessidade da elucidação do papel desta proteína em tumores odontogênicos benignos. / The association between podoplanin and cellular proliferative activity has been demonstrated but is still source of debate. The aim of this study was to investigate the expression of podoplanin in ameloblastomas and remnants of odontogenic epithelium (ROE) from dental follicles of unerupted teeth and verify the relation between the podoplanin expression and proliferative activity of the odontogenic cells. Thirty-three patients submitted to the incisional biopsy or resection of ameloblastoma and 32 patients submitted to the extraction of unerupted tooth were selected for analysis. Archived paraffin-embedded ameloblastomas and dental follicles specimens were sectioned and stained with anti-human podoplanin and anti-Ki-67 antibodies. The podoplanin expression by odontogenic epithelial cells was evaluated using a score method and the Ki-67 labelling index was obtained by the percentage of positive odontogenic cells (at least 500 cells/ameloblastoma and all ROE cells). All ameloblastomas showed podoplanin expression in ameloblast-like cells of the epithelial islands. Weak or absent immunostaining was observed in the central cells resembling stellate reticulum. Podoplanin expression in ROE was mainly found in the cells in contact with the connective tissue. Membranous expression of podoplanin in ameloblastomas was stronger than its expression in ROE (!=0.001). Statistically significant difference between cytoplasmic and membranous expression of podoplanin in ROE was observed (!=0.001). The index of cellular odontogenic proliferative activity, verified by Ki-67 expression, was highest in ameloblastomas when compared with ROES (!<0.001). No statistically significant correlation between podoplanin and cellular odontogenic proliferative activity in ameloblastomas and dental follicles was found (!>0.05). These results support the evidence that there is no connection between podoplanin expression and odontogenic cellular proliferative activity in ameloblastomas and reinforce that the exact role of this protein in benign odontogenic tumor needs to be elucidated.
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Associação entre a ocorrência de reabsorção radicular externa e a perda precoce de incisivos decíduos traumatizados: estudo de coorte histórico / Association between the occurrence of external root resorption and the premature loss of traumatized primary incisors: historical cohort study

Kimura, Juliana Sayuri 11 September 2017 (has links)
O trauma em dentes decíduos é uma ocorrência comum na infância, sendo a reabsorção radicular patológica (RRP) uma das sequelas observadas no próprio dente traumatizado. A proposta deste estudo de coorte histórico foi avaliar a associação entre a ocorrência de reabsorção radicular externa e a perda precoce de incisivos centrais superiores decíduos traumatizados. Um examinador treinado e calibrado avaliou as fichas clínicas, fotografias e radiografias de prontuários de pacientes atendidos no Centro de Pesquisa e Atendimento de Traumatismos em Dentes Decíduos da FOUSP de 1998 a 2016. Após critérios de inclusão e exclusão, 521 prontuários foram analisados. Observou-se que 56,6% dos pacientes eram do sexo masculino, 54,7% tinham menos de 3 anos de idade e 30,7% tinham mordida aberta anterior e/ou sobressaliência no momento do trauma. A amostra deste estudo foi composta de 803 incisivos centrais superiores decíduos traumatizados, dos quais 69,2% sofreram trauma de tecido periodontal. Observou-se em 56 dentes (7%) reabsorção fisiológica, 138 (17,2%) reabsorção relacionada à reparação óssea (RRR), 163 (20,3%) reabsorção relacionada à infecção (RRI) e 446 (55,5%) reabsorção relacionada à expansão do folículo do sucessor permanente (RREXP). A ocorrência de reabsorção radicular patológica foi de 93% dos dentes incluídos neste estudo. A RREXP apresentou as maiores médias de tempo entre a ocorrência do trauma e o diagnóstico da reabsorção e entre o diagnóstico da reabsorção e a perda do dente, 32,3 meses e 24,1 meses, respectivamente. Já em contrapartida a RRI foi a que apresentou as menores médias 12,8 meses e 5 meses, respectivamente. A associação entre as variáveis independentes e os desfechos foram avaliadas usando análises de regressão de Poisson que permitiram o cálculo dos valores de risco relativo (RR) e respectivos intervalos de confiança de 95%. Em relação ao desfecho perda precoce, a análise de regressão de