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Efeitos da dieta hipoproteica-hiperglicídica sobre o metabolismo desiodativo e as ações periféricas dos hormônios tireóideosMezaroba, Deise Fátima 30 April 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-18T21:12:08Z
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Previous issue date: 2015-04-30 / CAPES / A dieta hipoproteica-hiperglicídica (LPHC), administrada a ratos machos por 15 ou 45 dias, logo após o desmame, altera vários parâmetros metabólicos e hormonais. Sabe-se também que os hormônios produzidos pela glândula tireoide têm um papel fundamental a nível tecidual para a manutenção da homeostase do organismo. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da dieta LPHC a longo prazo e da troca da dieta LHPC por dieta balanceada sobre o metabolismo desiodativo em diferentes tecidos, assim como algumas das ações atribuídas aos hormônios tireóideos. Ratos Wistar machos (~100g) foram randomicamente divididos em grupos conforme segue: 1) controles - alimentados com uma dieta com 17% de proteínas e 63% de carboidratos por 45 dias (C45); 2) LPHC - alimentados com dieta contendo 6% de proteínas e 74% de carboidratos por 45 dias (LPHC45) e; 3) reversão - alimentados por 15 dias com a dieta LPHC e por mais 30 dias com a dieta controle (R) (ANOVA-1 via; p<0,05). A quantificação da concentração do hormônio tireoestimulante no sangue dos animais do grupo R mostrou um aumento de 11,7% e 11,6%, se comparado ao grupo C45 e ao grupo LPHC45, respectivamente (C45: 8439,58 ± 59,46; LPHC45: 8448,06 ± 105,86; R: 9428,39 ± 48,96 pg/mL). A análise da expressão proteica da iodotironina desiodase 1 em fígado, rins e tireoide e da iodotironina desiodase 2 em tecido adiposo marrom, músculos extensor digital longo e sóleo, hipotálamo e hipófise mostrou alteração somente no fígado do grupo LPHC45, com aumento de 17,38% da isoforma 1, em relação aos animais controles. Este grupo também apresentou aumento de 27,02% no conteúdo do receptor hepático para hormônio tireóideo β1, comparando-se ao grupo C45. A avaliação do perfil lipídico de jejum mostrou redução do colesterol total (C45: 97,35 ± 7,87; LPHC45: 65,41 ± 4,78; R: 94,32 ± 5,25 mg/dL), colesterol HDL (C45: 56,58 ± 3,90; LPHC45: 36,74 ± 1,28; R: 54,21 ±
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4,30 mg/dL), colesterol VLDL (C45: 22,92 ± 1,44; LPHC45: 15,89 ± 1,50; R: 22,07 ± 1,70 mg/dL) e triglicerídeos (C45: 114,61 ± 7,18; LPHC45: 79,46 ± 7,49; R: 110,36 ± 8,48 mg/dL) nos animais submetidos à dieta LPHC por 45 dias. A expressão hepática da enzima 7α-hidroxilase e da proteína de ligação ao elemento de resposta aos esteróis aumentou 43,96% e 36,27%, respectivamente, no grupo LPHC45, quando comparadas ao grupo C45. A atividade das enzimas málica (C45: 85,92 ± 9,01; LPHC45: 171,63 ± 14,98; R: 159,09 ± 13,16 nmol.mg prot-1.min-1) e ATP-citrato liase (C45: 290,88 ± 11,57; LPHC45: 444,98 ± 20,79; R: 386,75 ± 23,47 nmol.mg prot-1.min-1) foi maior nos grupos LPHC45 e R, em relação ao grupo C45. A análise conjunta destes dados demonstra que a dieta hipoproteica-hiperglicídica administrada por 45 dias leva a alterações no metabolismo desiodativo hepático, modulando o perfil lipídico e que talvez possam resultar em um futuro quadro de esteatose hepática. / The low-protein, high-carbohydrate diet (LPHC) administered to male rats for 15 or 45 days after weaning, change various metabolic and hormonal parameters. It is also known that the hormones produced by the thyroid gland have a key role to tissue level to maintain body’s homeostasis. