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Perda auditiva progressiva e o desenvolvimento de linguagem: um estudo de caso

Coutinho, Juliana Wolfenson 31 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JULIANA WOLFENSON COUTINHO.pdf: 419997 bytes, checksum: dd4b877614f1288230fb0bcde56fad64 (MD5) Previous issue date: 2006-03-31 / The goal of the study was to identify and discuss variables, and the relationship among them, that played a significant role in the success in developing oral language of a hearing impaired teenager with progressive loss. The case was analyzed in two different perspectives: clinical and therapeutic considering language, audiological and school aspects and also the family perception of this process during the same period of time. Aiming at a thorough and profound description of the process, two different types of data were used: examination of the files and interviews with the patient and his family. The files were very useful to the understanding of Ro s history as perceived by the clinicians, including audiological exams, medical history, language reports and school progress. The interviews were semi-structured allowing for each member of the family to discuss how each step of the process was perceived. The results allowed for the identification of aspects related to success in the case of a progressive loss. The effective family involvement during the period that was analyzed and the partnership with the professionals of the intervention program seemed to have contributed enormously for the success in the development of oral language / Este trabalho teve como objetivo identificar e discutir os fatores e as relações entre eles que foram determinantes no processo de desenvolvimento da linguagem de um adolescente com deficiência auditiva progressiva com êxito na oralização. A análise do caso foi realizada tanto na perspectiva clínico-terapêutica da audição, linguagem e percurso escolar do sujeito da pesquisa (Ro), quanto a partir das vivências dele e de seus familiares. Com a finalidade de retratar o processo da forma mais completa e profunda possível, recorremos a dois tipos de coleta de dados: levantamento de prontuários e entrevistas com o paciente e seus familiares. A análise dos prontuários buscou esclarecer a trajetória fonoaudiológica e a história de Ro na perspectiva das terapeutas. Foram observados dados de avaliação audiológica, visando caracterizar a perda auditiva, dados de linguagem, histórico médico e escolar descritos nos relatórios anuais. Quanto às entrevistas, a técnica utilizada foi a semi-dirigida, sendo que a análise desse material buscou a história de Ro a partir do olhar da família e dele mesmo, enfatizando como cada momento do processo de tratamento foi vivido por eles. Assim, a partir dos dados colhidos nos prontuários e nas entrevistas, este estudo permitiu a explicitação das particularidades envolvidas em um caso de perda auditiva progressiva. A presença efetiva da família durante todo o percurso de vida do paciente e a parceria com os profissionais envolvidos no programa de intervenção parecem ter contribuído enormemente para o êxito no desenvolvimento da linguagem
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Interações e desenvolvimento da linguagem oral em crianças na creche: uma abordagem histórico-cultural

