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EvoluciÃn GeomorfolÃgica del estuario del rÃo jaguaribe/Cearà / EvoluÃÃo geomorfolÃgica da foz do rio jaguaribe/CearÃ

Maria de Lourdes Carvalho Neta 30 July 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo apresenta uma anÃlise das feiÃÃes geomorfolÃgicas e um diagnÃstico do quadro ambiental da desembocadura do rio Jaguaribe, o recurso hÃdrico de maior abrangÃncia e importÃncia no Estado do CearÃ. SÃo consideradas a planÃcie fluvial, a faixa de praia, os campos de dunas mÃveis e de dunas fixas, a planÃcie flÃvio-marinha e os tabuleiros costeiros. O recorte temporal analisado expÃe cerca de quarenta anos de evoluÃÃo â sÃo trabalhados os anos de 1968, 1988 e 2004. Os objetivos sÃo apresentar as mudanÃas geomorfolÃgicas e ambientais ocorridas entre esse perÃodo. As anÃlises dessas alteraÃÃes foram realizadas atravÃs da interpretaÃÃo visual de fotografias aÃreas na escala de 1:70.000 do ano de 1968, fotografias aÃreas na escala de 1:32.500 do ano de 1988 e imagens do satÃlite SPOT 5 e Quickbird, datadas do ano de 2004. As bacias hidrogrÃficas se comportam enquanto sistemas abertos, ou seja, com trocas de matÃria e energia, desse modo, qualquer interferÃncia indica respostas em algum ponto do sistema. As feiÃÃes geomorfolÃgicas da foz do rio Jaguaribe sÃo o resultado da dinÃmica fluvial, da dinÃmica litorÃnea e de maneira mais recente, no entanto, nÃo menos eficaz, da dinÃmica imposta pelos seres humanos que ao longo do tempo moldam e transformam tais feiÃÃes. O regime hidrolÃgico deste curso dâÃgua, bem como de todo o Estado, condicionado principalmente pela irregularidade das chuvas e pelas condiÃÃes geolÃgicas das Ãreas onde se situam as diversas bacias hidrogrÃficas, à do tipo intermitente. Ao longo de seu curso, vÃrias sÃo as obras instaladas em seu leito, na maioria barragens, na tentativa de perenizaÃÃo. Desde a dÃcada de 1980 com a abertura da vÃlvula do aÃude Ãros, o rio possui 2/3 do curso perenizado â sÃo mais de 300 km, atingindo cerca de 23 municÃpios. Atualmente sÃo mais de 50 barragens de grande, mÃdio e pequeno porte. Tais construÃÃes implicam em considerÃveis alteraÃÃes nas caracterÃsticas naturais do recurso hÃdrico. O barramento do fluxo natural do rio, no alto, mÃdio e/ou baixo cursos, inserido na polÃtica de gestÃo das Ãguas do Estado, alterou consideravelmente sua vazÃo na foz, que no inÃcio do sÃculo XX era de 200 mÂ/s, para menos de 40 mÂ/s nos dias atuais. No entanto, as modificaÃÃes nÃo cessam por aÃ, nÃo à apenas Ãgua que à barrada, hà tambÃm a interrupÃÃo do fluxo de sedimentos, o que acarreta em alteraÃÃes sedimentolÃgicas e geomorfolÃgicas. Associada a este processo de aÃudagem a partir da dÃcada de 1990, a atividade da carcinicultura se instala nesse ambiente, de forma indiscriminada, acarretando tambÃm alteraÃÃes geomorfolÃgicas e mudanÃas no quadro ambiental. As Ãreas ocupadas por manguezais e apicuns variaram de maneira considerÃvel, alÃm de a planÃcie litorÃnea da Ãrea, de maneira geral, apresentar-se uma tendÃncia à erosÃo na margem esquerda da foz do rio Jaguaribe e acumulaÃÃo em sua margem direita. / Esta disertaciÃn presenta un anÃlisis de las formas geomorfolÃgicas y una diagnosis del cuadro de lo ambiente de la desembocadura del rÃo Jaguaribe, el recurso hÃdrico de mÃs grande amplitud y importancia en el Estado de CearÃ. Se consideran la llanura fluvial, la faja playera, los campos de dunas movibles y de dunas fijas, la llanura flÃvio-maina y los tableros costeros. El recorte temporal analizado expone aproximadamente cuarenta aÃos de evoluciÃn â son trabajados los aÃos de 1968, 1988 y 2004. Los objetivos son presentar los cambios geomorfolÃgicos y ambientales ocurridos entre ese perÃodo. Los anÃlisis de esas alteraciones fueron cumplidos atravÃs de la interpretaciÃn visual de fotografÃas aereas en la escala de 1:70.000 del aÃo de 1968, fotografias areas en la escala de 1:32.500 del aÃo de 1988 y las imÃgenes del satÃlite SPOT 5 y Quickbird, datado del aÃo de 2004. Las cuencas hidrograficas se comportan como sistemas abiertos, con cambios de la materia y energÃa, de este modo, cualquier interferencia indica respuestas en um cierto punto del sistema. Las formas geomorfolÃgicas de la desembocadura del rÃo Jaguaribe son el resultado de la dinÃmica fluvial, la dinÃmica costera y de manera mÃs reciente, sin embargo, no menos eficaz, de la dinÃmica impuesta por los seres humanos, que a