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of the LPHC diet long-term and exchange of LHPC diet for balanced diet on the deiodinative metabolism in different tissues, as well as some of the actions attributed to thyroid hormone. Male Wistar rats (~100g) were randomly divided into the following groups: 1) controls - fed a diet containing 17% protein and 63% carbohydrates for 45 days (C45 group); 2) LPHC - fed a diet containing 6% protein and 74% carbohydrates for 45 days (LPHC45 group), and 3) reversal - fed for 15 days with LPHC diet and for 30 days with the control diet (R group) (ANOVA-one way; p<0.05). The quantification of the concentration of thyroid-stimulating hormone in the blood of the animals of the R group showed an increase of 11.7% and 11.6%, compared with the C45 group and LPHC45 group, respectively (C45: 8439.58 ± 59.46; LPHC45: 8448.06 ± 105.86; R: 9428.39 ± 48.96 pg/mL). Analysis of protein expression of iodothyronine deiodinase 1 in liver, kidney and thyroid, and protein expression of iodothyronine deiodinase 2 in brown adipose tissue, long digital extensor and soleus muscles, hypothalamus, and pituitary only showed alteration in liver of the LPHC45 group, with an increase of 17.38% in the isoform 1, compared with the control animals. This group also showed an increase of 27.02% in the content of liver receptor for thyroid hormone β1 compared with the C45 group. The fasting lipid profile showed a reduction in total cholesterol (C45: 97.35 ± 7.87; LPHC45: 65.41 ± 4.78; R: 94.32 ± 5.25 mg/dL), in HDL cholesterol (C45: 56.58 ± 3.90; LPHC45: 36.74 ± 1.28, R: 54.21 ± 4.30 mg/dL), in VLDL (C45: 22 92 ± 1.44; LPHC45: 15.89 ± 1.50; R: 22.07 ± 1.70 mg/dL),
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and triglycerides (C45: 114.61 ± 7.18; LPHC45: 79.46 ± 7 49; R: 110.36 ± 8.48 mg/dL) in animals subjected to LPHC diet for 45 days. The hepatic expression of 7α-hydroxylase enzyme and the binding protein sterol response element had an increase of 43.96% and 36.27%, respectively, in LPHC45 group when compared with the C45 group. The activity of malic enzyme (C45: 85.92 ± 9.01; LPHC45: 171.63 ± 14.98; R: 159.09 ± 13.16 nmol.mg prot-1 .min-1) and ATP-citrate lyase (C45: 290.88 ± 11.57; LPHC45: 444.98 ± 20.79; R: 386.75 ± 23.47 nmol.mg prot-1 .min-1) was higher in LPHC45 and R groups, compared with C45 group. The analysis of these data shows that the low-protein, high-carbohydrate diet administered for 45 days leads to alterations in hepatic deiodinative metabolism by modulating the lipid profile and that may perhaps result in a future framework of hepatic steatosis.
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Avaliação da tolerância à glicose, sensibilidade à insulina e parâmetros oxidativos em ratos submetidos à restrição proteicaFinger, Larissa 29 August 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-09-15T15:03:15Z
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Previous issue date: 2014-08-29 / CAPES / A redução na ingestão de proteínas e aumento na ingestão de carboidratos perfaz um padrão alimentar muito presente no estilo de vida atual da população mundial e está associado à incidência de patologias tais como diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, entre outras. A ingestão de quantidades insuficientes de proteínas também está associada ao desenvolvimento de estresse oxidativo, o que contribui para o estabelecimento de lesões teciduais que podem culminar em prejuízo funcional de diversos órgãos. Diante destes fatos, o nosso objetivo foi investigar os possíveis danos renais decorrentes da administração da dieta hipoproteica-hiperglicídica a ratos no início da fase de crescimento. Ratos Wistar machos (~30 dias e 100g) foram divididos nos grupos: 1) Controle, alimentado com uma dieta com 17% de proteína e 63% de carboidrato por 15 (C15) ou 45 dias (C45); 2) LPHC, ratos alimentados com uma dieta contendo 6% de proteína e 74% de carboidrato por 15 (LPHC15) ou 45 dias (LPHC45) e 3) reversão, alimentados por 15 dias com a dieta LPHC e por mais 30 dias com a dieta controle (R45). A tolerância à glicose (GTT) foi avaliada pelas áreas sob as curvas (AUC) glicêmicas obtidas pelo método trapezoidal e a tolerância à insulina (ITT) pela constante de decaimento da glicose sérica (Kitt). O estresse oxidativo foi avaliado pela