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Que mergulho! O espaço vertiginoso da subjetividade feminina do livro/filme As Horas

TAVARES, Ana Adelaide Peixoto 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3763_1.pdf: 7617244 bytes, checksum: c0ec3891655fb0077f546c40a98ee1b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O romance As Horas (Michael Cunningham), adaptado para o cinema com o mesmo título , por Stephen Daldry, ilustra bem uma tendência contemporânea de criação artística em que um texto é construído a partir de outr(os) já famos(os), questionandose aspectos de originalidade e considerandose características onde se incluem a fragmentação, a colagem, e a paródia. O objetivo dessa pesquisa é analisar o romance e o filme As Horas, tendo como foco o espaço vertiginoso da subjetividade feminina; subjetividade esta que possui um sujeito fragmentado e deslocado do seu papel histórico. Como parte desse percurso acadêmico, foi preciso também fazer um mergulho em subtemas como: a inadequação das mulheres frente ao seu cotidiano, suas escolhas e sentimentos de incompletude. Assim, o presente trabalho propõese a ler As Horas não somente como uma reescritura de Mrs. Dalloway (Virginia Woolf), mas também como um gesto em direção a um impulso estético pósmoderno e à uma mulher contemporânea, cujas novas possibilidades de articulações, através do eco das personagens pelas décadas afora e das ressonâncias dos novos sujeitos, se desdobram numa Mrs. Dalloway que transcende às páginas. Lançase assim, um novo olhar quanto ao tema recorrente de Woolf Um dia comum na vida de uma mulher

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