lo largo del tiempo moldean y transforman tales formas. El rÃgimen hidrolÃgico de este curso de agua, asà como de todo el Estado, condicionados principalmente por la irregularidad de las lluvias y por las condiciones geolÃgicas de las Ãreas donde son localizados las varias cuencas hidrogrÃficas, es del tipo intermitente. A lo largo del curso fluvial, varias son las obras instaladas, en la mayorÃa de las presas, en el esfuerzo del perenizaÃÃo. Desde la dÃcada de 1980 con la apertura de la vÃlvula del azud Ãros, el rÃo posee 2/3 del curso perenizado â son mÃs de 300 km, mientras alcanzando aproximadamente 23 distritos municipales. Ahora son mÃs de 50 azud de grande, media y pequeÃa carga. Tales construcciones implican en alteraciones considerables en las caracterÃsticas naturales del recurso hÃdrico. El presamento del flujo natural del rÃo, en el alto, el medio y/o bajo cursos, insertados en la polÃtica de gestiÃn de las aguas del Estado, modificaron considerablemente la desague en el estuario, que al principio del siglo XX eran de 200 mÂ/s, para menos de 40 mÂ/s en los dÃas actuales. Sin embargo, las modificaciones no cesan para allÃ, no es sÃlo agua que se obstruye, hay tambiÃn la interrupciÃn del flujo de sedimentos, quà carreta en el alteraciones sedimentolÃgicas y geomorfolÃgicas. Asociado a este proceso de presamento, el arranque en la dÃcada de 1990, de la actividad del carcinicultura establecida de una manera indistinta, tambiÃn carreteando alteraciones geomorfolÃgicas y cambios en el cuadro ambiental. Las Ãreas ocupadas para el crecimiento de mangles y apicuns variaron de una manera considerable, ademÃs la llanura costera del Ãrea, de una manera general, presenta una tendencia a la erosiÃn en el margen izquierdo de la desembocadura del rÃo Jaguaribe y acumulaciÃn en el margen correcto.
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Evolução geomorfológica da foz do rio jaguaribe/Ceará / Evolución Geomorfológica del estuario del río jaguaribe/Ceará

Carvalho Neta, Maria de Lourdes January 2007 (has links)
CARVALHO NETA, Maria de Lourdes. Evolução geomorfológica da foz do rio jaguaribe/Ceará. 2007. 125 f. Dissertação (Mestrado em geografia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-09T19:12:56Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_mlcarvalhoneta.pdf: 9340074 bytes, checksum: 91afa42fcf595b9559bc38a0777f47d7 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-06-16T17:48:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_mlcarvalhoneta.pdf: 9340074 bytes, checksum: 91afa42fcf595b9559bc38a0777f47d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-16T17:48:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_mlcarvalhoneta.pdf: 9340074 bytes, checksum: 91afa42fcf595b9559bc38a0777f47d7 (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta dissertação apresenta uma análise das feições geomorfológicas e um diagnóstico do quadro ambiental da desembocadura do rio Jaguaribe, o recurso hídrico de maior abrangência e importância no Estado do Ceará. São consideradas a planície fluvial, a faixa de praia, os campos de dunas móveis e de dunas fixas, a planície flúvio-marinha e os tabuleiros costeiros. O recorte temporal analisado expõe cerca de quarenta anos de evolução – são trabalhados os anos de 1968, 1988 e 2004. Os objetivos são apresentar as mudanças geomorfológicas e ambientais ocorridas entre esse período. As análises dessas alterações foram realizadas através da interpretação visual de fotografias aéreas na escala de 1:70.000 do ano de 1968, fotografias aéreas na escala de 1:32.500 do ano de 1988 e imagens do satélite SPOT 5 e Quickbird, datadas do ano de 2004. As bacias hidrográficas se comportam enquanto sistemas abertos, ou seja, com trocas de matéria e energia, desse modo, qualquer interferência indica respostas em algum ponto do sistema. As feições geomorfológicas da foz do rio Jaguaribe são o resultado da dinâmica fluvial, da dinâmica litorânea e de maneira mais recente, no entanto, não menos eficaz, da dinâmica imposta pelos seres humanos que ao longo do tempo moldam e transformam tais feições. O regime hidrológico deste curso d’água, bem como de todo o Estado, condicionado principalmente pela irregularidade das chuvas e pelas condições geológicas das áreas onde se situam as diversas bacias hidrográficas, é do tipo intermitente. Ao longo de seu curso, várias são as obras instaladas em seu leito, na maioria barragens, na tentativa