da quantificação do nível de lipoperoxidação através da dosagem do MDA (malondialdeído) nos rins, níveis de GSH (glutationa reduzida) e determinação da atividade das enzimas GPx (glutationa peroxidase), GR (glutationa redutase), catalase e SOD (superóxido dismutase) nos rins, além da quantificação da capacidade antioxidante total (CAT) no plasma. Analisou-se também. A função renal foi avaliada pela da quantificação da creatinina plasmática e análise histológica. Os resultados foram expressos como a média ± E.P.M. e as comparações estatísticas realizadas através do Teste t de Student ou ANOVA uma via, seguida de pós-teste de Tukey (p < 0,05). Os animais LPHC15, apresentaram valores similares ao grupo C15 para GSH, GPx, GR, SOD e catalase. No entanto, o peso dos rins (C15: 5,59 ± 0,21; LPHC15: 4,60
± 0,08 mg / g de peso corporal) e a CAT (C15: 0,486 ± 0,059; LPHC5: 0,252 ± 0,059 mmol/L) foram menores e a creatinina plasmática (C45: 0,672 ± 0,028; LPHC45: 1,003 ± 0,039 mg/dL) e o nível de MDA (C15: 0,0195 ± 0,001; LPHC15: 0,033 ± 0,001 mmol/g de tecido) foram maiores no grupo LPHC15 em relação ao C15. Após a administração da dieta LPHC por 45 dias, os valores da glicemia de jejum dos animais C45 e LPHC45 foram similares. No entanto, a glicemia dos animais do grupo R45 foi 11% (p0,05) maior que nos demais grupos. No GTT não houve diferença na AUC entre os grupos analisados. O mesmo ocorreu na análise do decaimento da glicose plasmática após administração de insulina entre os diferentes grupos. A atividade das enzimas SOD e catalase também foi similar nos três grupos avaliados, já a atividade das enzimas GPx (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg de proteína) e GR (C45: 4,701 ± 0,320; LPHC45: 2,840 ± 0,151; R45: 6,308 ± 1,087 U/mg de proteína) foram menores no grupo LPHC45. A concentração de GSH foi menor no grupo R45 (C45: 0,785 ± 0,034; LPHC45: 0,760 ± 0,047; R45: 0,510 ± 0,024 mmol/g de tecido). O nível de MDA foi maior nos grupos LPHC45 e R45 (C45: 11,170 ± 2,020; LPHC45: 31,030 ± 3,060; R45: 31,540 ± 4,460 mmol/g de tecido). O peso dos rins (C45: 3,72 ± 0,03; LPHC45: 3,17 ± 0,05; R45: 3,66 ± 0,09) e a CAT (C45: 0,583 ± 0,059; LPHC45: 0,135 ± 0,050; R45= 0,407 ± 0,108 mmol/L) foram menores no grupo LPHC45. O nível plasmático de creatinina foi maior nos grupos LPHC45 e R45 (C45: 0,556 ± 0,020; LPHC45: 0,640 ± 0,021; R45: 0,678 ± 0,023 mg/dL). Análise histológica mostrou deposição de lipídeos no interstício dos rins nos grupos LPHC45 e R45, classificada como leve a acentuada. Estes dados permitem concluir que a dieta LPHC introduzida logo após o desmame e administrada por 45 dias não altera a tolerância à glicose nem a sensibilidade à insulina, diferente do que já foi demonstrado em estudo prévio, quando a mesma é administrada por 15 dias, resultando em maior sensibilidade à insulina. No entanto, restrição protéica introduzida logo após o desmame levou a um prejuízo no desenvolvimento dos rins, com possível prejuízo na função renal, associada a acúmulo de lipídeos e ao stresse oxidativo. Embora a reversão da dieta recupere o peso dos rins, os níveis elevados de creatinina sérica e o maior conteúdo de MDA no órgão sugerem que os danos funcionais decorrentes do stress oxidativo são irreversíveis. / The reduction in protein intake and the increase in carbohydrate intake feature a dietary pattern present in the current lifestyle of the population worldwide, and it is associated with the incidence of pathologies such as diabetes mellitus, obesity and high blood pressure among others. Low protein intake is also associated with the development of oxidative stress, which contributes to the establishment of tissue lesions that may result in functional impairment of various organs. In view of these facts, this study aimed to investigate the possible renal damages caused by the administration of a hypoproteic-hyperglycemic diet to rats in the early growth stages. Male Wistar rats (~30 days and 