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Pixinguinha e Dino Sete Cordas: reflexões sobre a improvisação no choro / Pixinguinha and Dino Sete Cordas: reflections about choro improvisationGEUS, José Reis de 27 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-27 / Choro consists of a musical movement expressing the popular culture of Rio de Janeiro city, originated around 1870, connected with a gradual process of brazilianization that is, an interpretation style of playing European genres with large use of syncope, played for dance. Choro turned into a musical genre on the first decades of the 20th century, until the Radio Era (here understood as the 1930-45 period), based on an instrumental formation called conjunto regional . Among many groups, there was the Regional de Benedito Lacerda (Lacerda´s Group), which had as its integrants, Pixinguinha and Dino Sete Cordas, the focus of this work. Through the transcription and analysis of the recordings played by Lacerda´s Group in the album entitled Benedicto Lacerda e Pixinguinha (released in 1966 with recordings made between 1946-1951) it was possible to verify the melodic lines and performance style of Pixinguinha´s saxophone and his influence on the seven-string-guitar player Dino Sete Cordas in the album entitled Choros Imortais (1964), recorded by Altamiro Carrilho with Regional do Canhoto (Canhoto´s Group). Pixinguinha s performance on the recordings was based on pre-established improvisations possibly due to recording limitations. Dino Sete Cordas was very close to Pixinguinha and also had him as a model. Because of this contact, among other factors, Dino Sete Cordas came up with a characteristic interpretation style, and individual performance concept and a performance school which influenced countless musicians and contributed for a systematization of seven-strings-guitar´s study / O choro consiste em um movimento de expressão musical da cultura popular carioca nascido ao final do século XIX, constituindo-se a partir de um processo gradativo de abrasileiramento de gêneros europeus executados de uma forma sincopada, destinados à prática da dança. Consolida-se enquanto gênero musical a partir das primeiras décadas do século XX, tendo ampla veiculação durante a chamada Era do Rádio (1930-1945) através de uma formação instrumental que ficou conhecida como conjunto regional. Dentre os principais conjuntos da época destaca-se o Regional de Benedito Lacerada, através da atuação de dois de seus integrantes, Pixinguinha e Dino Sete Cordas, que constituem o foco deste trabalho. Através da transcrição e análise das gravações executadas pelo Regional de Benedito Lacerda contidas no álbum Benedicto Lacerda e Pixinguinha (lançado em 1966 contendo gravações realizadas no período de 1946-1951), busca-se contextualizar a improvisação de Pixinguinha enquanto saxofonista. A influência de seu estilo interpretativo na performance violonística de Dino Sete Cordas pode ser constatada através das gravações junto ao Regional do Canhoto, contidas no álbum intitulado Choros Imortais (1964), tendo como solista o flautista Altamiro Carrilho, acompanhado pelo Regional do Canhoto. Constata-se em Pixinguinha um processo de improvisação fundamentado em uma prática pré-concebida, possivelmente em função das condições dos recursos tecnológicos dos estúdios da época. Devido entre outros fatores ao contato com Pixinguinha, Dino Sete Cordas consolidou ao longo de sua carreira um estilo interpretativo próprio, criando uma escola empírica baseada inicialmente na audição e imitação deste material fonográfico, que foi determinante tanto para a formação de novos instrumentistas como para o processo de sistematização do estudo do violão de sete cordas
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Inovação e tradição nas baixarias do choro de Rogério Caetano: pós-modernidade e diálogo com Dino Sete Cordas e Raphael Rabello / Innovation and tradition in the baixarias of choro music of Rogério Caetano: post-modernity and dialogue with Dino Sete Cordas and Raphael RabelloSilva Neto, João Fernandes da 19 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research had as scope to investigate the peculiarities of the elaboration and execution of the
baixaria (bass lines) of seven-string guitar in the interpretation of the Choro by Rogério Caetano,
aiming to identify how it interacted with the marked diversity that characterizes postmodernity and
with the elements of the tradition, here represented by the work of Dino Sete Cordas and Raphael
Rabelo, and, in this context, the innovations that he brought to the history of the genre in Brazil.
Three works by Rogério Caetano – Amigos, Um chorinho em Cochabamba and Rogerinho no sete
– as well as three recordings of the music Noites Cariocas – composed by Jacob do Bandolim –
interpreted, respectively, by Rogério Caetano, Dino Sete Cordas, and Raphael Rabello, were
selected for analysis, interpretation, and comparison. The methodological trajectory prioritized:
bibliographical survey; documentary survey (musical scores); exploration of oral sources (semi-
structured interviews), auditory and audio-visual sources; investment in the transcription of
baixarias of choro music carried out by the researcher; analysis, interpretation and comparison of
the baixarias performed by each of the three mentioned musicians. Finally, it was possible to
consider that Rogério Caetano, despite all the mastery of the traditional elements (in the context of
the baixaria of Choro), represented here by the work of Dino Sete Cordas and Raphael Rabello,
used a lot of melodic material from other musical genres like the jazz, the blues, Latin American
music, evidencing that it brought great innovations to the choro genre. We state that this musician
achieved this when he established profound dialogues with the diversity characteristic of the
postmodern scenario with which he interacted. In what it concerns to the seven-string guitar
universe, still having in sight the other two mentioned musicians, he showed that he is able to
represent a third school of the seven-string guitar in Brazil. / Essa pesquisa teve como escopo investigar as peculiaridades da elaboração e execução da
baixaria do violão de sete cordas na interpretação do Choro de Rogério Caetano, visando
identificar a forma como interagiu com a diversidade acentuada que caracteriza a pós-
modernidade e com os elementos da tradição, aqui representada pelo trabalho de Dino Sete
Cordas e Raphael Rabelo, e, nesse contexto, as inovações que trouxe para a histórica do
gênero no país. Foram selecionadas para análise, interpretação e comparação, três obras de
Rogério Caetano – Amigos, Um chorinho em Cochabamba e Rogerinho no sete – e três
gravações da obra Noites Cariocas de Jacob do Bandolim, interpretadas, respectivamente, por
Rogério Caetano, Dino Sete Cordas e Raphael Rabello. A trajetória metodológica priorizou:
levantamento bibliográfico; levantamento documental (partituras); exploração de fontes orais
(entrevistas semiestruturadas), auditivas e audiovisuais; investimento na transcrição de
baixarias do choro realizada pelo pesquisador; análise, interpretação e comparação da
interpretação das baixarias dos músicos em questão. Por fim, foi possível considerar que
Rogério Caetano, apesar de todo o domínio dos elementos tradicionais (no âmbito da baixaria
do Choro), aqui representados pelo trabalho de Dino Sete Cordas e Raphael Rabello, utilizou
muito materiais melódicos oriundos de outros gêneros musicais, sobretudo o jazz, o blues,
música latino-americana, evidenciando que trouxe grandes inovações para o gênero choro.
Isto ao dialogar profundamente com a diversidade característica do cenário pós-moderno com
o qual interagiu. Em relação ao universo violonístico de sete cordas, tendo em vista os dois
outros músicos mencionados, mostrou que tem condições de representar uma terceira escola
do violão de sete cordas no Brasil.
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