de perenização. Desde a década de 1980 com a abertura da válvula do açude Óros, o rio possui 2/3 do curso perenizado – são mais de 300 km, atingindo cerca de 23 municípios. Atualmente são mais de 50 barragens de grande, médio e pequeno porte. Tais construções implicam em consideráveis alterações nas características naturais do recurso hídrico. O barramento do fluxo natural do rio, no alto, médio e/ou baixo cursos, inserido na política de gestão das águas do Estado, alterou consideravelmente sua vazão na foz, que no início do século XX era de 200 m³/s, para menos de 40 m³/s nos dias atuais. No entanto, as modificações não cessam por aí, não é apenas água que é barrada, há também a interrupção do fluxo de sedimentos, o que acarreta em alterações sedimentológicas e geomorfológicas. Associada a este processo de açudagem a partir da década de 1990, a atividade da carcinicultura se instala nesse ambiente, de forma indiscriminada, acarretando também alterações geomorfológicas e mudanças no quadro ambiental. As áreas ocupadas por manguezais e apicuns variaram de maneira considerável, além de a planície litorânea da área, de maneira geral, apresentar-se uma tendência à erosão na margem esquerda da foz do rio Jaguaribe e acumulação em sua margem direita. / Esta disertación presenta un análisis de las formas geomorfológicas y una diagnosis del cuadro de lo ambiente de la desembocadura del río Jaguaribe, el recurso hídrico de más grande amplitud y importancia en el Estado de Ceará. Se consideran la llanura fluvial, la faja playera, los campos de dunas movibles y de dunas fijas, la llanura flúvio-maina y los tableros costeros. El recorte temporal analizado expone aproximadamente cuarenta años de evolución – son trabajados los años de 1968, 1988 y 2004. Los objetivos son presentar los cambios geomorfológicos y ambientales ocurridos entre ese período. Los análisis de esas alteraciones fueron cumplidos através de la interpretación visual de fotografías aereas en la escala de 1:70.000 del año de 1968, fotografias areas en la escala de 1:32.500 del año de 1988 y las imágenes del satélite SPOT 5 y Quickbird, datado del año de 2004. Las cuencas hidrograficas se comportan como sistemas abiertos, con cambios de la materia y energía, de este modo, cualquier interferencia indica respuestas en um cierto punto del sistema. Las formas geomorfológicas de la desembocadura del río Jaguaribe son el resultado de la dinámica fluvial, la dinámica costera y de manera más reciente, sin embargo, no menos eficaz, de la dinámica impuesta por los seres humanos, que a lo largo del tiempo moldean y transforman tales formas. El régimen hidrológico de este curso de agua, así como de todo el Estado, condicionados principalmente por la irregularidad de las lluvias y por las condiciones geológicas de las áreas donde son localizados las varias cuencas hidrográficas, es del tipo intermitente. A lo largo del curso fluvial, varias son las obras instaladas, en la mayoría de las presas, en el esfuerzo del perenização. Desde la década de 1980 con la apertura de la válvula del azud Óros, el río posee 2/3 del curso perenizado – son más de 300 km, mientras alcanzando aproximadamente 23 distritos municipales. Ahora son más de 50 azud de grande, media y pequeña carga. Tales construcciones implican en alteraciones considerables en las características naturales del recurso hídrico. El presamento del flujo natural del río, en el alto, el medio y/o bajo cursos, insertados en la política de gestión de las aguas del Estado, modificaron considerablemente la desague en el estuario, que al principio del siglo XX eran de 200 m³/s, para menos de 40 m³/s en los días actuales. Sin embargo, las modificaciones no cesan para allí, no es sólo agua que se obstruye, hay también la interrupción del flujo de sedimentos, qué carreta en el alteraciones sedimentológicas y geomorfológicas. Asociado a este proceso de presamento, el arranque en la década de 1990, de la actividad del carcinicultura establecida de una manera indistinta, también carreteando alteraciones geomorfológicas y cambios en el cuadro ambiental. Las áreas ocupadas para el crecimiento de mangles y apicuns variaron de una manera considerable, además la llanura costera del área, de una manera general, presenta una tendencia a la erosión en el margen izquierdo de la desembocadura del río Jaguaribe y acumulación en el margen correcto.

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