Poisson multivariada no modelo hierárquico pré-definido indicou como fatores de risco a presença de mordida aberta e/ou sobressaliência (RR = 1,95; 1,20 - 3,18), traumas de tecido periodontal do tipo luxação (RR = 1,84; 1,03 - 3,31) ou luxação com deslocamento (RR = 2,37; 1,36 - 4,12), reabsorção relacionada à reparação óssea (RR = 3,35; 1,17 - 9,55), reabsorção relacionada à infecção (RR = 7,55; 2,74 - 20,81) e a presença de necrose pulpar (RR = 2,35; 1,18 - 4,67). O tratamento endodôntico foi considerado fator de proteção (RR = 0,53; 0,36 - 0,77). Para o desfecho reabsorção desfavorável (RRR e RRI), a análise de regressão de Poisson multivariada indicou como fatores de risco trauma de tecido periodontal do tipo luxação (RR = 1,93; 1,20 - 3,09) e luxação com deslocamento (RR = 2,81; 1,80 - 4,38), traumas de tecido duro (RR = 1,94; 1,21 - 3,12) e ter coloração dental cinza ou marrom (RR = 1,46; 1,09 - 1,95). A calcificação pulpar foi considerada fator de proteção (RR = 0,51; 0,38 - 0,69). Conclui-se que a ocorrência de reabsorção radicular externa patológica em incisivos centrais superiores decíduos traumatizados é alta, e que as reabsorções relacionadas à reparação óssea e à infecção são desfavoráveis ao ciclo fisiológico destes dentes, porém o prognóstico melhora com o tratamento endodôntico. / Trauma in primary teeth is a common occurrence in childhood, and the pathological root resorption (PRR) is one of the sequelae, which may be observed in the traumatized tooth itself. The purpose of this historical cohort study was to evaluate the association between the occurrence of external root resorption and the premature loss of traumatized primary upper central incisors. One trained and calibrated examiner evaluated the dental records, photographs and radiographs of patients attended at the Research and Clinical Centre of Dental Trauma in Primary Teeth of FOUSP from 1998 to 2016. After inclusion and exclusion criteria, 521 dental records were evaluated. It was observed that 56.6% of the patients were males, 54.7% were less than 3 years of age and 30.7% had anterior open bite and/or overjet at the time of trauma. The study sample was composed of 803 traumatized primary upper central incisors, of which 69.2% suffered periodontal trauma. It was observed in 56 teeth (7%) physiological resorption, 138 teeth (17.2%) repair-related resorption (RRR), 163 teeth (20.3%) infection-related resorption (IRR) and 446 teeth (55.5%) expansion of dental sac-related resorption (EDSRR). The occurrence of pathological root resorption was 93% in the teeth included in this study. EDSRR presented the highest mean time between the occurrence of trauma and the diagnosis of resorption, and between the diagnosis of resorption and tooth loss, 32.3 months and 24.1 months, respectively. On the other hand, IRR presented the lowest averages 12.8 months and 5 months, respectively. The association between independent variables and outcomes was assessed after performance of Poisson regression analyses (regular or hierarchical model), which allowed the calculation of relative risk (RR) values and respective 95% confidence intervals. In relation to the premature tooth loss outcome, the multivariate Poisson regression analysis using the predefined hierarchical model indicated as risk factors: presence of anterior open bite and/or overjet (RR = 1.95; 1.20 - 3.18), periodontal trauma such as luxation (RR = 1.84; 1.03 - 3.31) or luxation with tooth displacement (RR = 2.37; 1.36 - 4.12), repairrelated resorption (RR = 3.35; 1.17 - 9.55), infection-related resorption (RR = 7.55; 2.74 - 20.81) and presence of pulp necrosis (RR = 2.35; 1.18 - 4.67). Endodontic treatment was considered a protection factor (RR = 0.53; 0.36 - 0.77). Regarding the desfavorable resorption outcome (RRR and IRR), the multivariate Poisson regression analysis indicated as risk factors periodontal trauma such as luxation (RR = 1.93; 1.20 - 3.09) and luxation with tooth displacement (RR = 2. 81; 1.80 - 4.38), hard tissue trauma (RR = 1.94; 1.21 - 3.12) and had grey or brown tooth colour (RR = 1.46; 1.09 -1.95). Pulp calcification was considered a protection factor (RR = 0.51; 0.38 -0.69). It is concluded that the occurrence of pathological external root resorption in traumatized primary upper central incisors is high, and repair-related and infection-related resorptions are unfavourable to the physiological cycle of these teeth, however the prognosis improves when endodontic treatment is performed.
