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Sustentabilidade da Matriz EnergÃtica Brasileira. / Sustainability of the Brazilian Energy Matrix.Filomena NÃdia Rodrigues Bezerra 08 April 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A conjuntura energÃtica mundial vem experimentando alteraÃÃes, em virtude da disponibilidade dos recursos, das tecnologias implantadas, do custo de produÃÃo, das polÃticas adotadas pelos paÃses, bem como da quantidade de reservas existentes e, recentemente, da necessidade de migraÃÃo para fontes menos poluentes. Nessa perspectiva, o presente trabalho objetivou mensurar a evoluÃÃo da composiÃÃo e sustentabilidade econÃmica da Matriz EnergÃtica Brasileira, entre os anos de 1970 a 2014. De maneira especÃfica a pesquisa buscou: avaliar a evoluÃÃo da produÃÃo energÃtica brasileira no perÃodo de 1970 a 2014; aferir o comportamento da oferta de energia e dependÃncia externa energÃtica no Brasil e verificar o impacto da DependÃncia Externa de Energia sobre a evoluÃÃo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no perÃodo sob investigaÃÃo. Os dados utilizados na pesquisa foram de natureza secundÃria e analisados em nÃvel Brasil. Para estimar os Ãndices optou-se pela tÃcnica multivariada de AnÃlise Fatorial, com decomposiÃÃo em componentes principais. Diante dos resultados obtidos, observou-se que desde as crises do petrÃleo (1973 e 1979) a Matriz EnergÃtica Brasileira experimentou transformaÃÃes, com destaque para a inserÃÃo de fontes renovÃveis. Em contrapartida, houve uma reduÃÃo da produÃÃo de lenha, que em 1970 representava 64,2% das fontes renovÃveis, jà em 2014 teve uma participaÃÃo de apenas 9,1% da matriz renovÃvel. Para as fontes nÃo renovÃveis, destacaram-se o petrÃleo e o gÃs natural, que apesar dos incentivos para a reduÃÃo de fontes de origem fÃssil, apresentaram tendÃncia de crescimento de 1970 a 2014. Constatou-se que, durante 25 anos (1970-1995) e, em 24 anos (1970-1994), o Brasil nÃo apresentou um desempenho satisfatÃrio na produÃÃo e na oferta per capita energÃtica, respectivamente, apresentando elevada instabilidade ao longo do perÃodo. Entretanto, mesmo com o aumento na oferta energÃtica, a dependÃncia externa apresentou tendÃncia ascendente, com uma Taxa GeomÃtrica de Crescimento de 8,35% ao ano, atentando que mesmo com todos os investimentos alocados para alcanÃar a autossuficiÃncia energÃtica, a necessidade de importaÃÃo se manteve em ascendÃncia para suprir a demanda interna de energia. AlÃm disso, a pesquisa mostrou que um aumento de 0,1 unidade na dependÃncia externa aferida pelo IDEXT provoca, em mÃdia, uma reduÃÃo de 0,545 unidade do Ãndice do PIB brasileiro. Deste modo, a dependÃncia de importaÃÃo de energia causa efeito negativo na economia interna do paÃs, dificultando o crescimento do produto agregado. Diante dessa conjuntura, permite-se afirmar que a Matriz EnergÃtica Brasileira, entre os anos de 1970 e 2014, nÃo à sustentÃvel economicamente no quesito fornecimento energÃtico, havendo necessidade de importaÃÃo para suprir a demanda interna por este importante insumo de produÃÃo e de qualidade de vida. AlÃm disso, a dependÃncia externa crescente, tal como mensurada pelo IDEXT nesta pesquisa, provoca impactos negativos na formaÃÃo da riqueza do paÃs. / The world energy situation is undergoing changes due to the availability of resources, deployed technologies, the cost of production, the policies adopted by countries, and the amount of existing reserves and recently the need to move to cleaner sources. In this perspective, the present work aimed to measure the evolution of the composition and economic sustainability of the Brazilian energy matrix, between the years 1970 to 2014. In a specific way: to evaluate the evolution of Brazilian energy production in the period 1970 to 2014; assess the behavior of the energy supply and energy dependence on external in Brazil and check the impact of the index of external energy dependency (IDEXT) on the evolution of the Gross Domestic Product (GDP) in Brazil in the period under investigation. The data used in the study were of secondary nature and analyzed in level Brazil. To estimate the indices we opted for the multivariate technique of factorial analysis, with decomposition in main componentes. Considering the obtained results, it was observed that since the oil crises of (1973 and 1979) the Brazilian energy matrix experienced transformations, with emphasis to the insertion of renewable sources. In contrast, there was a reduction in the production of wood, which in 1970 accounted for 64.2% of renewable sources, already in 2014 had a share of just 9.1% of the matrix renewable. For non-renewable sources, stood out the oil and natural gas, which despite the incentives for the reduction of sources of fossil origin, the same presented a trend of growth from 1970 to 2014. It was found that, during 25 years (1970-1995) and in 24 years (1970-1994), Brazil has not presented a satisfactory performance in the production and supply of energy per capita, respectively, presenting high instability over the period. However, even with the increase in energy supply, the IDEXT presented upward trend, with a geometric rate of growth of 8.35%, considering that even with all the investment allocated to achieve the energy self-sufficiency, the need for import remained in ancestry to supply the domestic demand of energy. In addition, the survey showed that an increase of 0,1 unit in external dependence measured by IDEXT causes, in average, a reduction of 0.545 unit of the index in the Brazilian GDP. In this way, the dependence on energy imports cause negative effect in the internal economy of the country, making the product growth of aggregate. Faced with this situation, allows you to say that the Brazilian energy matrix, between the years 1970 and 2014, is not sustainable economically at delivering energy supply, and there is need for imports to meet the internal demand for this important production input and of quality of life. Moreover, the growing external dependence, as measured by IDEXT in this research, causes negative impacts in the formation of the wealth of the country.
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