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Geologia, geomorfologia e paleontologia da margem pernambucana do Lago de Itaparica, Nordeste do BrasilFerreira, Bruno 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Lago de Itaparica situa-se no rio São Francisco, em Pernambuco compreende parte
dos municípios de Jatobá, Tacaratú, Petrolândia, Floresta, Itacuruba e Belém de São
Francisco, região que tem passado por várias transformações devido a construção do
complexo hidrelétrico e obras integração da bacia. Nessa região, realizou-se
mapeamentos geomorfológico, geológico e paleontológico, com objetivo de contribuir
com o entendimento da sedimentação quaternária e com o levantamento dos sítios
fossilíferos e diagnóstico paleontológico da região. A área está estruturada sobre a
transição de dois domínios geológicos bastante distintos, a Faixa de Dobramento Riacho
do Pontal e a Bacia Sedimentar do Jatobá. No mapeamento geomorfológico foram
identificadas quatro unidades morfoestruturais: 1) o Planalto Sedimentar do Jatobá
PSJ, apresentando cimeiras a 700 e 500m, encostas conservadas e dissecadas, colinas
onduladas e pedimentos esculpidos em rochas sedimentares; 2) Depressão
Sanfranciscana Sedimentar -DSS, com pedimentos esculpidos em rocha sedimentar; 3) a
Depressão Sanfranciscana Cristalina DSC, com maciços residuais, inselbergs e
pedimentos escalonados; 4) a planície de acumulação eólica, com dunas com morfologia
dissipada, parcialmente conservada e lençóis de areia e;. A sedimentação quaternária
apresenta-se de forma bem distinta nos diferentes domínios geológicos. Nos terrenos
cristalinos foram identificados depósitos coluviais, circundando inselbergues e maciços
residuais, e fluviais, na forma de terraços pouco expressivos. Na área sedimentar foram
descritos depósitos: a) eluviais, capeando o topo das elevações, derivados da
desagregação termomecânica dos arenitos das formações Tacaratú, Inajá e Sergi, que
formam o embasamento local ou são formas herdadas de climas mais úmidos; b)
coluviais, formados pela migração de materiais nas encostas que circundam as cimeiras,
desprovidas de cobertura vegetal em períodos de maior rigor climático na transição
Pleistoceno Holoceno; c) fluviais, pequenos terraços formados em áreas de topografia
moderadamente plana, por extravasamento lateral nas cheias do Holoceno tardio, com
idades LOE de 1.900 e 1.400 anos; d) eólicos, formados pela intensificação dos alísios de
sudeste, devido a mudanças na circulação atmosférica global e canalização dos ventos
na calha do São Francisco, com idades LOE variando de 57.000 anos, na base, 52.200
anos intermediário e 8.000 anos próximo ao topo, refletindo maior atividade eólica na
região durante a última glaciação. Foram mapeados 26 sítios paleontológicos, dos quais,
15 são novas ocorrências, em formações geológicas do Devoniano (Invertebrados e
Icnofósseis da Formação Inajá), Jurássico (Vertebrados e Icnofósseis da Formação
Aliança, e troncos de coníferas da Formação Sergí) e mamíferos do Pleistoceno
preservados em depósitos de tributários do Rio São Francisco e em tanques
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Bacia do Riacho Pioré-PE: análise morfotectônica e morfoestratigráficaMissura, Ronaldo 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A pesquisa em tela visou compreender os aspectos morfotectônicos e morfoestratigráficos da Bacia do Riacho Pioré instalada no setor nordeste do Planalto Sedimentar da Bacia do Jatobá, no sertão pernambucano. Para análise morfotectônica da bacia foram utilizadas varias técnicas de morfometria do relevo: isobase, índice de concentração de rugosidade, rugosidade do relevo, gradiente hidráulico, índice de relação declividade extensão, perfil longitudinal, concentração de fotolineamentos e fraturas e padrões de drenagem. Com base nos dados obtidos a partir dessas técnicas, se efetuou uma correlação entre esses dados e os padrões tectônicos descritos para área na literatura corrente. Esta correlação permitiu estabelecer a compartimentação morfotectônica em horst, grabens e hemigrabens. Estas estruturas se dispõe no sentido sudoeste-nordeste e crescem altimetricamente no sentido oeste-leste. Em uma estrutura em blocos escalonados onde foram identificados os seguintes compartimentos no sentido oeste- leste Horst da Falha de Ibimirim, Horst dos Campos, Graben do Moxotó, Graben do Frutuoso, Horst, do Quiri Dalho, Graben do Puiu, Horst do Moxotó, os Hemigrabens do Cumbe, Malhador e Ponta da Várzea, o Graben do Catimbau e o Horst da Falha de Jerusalém. Assim fica evidente a eficácia das técnicas de morfometria na identificação de compartimentos morfoestruturais. Em um desses compartimentos, o Graben do Puiu procedeu-se a análise morfoestratigráfica. Este compartimento por apresentar-se deprimido e encontrar-se praticamente perpendicular as duas principais bacias que drenam o reverso da cuesta, tornando-se um nível de base local, sendo preenchido pelos sedimentos transportados por esses canais, bem como, pelos aventais de colúvios que se formaram nas escarpas que limitam este compartimento, outro ponto de destaque trata-se da lagoa do Puiu onde se encontram interdigitados sedimentos lacustres, fluviais e coluviais que ocorreram na área e que estruturam os relevos hodiernos no seu entorno. Nosso objeto de análise morfoestratigráfica nesse sentido foram esses depósitos quaternários que ocorrem no entorno da lagoa no interior do graben do Puiu. A partir da análise e correlações destes depósitos pudemos compreender a dinâmica geomorfológica recente que ocorreu na área. Analisando os colúvios que ocorrem entre a margem direita da lagoa e a escarpa da falha do Quiri Dalho, em um trecho de aproximadamente 1 Km, onde foram observadas três gerações de colúvios que se estruturam em modelo de cascata Apresentando idades de 29.000AP ±7.500 AP, 17.500 ±3.800AP , 9.400 ±3.800AP e 4.100±1000AP, Os materiais da margem esquerda tratam de um colúvio com idade de 17.900±2.800AP, um pacote onde se interdigitam sedimentos coluviais , fluviais e lacustres, sendo obtido para o pacote lacustre a idade de 9.500±2.600 AP que marca o nível máximo de expansão da paleolagoa do Puiu, Os outros pontos tratam de colúvios datados em 26.200±4.100AP.A correlação entre essas datas e os principais eventos de umidificação ocorridos entre o final do Pleistoceno e início do Holoceno apresentou verificação relevante com Último Máximo Glacial, Youger Dryas, Transição Pleistoceno/Holoceno e Ótimo Climático do Holoceno. A partir do exposto fica evidente
a importância de áreas como o graben do Puiu no processo de formação, conservação e estocagem de sedimentos quaternários condicionados por compartimentos morfotectônicos.
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