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Estudos experimentais sobre cisalhamento em vigas de concreto auto adensável variando-se a altura e a taxa de armadura longitudinal / Experimental studies on shear in self compacting concrete beams by varying beam depth and longitudinal reinforcement ratio

Teodoro, Heitor Ventura 03 May 2013 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-23T21:53:02Z No. of bitstreams: 2 Teodoro, Heitor Ventura-2013-dissertação.pdf: 6084667 bytes, checksum: b26199be68bda57d4b41ddf4644616e7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-23T21:54:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Teodoro, Heitor Ventura-2013-dissertação.pdf: 6084667 bytes, checksum: b26199be68bda57d4b41ddf4644616e7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-23T21:54:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Teodoro, Heitor Ventura-2013-dissertação.pdf: 6084667 bytes, checksum: b26199be68bda57d4b41ddf4644616e7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-05-03 / This study presents the results of an experimental research on shear in self compacting concrete beams. The influence of beam depth and longitudinal reinforcement ratio in beams was evaluated and results compared with similar beams cast with conventional concrete beams. Cracking, deformations in compression strut, vertical displacements, reinforcement deformation and load failure and failure mode were evaluated. Sixteen 1000 mm long beams with a 150 mm cross sectional width were tested. Eight beams were cast with self compacting concrete and eight with conventional concrete. Both were designed for a concrete fck = 25 MPa. The longitudinal reinforcement of each beam was design to ensure shear failure. Each group consisted of eight beams with four beams had a longitudinal reinforcement ratio of 1.3% and beam depths of 20 cm, 25 cm, 30 cm and 35 cm in height, and the other four beams had longitudinal reinforcement ratio of 2,3% with the same beam depths. The beams were instrumented with seven LVDT's, five of which were positioned to read vertical displacements and the other two were glued on the side of the beam for measuring crack width and displacements in the compression strut. Four strain gages used in the beam’s longitudinal and transverse reinforcement. The beams were tested to failure with a concentrated load at midspan. The results showed that all the beams failed by crushing of the concrete compression zone above the shear crack. Overall, conventional concrete beams ultimate loads were between 9% and 18% greater than those obtained with the self compacting concrete beams, and the difference was slightly higher in the beams with 1.3% of longitudinal reinforcement ratio. This increased resistance of conventional concrete beams was due to greater aggregate interlock which occurs due to the greater number and larger maximum aggregate size in conventional concrete. Interlock mechanism was also responsible for the largest width of diagonal cracks in conventional concrete beams, on average 21% higher than in self compacting concrete beams, and the ratio between higher ultimate load and load at the first diagonal crack, on average 28% higher. The largest diagonal crack width led the transverse reinforcement of the conventional concrete beams to deform, on average, 64% more than the self compacting concrete beams. All three standards considered (NBR 6118:2007, Eurocode and ACI 318:2011 2:2003) were conservative and underestimated the ultimate shear load, mainly by the fact that in none of them take into account the arching action, which occurs in beams with ratio a/d < 2.5. The average ultimate loads of the beams were 73.1% higher than those calculated by the standards. / Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa experimental sobre cisalhamento em vigas de concreto auto adensável. Foi avaliada a influência da altura da viga e da taxa de armadura longitudinal em vigas e feita uma comparação de resultados com vigas de concreto convencional abordando fissuração, deslocamentos na biela de compressão, deslocamentos verticais, deformação nas armaduras e carga e modo de ruptura. Foram ensaiadas dezesseis vigas com 1000 mm de comprimento e 150 mm de base, sendo que oito vigas foram de concreto auto adensável e oito de concreto convencional. Ambos os concretos foram projetados para um fck = 25 MPa. A armadura longitudinal de cada uma das vigas foi dimensionada pra garantir que houvesse ruptura por cisalhamento. Cada grupo de oito vigas era composto por quatro vigas com taxa de armadura longitudinal de 1,3%, que tinham alturas de 20 cm, 25 cm, 30 cm e 35 cm, e quatro vigas com taxa de armadura longitudinal de 2,3%, com as mesmas alturas. As vigas foram instrumentadas com sete LVDT’s, sendo que cinco foram posicionados para leitura de deslocamentos verticais e os outros dois foram colados na face lateral da viga para medição da largura de fissuras e de deslocamentos na biela de compressão, e quatro extensômetros elétricos, sendo que dois foram colados na armadura transversal e os outros dois na armadura longitudinal. As vigas foram ensaiadas de uma só vez até a ruptura com uma carga concentrada no meio do vão entre apoios. Os resultados mostraram que todas as vigas romperam por esmagamento do bordo comprimido acima da fissura de cisalhamento. Em geral, as vigas de concreto convencional tiveram cargas de ruptura entre 9% e 18% maiores que as vigas de concreto auto adensável, sendo que a diferença foi ligeiramente maior nas vigas que tinham 1,3% de taxa de armadura longitudinal. Esta maior resistência das vigas de concreto convencional foi atribuída ao maior mecanismo de intertravamento entre agregados graúdos destas vigas, que ocorre devido ao maior número e maior dimensão máxima característica dos agregados. O mecanismo de intertravamento entre agregados também foi o responsável pela maior largura de fissuras diagonais nas vigas de concreto convencional, em média 21% maior que nas vigas de concreto auto adensável, e pela maior relação entre carga de ruptura e carga de surgimento da primeira fissura diagonal, sendo em média 28% maior. A maior largura de fissuras diagonais fez com que a armadura transversal das vigas de concreto convencional deformasse em média 64% mais do que as vigas de concreto auto adensável. Todas as três normas consideradas (NBR 6118:2007, ACI 318:2011 e EUROCODE 2:2003) foram conservadoras e subestimaram a carga de ruptura devido ao esforço cortante, principalmente pelo fato de que em nenhuma delas é levada em consideração a ação de arco, que ocorre em vigas com relação a/d < 2,5. Em média, as cargas de ruptura das vigas foram 73,1% maior que as calculadas pelas normas.

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