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Associação entre a ocorrência de reabsorção radicular externa e a perda precoce de incisivos decíduos traumatizados: estudo de coorte histórico / Association between the occurrence of external root resorption and the premature loss of traumatized primary incisors: historical cohort study

Juliana Sayuri Kimura 11 September 2017 (has links)
O trauma em dentes decíduos é uma ocorrência comum na infância, sendo a reabsorção radicular patológica (RRP) uma das sequelas observadas no próprio dente traumatizado. A proposta deste estudo de coorte histórico foi avaliar a associação entre a ocorrência de reabsorção radicular externa e a perda precoce de incisivos centrais superiores decíduos traumatizados. Um examinador treinado e calibrado avaliou as fichas clínicas, fotografias e radiografias de prontuários de pacientes atendidos no Centro de Pesquisa e Atendimento de Traumatismos em Dentes Decíduos da FOUSP de 1998 a 2016. Após critérios de inclusão e exclusão, 521 prontuários foram analisados. Observou-se que 56,6% dos pacientes eram do sexo masculino, 54,7% tinham menos de 3 anos de idade e 30,7% tinham mordida aberta anterior e/ou sobressaliência no momento do trauma. A amostra deste estudo foi composta de 803 incisivos centrais superiores decíduos traumatizados, dos quais 69,2% sofreram trauma de tecido periodontal. Observou-se em 56 dentes (7%) reabsorção fisiológica, 138 (17,2%) reabsorção relacionada à reparação óssea (RRR), 163 (20,3%) reabsorção relacionada à infecção (RRI) e 446 (55,5%) reabsorção relacionada à expansão do folículo do sucessor permanente (RREXP). A ocorrência de reabsorção radicular patológica foi de 93% dos dentes incluídos neste estudo. A RREXP apresentou as maiores médias de tempo entre a ocorrência do trauma e o diagnóstico da reabsorção e entre o diagnóstico da reabsorção e a perda do dente, 32,3 meses e 24,1 meses, respectivamente. Já em contrapartida a RRI foi a que apresentou as menores médias 12,8 meses e 5 meses, respectivamente. A associação entre as variáveis independentes e os desfechos foram avaliadas usando análises de regressão de Poisson que permitiram o cálculo dos valores de risco relativo (RR) e respectivos intervalos de confiança de 95%. Em relação ao desfecho perda precoce, a análise de regressão de Poisson multivariada no modelo hierárquico pré-definido indicou como fatores de risco a presença de mordida aberta e/ou sobressaliência (RR = 1,95; 1,20 - 3,18), traumas de tecido periodontal do tipo luxação (RR = 1,84; 1,03 - 3,31) ou luxação com deslocamento (RR = 2,37; 1,36 - 4,12), reabsorção relacionada à reparação óssea (RR = 3,35; 1,17 - 9,55), reabsorção relacionada à infecção (RR = 7,55; 2,74 - 20,81) e a presença de necrose pulpar (RR = 2,35; 1,18 - 4,67). O tratamento endodôntico foi considerado fator de proteção (RR = 0,53; 0,36 - 0,77). Para o desfecho reabsorção desfavorável (RRR e RRI), a análise de regressão de Poisson multivariada indicou como fatores de risco trauma de tecido periodontal do tipo luxação (RR = 1,93; 1,20 - 3,09) e luxação com deslocamento (RR = 2,81; 1,80 - 4,38), traumas de tecido duro (RR = 1,94; 1,21 - 3,12) e ter coloração dental cinza ou marrom (RR = 1,46; 1,09 - 1,95). A calcificação pulpar foi considerada fator de proteção (RR = 0,51; 0,38 - 0,69). Conclui-se que a ocorrência de reabsorção radicular externa patológica em incisivos centrais superiores decíduos