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Análise de parâmetros de força da articulação do cotovelo e relação com o desempenho em testes específicos em praticantes de jiu jitsu

Follmer, Bruno January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:59:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339049.pdf: 1764248 bytes, checksum: 2fb73dd84d11a76056a00969d84b0b84 (MD5) Previous issue date: 2016 / Dentre os diversos componentes físicos envolvidos no combate de jiu-jitsu (JJ), as manifestações de força muscular estão entre as principais determinantes para o sucesso desta modalidade, principalmente em membros superiores. O primeiro estudo deste trabalho objetivou analisar parâmetros de força, tais como o pico de torque (PT) isométrico, concêntrico (PTCON), excêntrico (PTEXC), a taxa de produção de força (TPF) e a relação Torque-à ngulo (T-A), dos músculos flexores (FLX) e extensores (EXT) do cotovelo de praticantes de JJ. O segundo artigo objetivou verificar a correlação entre os PT obtidos na avaliação isocinética com testes específicos com o kimono (Kimono Grip Strength Tests ? KGST), sendo eles o Máximo Número de Repetições (MNR) e o Máximo Tempo de Sustentação (MTS). No estudo 1 participaram 28 praticantes de JJ, da faixa azul à preta, enquanto que no estudo 2 foram 15 sujeitos que completaram ambas as avaliações. O protocolo em dinamômetro consistiu de contrações voluntárias isométricas máximas em seis ângulos articulares (45, 60, 75, 90, 105, e 120°) para a determinação do PT (PT45, PT60, PT75, PT90, PT105 e PT120), da TPF e da relação T-A. Já as contrações dinâmicas a 60°·s-1 foram utilizadas para mensurar os PTCON e PTEXC de FLX e EXT do cotovelo. No estudo 2, o PT de apenas três ângulos articulares (PT45, PT90 e PT120) e os PTCON e PTEXC de FLX e EXT foram correlacionados com os testes MNR e MTS. Utilizou-se ANOVA one way para identificar as diferenças de PT na relação T-A, teste t-Student para as diferenças entre os grupos musculares e tipos de contração e a correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. No estudo 1, os FLX do cotovelo apresentaram maiores valores de PT isométrico que os EXT na maioria dos ângulos avaliados (45, 60, 75, e 90°; p<0,001), justificado pelas ações de controle de pegada no JJ. Entretanto, o PTCON dos EXT foi maior que dos FLX (p<0,01), devido às frequentes ações isoladas dos EXT, como para empurrar o adversário. As curvas T-A apresentaram o clássico formato de ?U? invertido descrito na literatura. Os ângulos articulares de 105º e 75° foram os mais favoráveis, e 45º e 120° os desfavoráveis para a produção de PT em EXT e FLX, respectivamente. No estudo 2, os KGST foram altamente correlacionados com parâmetros isocinéticos, com o MNR apresentando maiores correlações. A partir dos resultados obtidos no estudo 1, é possível concluir que a prática do JJ parece influenciar os valores de PT de EXT e FLX, nos modos concêntrico e isométrico, respectivamente. Com relação ao estudo 2, conclui-se que o teste específico MNR apresenta grande correlação com valores de PT obtidos em avaliação em dinamometria isocinética, fornecendo informações significativas sobre torque muscular em praticantes de JJ.<br> / Abstract : Among many physical components required in jiu jitsu (JJ) matches, explosive and endurance strength parameters are considered determinants to success, mainly in upper limbs. The first study aimed to describe and analyze strength parameters of elbow flexors (FLX) and extensors (EXT) from JJ practitioners, as isometric peak torque (PT), concentric (PTCON) and eccentric (PTECC), rate of force development (RFD) and Torque-Angle (T-A) relation. The second study aimed to verify correlations between PT obtained from dynamometry with specific tests using the kimono (Kimono Grip Strength Tests ? KGST), as the Maximum Number of Repetitions (MNR) and Maximum Static Lift (MSL). Participants were 28 male JJ practitioners in study 1, from blue to black belt, whereas 15 subjects took part in study 2, completing both evaluations. Dinamometer protocol consisted of maximum voluntary isometric contraction at six articular angles (45, 60, 75, 90, 105 and 120°) in order to determine PT (PT45, PT60, PT75, PT90, PT105 and PT120), RFD and T-A relation, while dynamic contraction at 60°·s-1 assessed PTCON and PTECC from elbow FLX and EXT. In study 2, the PT from three elbow angles (PT45, PT90, PT120), PTCON and PTECC from FLX and EXT were correlated with MNR and MSL. ANOVA one way, Student t-test and Pearson correlation product were utilized for identifying differences in T-A relation, differences of PT among distinct muscle groups and type of contraction, and to assess correlation between evaluations, respectively. Significance level was set at 5%. Results from study 1 shows elbow FLX stronger isometrically (at 45, 60, 75, and 90º; p<0.001) but weaker concentrically (p<0.01) in comparison to EXT. This is probably due to the amount of FLX isometric actions of grip dispute and the concentric component of pushing the opponent required from elbow EXT. The T-A relations demonstrated the classic shape of inverted ?U? previously described. Joint positions of 105º and 75º were identified as the most favorable, whereas 45º and 120º as unfavorable in the maximum PT output of elbow EXT and FLX, respectively. In study 2, KGST were highly correlated with isokinetic parameters, considering that MNR presented greater correlations. According to data obtained in study 1, JJ have influence in PT values obtained by EXT and FLX, mainly in concentric and isometric modes, respectively. Finally, regarding study 2, it concludes that MNR test showed large correlation with PT values obtained by isokinetic dynamometry, providing relevant information about muscular strength in JJ practitioners.

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