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Distribuição e intensidade de derrubadas de floresta causadas por vento na Amazônia em janeiro de 2005Araujo, Raquel Fernandes de 05 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A large number of blowdowns occurred in Amazonia in mid-January of 2005 when a squall
line traversed 4.6 million km2 of forest, propagating from SW to NE. This paper describes the
spatial distribution of blowdown forest damage and tree mortality across Amazonia attributed
to that event, considering disturbance patches > ~3 ha in size. In Landsat images, blowdowns
associated with the January 2005 squall line exhibit a distinct geometry. They are either
diffuse or have SW to NE directed lineaments. Thirty sample polygons were allocated across
the Amazon region, each containing 15,000 km2 of continuous forest. These were visually
inspected at 1:80,000 scale in Landsat TM RGB images (bands 5-4-3) from the 2005 dry
season. All blowdown footprints <~1y old and >~3 ha were recognized by spectral pattern
and geometry. After linear spectral unmixing with CLASLite, the disturbed pixels were
identified within each blowdown by a threshold of the pure vegetation fraction (≤85%) then
summed within each 15,000 km2 sample. The percent of forest damaged and attributed to this
single squall line was then interpolated between the 30 sample centroids. Based on field dates,
the mortality was estimate to the study area. As verified by field visits, diffuse blowdowns
observed on Landsat images were caused by January 2005 squall line. Damage was found to
be highly concentrated near Central Amazonia, not widespread. Nonetheless, blowdowns
attributed to this single squall line contributed over half of all annual blowdown area detected
in 30 samples across Amazonia for that year. The total number of dead trees in squall line
forest area was ~11 million trees. The major mortality occurred at Manaus region, with
~440,000 dead trees. Leaving a single Landsat scene out of the sample would cause a large
difference in the estimate of total damage. / Um grande número de distúrbios causados por vento (blowdowns) ocorreu na Amazônia em
janeiro de 2005, quando uma linha de instabilidade sentido sudoeste-nordeste percorreu 4,6
milhões de km2 de floresta. O presente trabalho descreve a distribuição espacial de dano
florestal e a mortalidade de árvores causadas por esse evento, considerando distúrbios maiores
que ~3 ha. Em imagens Landsat, blowdowns associados com a linha de instabilidade de
janeiro de 2005 exibiram uma geometria distinta. Eles podem ser difusos ou ter lineamentos
no sentido sudoeste-nordeste. Trinta amostras de ~15.000 km2 de floresta contínua foram
alocadas ao longo da região de passagem da linha de instabilidade. Essas foram inspecionadas
visualmente em uma escala de 1:80.000 em composições coloridas RGB 543 de imagens
Landsat TM da estação seca de 2005. Todos os blowdowns com idades menores que ~1 ano e
tamanho maior que 3 ha foram reconhecidos pelo padrão espectral e geometria. Depois de
realizado um modelo linear de mistura espectral usando o software CLASlite, os pixels de
dano foram classificados como blowdowns por meio de um limiar de fração de vegetação pura
(PV) menor ou igual a 85%. Os pixels de dano foram somados para cada amostra de ~15 mil
km2. A porcentagem de floresta danificada e atribuída à linha de instabilidade de janeiro de
2005 foi então interpolada entre os centróides das 30 amostras. A mortalidade foi estimada
para a área de estudo com base em dados de campo. Também com verificação em campo, foi
possível observar que os blowdowns atribuídos nas imagens como difusos foram causados
pela linha de instabilidade de janeiro de 2005. O dano atribuído a essa linha de instabilidade
esteve concentrado na região da Amazônia Central. No entanto, esse contribuiu com mais da
metade da área afetada nas 30 amostras analisadas para a Amazônia naquele ano. O número
de árvores mortas para a área de floresta por onde passou a linha de instabilidade foi de ~11
milhões. A maior mortalidade ocorreu na cena de Manaus, com ~440 mil árvores mortas. Se a
cena de Manaus fosse tirada da amostragem, haveria uma grande diferença na estimativa total
de dano.
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