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O processo de crescimento do povoado de Borracha, em Vicência- PECAMPOS, Edilza Bandeira de Arruda January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O trabalho tem como objeto de estudo a dinâmica sócio-espacial do povoado de
Borracha, em Vicência-PE, vinculado a uma realidade agrícola que definiu sua
organização social ao longo dos últimos anos. A escolha do tema foi motivada pela
inexistência de estudos atuais que expliquem o crescimento do povoado em ritmo
bem superior à dos aglomerados rurais e dos núcleos urbanos vizinhos, de modo a
contribuir, a exemplo dos que escreveram a geografia da área, para que a
comunidade conheça melhor seu espaço de vida e trabalho. Com essa preocupação,
o estudo aborda a origem do povoado, as causas de seu crescimento e da atual
organização sócio-espacial. A pesquisa tomou como base dados estatísticos e carta
do IBGE, informações extraídas das cartas topográficas da SUDENE na escala 1:25
000, documentos da Prefeitura Municipal de Vicência, registros fotográficos e
informações de campo, obtidos através de pesquisa na área. A análise desse
conjunto de informações mostrou existir uma estreita relação entre a dinâmica do
povoado de Borracha e a da principal atividade agrícola da área emque o mesmo se
situa a cultura da banana , o que justifica a adoção, no estudo, de um recorte
espacial envolvendo a área do povoado e seu entorno. Refletindo essa relação, a
sociedade de Borracha está estruturada em três categorias sociais, a saber: a de nível
social mais alto representada pelos grandes proprietários de bananais que possuem
acima de 50 hectares de terra e que geralmente desempenham as funções de
comerciantes, ou são também políticos e ocupam, em sua maioria, a área central do
povoado; a de nível social intermediário representada pelos médios proprietários de
bananais (sítios de 20 a 50 hectares), representada pelos pequenos proprietários de
lojas e mercearias e por uma parcela de funcionários públicos municipais que
ocupam a porção norte do povoado; e a de nível social baixo, constituída pelos
pequenos proprietários de bananais (sítios de 1 a 20 hectares) e pelos trabalhadores
rurais que ocupam as áreas ao sul e a periferia leste do povoado
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