Nogueira, Arlene Araujo 08 April 2016 (has links)
Submitted by Sáboia Nágila (nagila.saboia01@gmail.com) on 2016-07-25T19:37:10Z No. of bitstreams: 1 Tese-Arlene Araujo Nogueira.pdf: 8227777 bytes, checksum: 7744d770e72fcc52d8c81e89659feceb (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-07-29T13:01:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-Arlene Araujo Nogueira.pdf: 8227777 bytes, checksum: 7744d770e72fcc52d8c81e89659feceb (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-07-29T13:03:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-Arlene Araujo Nogueira.pdf: 8227777 bytes, checksum: 7744d770e72fcc52d8c81e89659feceb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-29T13:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-Arlene Araujo Nogueira.pdf: 8227777 bytes, checksum: 7744d770e72fcc52d8c81e89659feceb (MD5) Previous issue date: 2016-04-08 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Understanding the process of oral language development in the first years of life is essential to qualify the pedagogical work in a nursery. The Historical-Cultural Theory emphasizes that the development of oral language and the child's communication activity – as well as all kinds of human mental functions development – are not natural process, but socially mediated. It is up to the adult in charge of education the development of activities that intentionally promote the child interaction. Doing so, communication is set as a necessity, promoting development. Thus, one could ask: how is the development of oral language in early childhood according to historical and cultural perspective? How do the adult-child and child-child interactions interfere with the development of oral language of children in day care situation? How can the pedagogical work in the nursery provide significant verbal interactions? With the purpose of understanding the development process of oral language in early childhood stage, according to the assumptions of Historical-Cultural Theory; besides knowing the influence of adult-child child-child interactions for the development of oral language of children in day care situation; and also with the aim of bringing to the light how pedagogical work in day care can contribute to any significant verbal interactions between children and adults, so, these were the reasons why this research has been conducted. In fact, it is part of the Research Line number 3 – Training and Praxis of the educator before the Amazonian Challenges in the Post-Graduation Program Studies in Education of the Federal University of Amazonas. Three teachers and seven children of one and two years of age were the subjects of this research, held in a nursery called Creche Municipal Maria Ferreira Bernardes, in 2014, in Manaus-AM. The research focused on the development of oral language of young children in an interactive daycare context, based on the theoretical and methodological contributions of the Historical-Cultural Theory, according to which the higher mental functions of humans arise both from the close relationship between biological factors inherent of mankind, and cultural factors, built throughout human history – idea published by L. S. Vygotsky, its principal representative. The empirical knowledge was acquired through participatory observations of everyday life, with the support of photographs, video recordings and records in fieldwork notebook; and also by semi-structured interviews and formative meetings with the teachers. The systematization of data enabled to group the interactive situations experienced by children and their teachers – which have revealed the emergence of oral language – in two categories: 1) direct communication Interactions: through communicative activities whose reasons were personal, based on emotional communication; and 2) communicative interactions mediated by objects: a communicative activity, based on the practice of situations involving manipulation of objects. After analyzing the empirical categories, one could note that the activities proposed by the teachers and the interactions between child-child and adult-child, in the nursery, potentiate the communicative activity of children and the development of oral language, according to the theoretical assumptions of Vygotsky and his collaborators. While we recognize that children build each other interactions that carry rich meanings and produce language, we emphasize the mediating role of teachers in these moments and intentional organization of interactive experiences that promote oral language. Besides that, discussion groups with teachers about oral language development enable the expansion of references to think about the pedagogical activity, confirming the potential of formative research. / Compreender como se dá o desenvolvimento da linguagem oral na primeira infância é fundamental para qualificar o trabalho pedagógico na creche. A Teoria Histórico-Cultural preconiza que o desenvolvimento da linguagem oral e da atividade de comunicação da criança, como ademais todo o desenvolvimento das funções psíquicas humanas, não é um processo natural, mas socialmente mediado. Cabe, pois, ao adulto que educa, promover atividades que intencionalmente coloquem a criança em interação, de modo que a comunicação se configure como uma necessidade, mobilizando o desenvolvimento. Dessa forma, indagamos: de que maneira ocorre o desenvolvimento da linguagem oral na primeira infância segundo a perspectiva histórico-cultural?; como as interações adulto-criança e criança-criança interferem no desenvolvimento da linguagem oral das crianças em situação de creche?; como o trabalho pedagógico na creche pode propiciar interações verbais significativas? Com os objetivos de compreender o processo de desenvolvimento da linguagem oral na etapa da primeira infância, de acordo com os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural; conhecer a influência das interações adulto-criança e criança-criança para o desenvolvimento da linguagem oral das crianças em situação de creche; e elucidar como o trabalho pedagógico na creche pode contribuir para que ocorram interações verbais significativas entre crianças e adultos, realizamos este trabalho, que insere-se na Linha de Pesquisa 3 – Formação e Práxis do(a) Educador(a) Frente aos Desafios Amazônicos do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas. Foram sujeitos da pesquisa três professoras e sete crianças de um a dois anos de idade, matriculadas na Creche Municipal Maria Ferreira Bernardes, em 2014, em Manaus-AM. A investigação enfoca o desenvolvimento da linguagem oral da criança pequena no contexto interativo da creche, fundamentando-se nos aportes teóricos e metodológicos da Teoria Histórico-Cultural, segundo a qual as funções psíquicas superiores dos seres humanos surgem da estreita relação entre os fatores biológicos caraterísticos do homem e os fatores culturais, construídos ao longo da história humana – ideia apregoada por L. S. Vigotski, seu principal representante. A construção dos dados empíricos se deu por intermédio de observações participativas do cotidiano, com o apoio de fotografias, videogravações e registros em caderno de campo; entrevistas semiestruturadas e encontros formativos com as professoras. A sistematização dos dados possibilitou agrupar as situações interativas vivenciadas entre as crianças e suas professoras – que revelam a emergência da linguagem oral – em duas categorias: 1) Interações comunicativas diretas: atividade comunicativa cujos motivos são pessoais, baseada na comunicação emocional; e 2) Interações comunicativas mediadas por objetos: atividade comunicativa de natureza prática-situacional, apoiada na manipulação dos objetos. A análise das categorias empíricas permitiu notar que as atividades propostas pelas professoras e as interações criança-criança e adulto-criança, na creche, potencializam a atividade comunicativa das crianças e o desenvolvimento de sua linguagem oral, de acordo com os pressupostos teóricos de Vigotski e seus colaboradores. Apesar de reconhecermos que as crianças constroem entre si interações que portam ricos significados e produzem linguagem, enfatizamos o papel mediador das professoras nesses momentos e na organização intencional de vivências interativas promotoras da linguagem oral. Além disso, os grupos de discussão com as professoras a respeito do desenvolvimento da linguagem oral possibilitam a ampliação de referências para pensar a atividade pedagógica, atestando o potencial formativo da pesquisa.

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