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Os Spin-offs estudantis, suas dificuldades e a atuação da Universidade : estudo de múltiplos casos no Estado de SergipeSantos, Éder Danilo Bezerra dos 12 June 2013 (has links)
The university spin-off is an expression of how the knowledge acquired in the university may
have a practical application with benefits to the society. However, the literature on university
spin-offs have given increased attention to academic spin-offs, created by researchers, or have
brought generalist approaches that do not take into account the particular characteristics of the
student spin-offs, created by graduate students, so that we still know little about this type of
spin-off and on what role the university has in the creation of companies by these students.
More recently, it has been shown that newly graduated students outnumber teachers and
researchers in the number of businesses created, and are twice as likely to create new
businesses than faculty members of universities. Thus, this study sought to examine, based on
the stage model of Ndonzuau, Pirnay and Surlemont (2002), the creation process of
technology based student spin-offs, and to understand how the universities support these
companies in their difficult moments. We adopted a multiple case study as a research strategy,
and as units of analysis we chose six companies created by students from two universities of
the State of Sergipe that went through the incubation process. As sources of evidence,
information was gathered through semi-structured interviews with students entrepreneurs and
the university staff linked to their respective universities and incubators and to the technology
park of the state, as well as secondary data obtained from the companies and the Internet. The
main results highlight that student entrepreneurs identify business ideas through practical
activities such as internships while still in the university as students, and have as key
difficulties issues related to their youth, lack of experience and resources, and that the
university as the parent organization was present in all stages of the creation process of these
companies, although there is room for more interaction, especially when the nascent
companies become independent. / O spin-off universitário é uma expressão de como o conhecimento originado na universidade
pode ter uma aplicação prática com benefícios para a sociedade. No entanto, a literatura sobre
spin-offs universitários tem dado um enfoque maior aos spin-offs acadêmicos, criados por
pesquisadores, ou trazido abordagens generalistas que não levam em consideração as
características particulares dos spin-offs estudantis, criados por estudantes de graduação, de
modo que ainda se sabe pouco sobre esse tipo de spin-off e sobre qual papel a universidade
tem na criação de empresas por esses estudantes. Mais recentemente, têm-se demonstrado que
os estudantes recém-graduados superam professores e pesquisadores em número de empresas
criadas, e são duas vezes mais propensos a criarem novas empresas do que membros do corpo
docente das universidades. Assim, esta pesquisa buscou analisar, com base no modelo de
fases de Ndonzuau, Pirnay e Surlemont (2002), o processo de criação de spin-offs estudantis
de base tecnológica, e compreender como as universidades apoiam essas empresas em seus
momentos de dificuldade. Adotou-se o estudo de casos múltiplos como estratégia de pesquisa,
tendo como unidades de análise seis empresas criadas por estudantes de duas universidades do
Estado de Sergipe que passaram pelo processo de incubação. Como fontes de evidências,
foram utilizadas informações obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas com os
estudantes empreendedores e com gestores universitários ligados às suas respectivas
universidades e incubadoras e ao parque tecnológico do estado, além de dados secundários
obtidos nas empresas e na Internet. Como principais resultados, destacam-se que os
estudantes empreendedores identificam ideias para negócios por meio de atividades práticas
tais como estágios realizados ainda na condição de alunos, e têm como principais dificuldades
as questões relacionadas à pouca idade, experiência, e recursos, e que a universidade como
organização-mãe esteve presente em todas as fases do processo de criação dessas empresas,
apesar de existir espaço para mais interação, especialmente quando as empresas nascentes se
tornam independentes.
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