100g) were divided into the following groups: 1) Control, fed on a diet containing 17% protein and 63% carbohydrates for 15 (C15) or 45 (C45) days; 2) LPHC, fed on a diet containing 6% protein and 74% carbohydrates for 15 (LPHC15) or 45 (LPHC45) days, and 3) reversal group, fed on a LPHC diet during 15 days and then fed on a control diet for the following 30 days (R45). Glucose tolerance (GTT) was assessed by the areas under glycemic curves (AUC) obtained by the Trapezoidal Rule and insulin tolerance (ITT) was calculated according to the serum glucose decline rate constant (Kitt). Oxidative stress was evaluated by quantifying the lipid peroxidation level through the dosage of MDA (malondialdehyde) in kidneys, levels of GSH (reduced glutathione) and by determining the activity of the enzymes GPx (glutathione peroxidase), GR (glutathione reductase), catalase and SOD (superoxide dismutase) in the kidneys as well as quantifying the total antioxidant capacity (TAC) in plasma. The renal function was evaluated by the quantification of plasma creatinine and histological analysis. Results were expressed as the mean ± SEM, and statistical comparisons were carried out by means of the Student t Test or one-way ANOVA, followed by Tukey’s post-test (p < 0,05). LPHC15 animals presented similar values to those of the C15 group in reference to GSH, GPx, GR, SOD and catalase. However, the weight of kidneys (C15: 5,59 ± 0,21; LPHC15: 4,60 ± 0,08 mg / g body weight) and
TAC values (C15: 0,486 ± 0,059; LPHC5: 0,252 ± 0,059 mmol/L) were lower, while plasma creatinine (C45: 0,672 ± 0,028; LPHC45: 1,003 ± 0,039 mg/dL) and MDA level (C15: 0,0195 ± 0,001; LPHC15: 0,033 ± 0,001 mmol/g tissue) were higher for the LPHC15 group compared with C15. After administering the LPHC diet for 45 days, the values for fasting glycemia in C45 and LPHC45 animals were similar. However, the glycemia level of R45 animals was 11% (p < 0,05) higher than in the other groups. There were no differences in the AUC between groups analyzed for GTT. The same happened when plasma glucose decline was analyzed following insulin administration. The activity of SOD and catalase enzymes was similar in the three groups under evaluation, whereas the activity of GPx (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg protein) and GR (C45: 2,730 ± 0,732; LPHC45: 0,928 ± 0,176; R45: 3,290 ± 0,304 U/mg protein) was lower in the LPHC45 group. GSH concentration was lower in the R45 group (C45: 0,785 ± 0,034; LPHC45: 0,760 ± 0,047; R45: 0,510 ± 0,024 mmol/g of tissue). The level of MDA was higher in the LPHC45 and R45 groups (C45: 11,170 ± 2,020; LPHC45: 31,030 ± 3,060; R45: 31,540 ± 4,460 mmol/g of tissue). The weight of kidneys (C45: 3,72 ± 0,03; LPHC45: 3,17 ± 0,05; R45: 3,66 ± 0,09) and TAC (C45: 0,583 ± 0,059; LPHC45: 0,135 ± 0,050; R45= 0,407 ± 0,108 mmol/L) showed lower values in the LPHC45 group. LPHC45 and R45 groups presented higher levels of plasma creatinine (C45: 0,556 ± 0,020; LPHC45: 0,640 ± 0,021; R45: 0,678 ± 0,023 mg/dL). Histological analysis showed interstitial lipid deposition in kidneys for LPHC45 and R45 groups, graded from mild to marked. These data lead to the conclusion that the LPHC diet, when introduced immediately after weaning and administered along 45 days, does not alter either glucose tolerance or insulin sensitivity. This conclusion is different from what was concluded in a previous study where LPHC diet administered during 15 days resulted in greater insulin sensitivity. Yet protein restriction, introduced soon after weaning, has led to damage in kidney development, which may result in impaired renal function associated to increased fat deposition and oxidative stress. Even though the diet reversal may recover kidney weight, the increased levels of serum creatinine and higher content of MDA in the organ suggest that functional damages resulting from oxidative stress are irreversible.
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