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Desafios para o desenvolvimento de serviços digitais pelo governo federal brasileiro / Challenges for the Development of Digital Services by the Brazilian Federal GovernmentGermani, Leonardo Barbosa 18 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-02T13:21:23Z
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Previous issue date: 2016-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research investigates the current state of IT management in Brazil’s public
administration, particularly the development of digital services, and confronting it with best
practices from the private sector and a few experiences from other national governments. The
objective of this work is to examine the main challenges faced by IT public managers at the
Brazilian Federal Government to develop quality services in a timely manner, delivering to
citizens an experience that measures up to the expectations of a society increasingly familiar
to the use of digital technology. To this end, this study will depart from an analysis of the best
practices adopted by the IT market, especially the so-called “lean startups”, and how these
practices are also being adopted by the governments of the United States of America and the
United Kingdom. Based on these studies, a framework of what can be considered best
practices for the development of digital services will be proposed as a reference point to
evaluate the current state of practices carried out by the Brazilian government. The
dissertation will then investigate the main difficulties faced by public managers to adopt such
practices, first by looking at the general context of IT development within the government, its
background, rules and regulations and secondly by presenting two case studies aimed at
disclosing the more concrete difficulties faced by public managers on their daily basis. From
these analyses, a number of challenges were identified, and will be an object of scrutiny in
this research – as well as possible ways to overcome them – namely: a) repositioning IT from
logistics to strategic issues; b) revising the legal framework in order to create specific
processes for the development of digital services, distinct from ordinary bidding and
procurement processes; c) expanding the offer of IT infrastructure available to government
bodies, modernizing services provided by public enterprises and identifying services that
could be hosted by commercial actors in order to reduce costs and foster the domestic market;
d) enlarging and qualifying IT teams to perform under a project management perspective, not
a contract management one; e) building a systemic view of the services offered, in order to
deliver to the citizens an unique experience in their interface with the government; f)
guaranteeing social participation in the development of the services, through the engagement
of citizens in the decision-making process, opening source codes and building up a
“government as platform” approach; g) considering the high degree of digital exclusion in the
country and finding alternatives to offer these services to the share of society that is offline.
Finally, the study will identify and present the synergy points between the outcomes and
propositions listed herein and the new Strategy for Digital Governance from the Brazilian
government / Esta pesquisa investiga o estado atual da gestão de Tecnologia da Informação na
administração pública brasileira, com foco no desenvolvimento de serviços digitais, e
confrontá-la com as melhores práticas do mercado e com algumas experiências de governos
internacionais. O objetivo deste trabalho é investigar quais são os principais desafios
encontrados pelos gestores públicos de TI do governo federal brasileiro para desenvolver
serviços digitais com qualidade e agilidade, e que entreguem para os cidadãos uma
experiência à altura da expectativa de uma sociedade cada vez mais habituada ao uso de
tecnologias digitais. Faremos isso a partir da análise das melhores práticas adotadas pelo
mercado de TI, em especial as chamadas “startups enxutas” (lean startups), e de como essas
práticas foram adotadas pelos governos estadunidense e britânico. A partir desses estudos
proporemos nosso próprio quadro de melhores práticas para o desenvolvimento de serviços
digitais e o utilizaremos como referência para avaliar o estado atual as práticas no governo
brasileiro. Em seguida passaremos a investigar quais são as dificuldades encontradas pelos
gestores para adotar essas práticas, em primeiro lugar olhando para o contexto geral da TI no
governo, sua história, normas e legislações, e, em segundo lugar, fazendo dois estudos de caso
com vistas a conhecer as dificuldades concretas enfrentadas pelos gestores no dia a dia. A
partir dessas análises apresentaremos uma síntese de quais foram os principais desafios
identificados no desenvolvimento de serviços digitais e procuraremos apontar possíveis
caminhos para enfrentá-los. Os principais desafios encontrados foram: a) reposicionar a TI da
logística para a estratégia; b) revisar as normas legais para especializar o desenvolvimento de
serviços digitais, que deve ter um processo específico, diferenciado das compras ordinárias; c)
ampliar a oferta de alternativas de infraestrutura de TI acessíveis para os órgãos,
modernizando os serviços oferecidos pelas empresas públicas e identificando serviços que
possam ser hospedados em soluções comerciais para reduzir custos e fomentar o mercado
nacional; d) ampliar e qualificar as equipes de TI para uma atuação voltada a gestão de
projetos, e não apenas de contratos; e) construir uma visão sistêmica dos serviços, para que se
possa entregar ao cidadão uma experiência única de relacionamento com o governo; f)
garantir a participação da sociedade no desenvolvimento dos serviços, por meio do
envolvimento do cidadão no processo, da abertura do código fonte e de uma abordagem de
governo como plataforma; g) considerar o grande grau de exclusão digital do país e encontrar
alternativas para oferecer os serviços à parcela da população desconectada. Por fim
identificamos e apresentamos os pontos de sinergia entre as propostas desta pesquisa e a nova
Estratégia de Governança Digital do governo federal
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