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Na contra-mão da leiSardá, Juliana 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas.Programa de Pós-graduação em História / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
213670.pdf: 1357203 bytes, checksum: 68cf52dac271d77edb70f158da1f2b91 (MD5) / A passagem do século XIX para o XX esteve marcada no Brasil por profundas transformações políticas, sociais e econômicas, motivadas por uma série de fatores como abolição da escravatura, Proclamação da República, imigração, crescimento urbano. Essa nova configuração urbana suscitou uma série de reformulações na paisagem urbana e na forma de pensar o país. Assim surgiu o ideário de uma modernidade a ser alcançada e que colocaria a nação nos rumos do "progresso" e da "civilização". Diante disso, a presente pesquisa buscou investigar de que forma os habitantes de Florianópolis foram reconstruindo seu cotidiano, especialmente aqueles considerados os desviantes da ordem que se tentava impor, como, por exemplo, prostitutas, presos, alcoólatras ou bebedores eventuais, jogadores, mendigos, alienados, menores, estrangeiros e pessoas que praticavam jogos e brincadeiras pelas ruas. A presença dessas pessoas na cidade se faz sentir, principalmente, através das constantes queixas e reclamações publicadas na imprensa exigindo a intervenção policial e do poder público. A atuação policial é então, freqüentemente solicitada na resolução das mais diversas questões urbanas, embora tivesse sua ação limitada em decorrência de um reduzido número de praças. Isso nos leva a crer que havia uma certa margem para que a população mantivesse seus modos de vida, resistisse ou recriasse seu cotidiano.
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