traumatizados é alta, e que as reabsorções relacionadas à reparação óssea e à infecção são desfavoráveis ao ciclo fisiológico destes dentes, porém o prognóstico melhora com o tratamento endodôntico. / Trauma in primary teeth is a common occurrence in childhood, and the pathological root resorption (PRR) is one of the sequelae, which may be observed in the traumatized tooth itself. The purpose of this historical cohort study was to evaluate the association between the occurrence of external root resorption and the premature loss of traumatized primary upper central incisors. One trained and calibrated examiner evaluated the dental records, photographs and radiographs of patients attended at the Research and Clinical Centre of Dental Trauma in Primary Teeth of FOUSP from 1998 to 2016. After inclusion and exclusion criteria, 521 dental records were evaluated. It was observed that 56.6% of the patients were males, 54.7% were less than 3 years of age and 30.7% had anterior open bite and/or overjet at the time of trauma. The study sample was composed of 803 traumatized primary upper central incisors, of which 69.2% suffered periodontal trauma. It was observed in 56 teeth (7%) physiological resorption, 138 teeth (17.2%) repair-related resorption (RRR), 163 teeth (20.3%) infection-related resorption (IRR) and 446 teeth (55.5%) expansion of dental sac-related resorption (EDSRR). The occurrence of pathological root resorption was 93% in the teeth included in this study. EDSRR presented the highest mean time between the occurrence of trauma and the diagnosis of resorption, and between the diagnosis of resorption and tooth loss, 32.3 months and 24.1 months, respectively. On the other hand, IRR presented the lowest averages 12.8 months and 5 months, respectively. The association between independent variables and outcomes was assessed after performance of Poisson regression analyses (regular or hierarchical model), which allowed the calculation of relative risk (RR) values and respective 95% confidence intervals. In relation to the premature tooth loss outcome, the multivariate Poisson regression analysis using the predefined hierarchical model indicated as risk factors: presence of anterior open bite and/or overjet (RR = 1.95; 1.20 - 3.18), periodontal trauma such as luxation (RR = 1.84; 1.03 - 3.31) or luxation with tooth displacement (RR = 2.37; 1.36 - 4.12), repairrelated resorption (RR = 3.35; 1.17 - 9.55), infection-related resorption (RR = 7.55; 2.74 - 20.81) and presence of pulp necrosis (RR = 2.35; 1.18 - 4.67). Endodontic treatment was considered a protection factor (RR = 0.53; 0.36 - 0.77). Regarding the desfavorable resorption outcome (RRR and IRR), the multivariate Poisson regression analysis indicated as risk factors periodontal trauma such as luxation (RR = 1.93; 1.20 - 3.09) and luxation with tooth displacement (RR = 2. 81; 1.80 - 4.38), hard tissue trauma (RR = 1.94; 1.21 - 3.12) and had grey or brown tooth colour (RR = 1.46; 1.09 -1.95). Pulp calcification was considered a protection factor (RR = 0.51; 0.38 -0.69). It is concluded that the occurrence of pathological external root resorption in traumatized primary upper central incisors is high, and repair-related and infection-related resorptions are unfavourable to the physiological cycle of these teeth, however the prognosis improves when endodontic treatment is performed.

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