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Efeitos do desmatamento e da densidade populacional humana na abundância e diversidade de culicídeos (Diptera: Culicidae) no Assentamento rural de Rio Pardo, Presidente Figueiredo, Amazonas.Soares, Samylla Suany de Souza 30 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mosquitoes ( Diptera : Culicidae ) , distributed throughout the tropical zone and part of
the temperate zones , constitute a serious problem due to its role as vectors of various
etiologic agents causing diseases to humans and animals , as well as great complexity in
your control. And this study aims to identify the Culicidae fauna in a rural community
in central Amazonia and their associations between human population density and
deforestation , by checking the abundance and diversity in relation to the strata and
collections environments. Collections were made with CDC light traps for six months
between 2009-2010 to posteriore were made analysis on the Free Software R. were
captured 3,113 specimens, the most abundant genera Culex species distributed with
three eight mofótipos representing 2,408 individuals (79.8 % of total); Psorophora five
species and 196 individuals (6.5% of total); in the farm environment (443 individuals)
in DA_DA stratum; the second room with the largest number of mosquitoes caught was
the forest (411 individuals) in DB_DB stratum.The diversity of species in each type of
landscape showed that the stratum / environment collection with the highest diversity
was DB_DBforest with (H '= 2.71), followed by DB_DAfarm (H' = 2.50) while the
lowest rate was observed in stratum / DB_DAedge collection environment (H '= 1.64)
and DA_DBedge (H' = 1.71). The results of this study showed that both deforestation,
as human population density cause influence on the diversity and abundance of
mosquitoes, and these effects may be higher in these populations when these two factors
are associated. While deforestation can lead to a rapid increase in the number of
specimens followed by a reduction in that number in human population density can
produce favorable locations for maintenance cycle of several species of mosquitoes
more adaptable. / Os mosquitos (Diptera: Culicidae), distribuídos por toda a zona tropical e parte das
zonas temperadas, constituem-se num sério problema devido a sua atuação como
vetores de diversos agentes etiológicos, causadores de doenças ao homem e aos animais,
assim como grande complexidade no seu controle. E este estudo tem por objetivo
Identificar a fauna de Culicídeos em uma comunidade rural da Amazônia central e
respectivas associações entre a densidade populacional humana e desmatamento, através
da verificação da abundância e diversidade em relação aos estratos e ambientes de
coletas. Foram realizadas coletas com armadilhas luminosas CDC, durante seis meses
entre 2009-2010 a posteriore foram feitas análise no software livre R. Foram capturados
3.113 espécimes, sendo os gêneros mais abundantes Culex distribuídos com três
espécies e oito mofótipos representando 2.408 indivíduos (79,8% do total); Psorophora
com cinco espécies e 196 indivíduos (6,5% do total); no ambiente roça (443 indivíduos)
no estrato DA_DA; o segundo ambiente com o maior número de culicídeos capturados
foi a floresta (411 indivíduos) no estrato DB_DB. A diversidade das espécies em cada
tipo de paisagem mostrou que o estrato/ambiente de coleta que apresentou maior
diversidade foi DB_DBfloresta com (H’=2,71), seguido pelo DB_DAroça (H’=2,50)
enquanto o menor índice foi observado no estrato/ambiente de coleta DB_DAborda
(H’=1,64) e DA_DBborda(H’= 1,71). Os resultados do presente trabalho mostraram que
tanto o desmatamento, quanto a densidade populacional humana causam influência na
diversidade e abundância de culicídeos, e esses efeitos podem ser maiores nessas
populações quando esses dois fatores estão associados. Enquanto o desmatamento pode
levar a um rápido aumento no número de espécimes seguido de uma redução nesse
número, a densidade populacional humana pode produzir locais favoráveis para
manutenção do ciclo de diversas espécies de culicídeos mais adaptáveis.
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Variabilidade genética em populações de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)Cunha, Ivana Cristina Lopes da 27 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-27 / The most important vector of Dengue virus is Aedes aegypti, an originally African
mosquito species. The presence of this vector in the Americas dates back to the 17th-18th
centuries; it is thought to have been first introduced into Brazil by the beginning of the
20th century. However, the process of invasion of the continent by Ae. aegypti remains
poorly understood, and the relationships between the dynamics of vector
introduction/establishment/expansion and dengue epidemiological trends have not been
thoroughly assessed. Here we test a series of hypotheses regarding the origins, number,
and spatial and temporal dynamics of the invasion of the Americas by Ae. aegypti. Key
predictions were tested using a database composed of over 3000 mitochondrial ND4
gene sequences. This database, which was compiled and completed in the course of the
project, contains sequences from specimens collected in five regions of the Americas
(from the United States to southern Brazil), in Africa, and in Asia. Analyses covered the
following subjects: (i) genetic diversity; (ii) spatial patterns of haplotype occurrence;
(iii) genealogical and phylogenetic relationships; (iv) population genetic structuring;
and (v) historical demography. Results suggest two major, probably old events of Ae.
aegypti introduction into the Americas. Both involved the early arrival of moderately
divergent African populations to the Caribbean and North-Mesoamerica. One of these
lineages dispersed to Venezuela and spread southwards in two invasion waves. The first
wave reached northern Amazonia, where some sub-populations became isolated; we
suggest that the spread of these vectors was involved in the first American dengue
pandemic (1824-1828). The second, much more recent wave resulted in the colonization
of most of South America by this lineage. In contrast, the second major lineage reached
South America by the Brazilian Southeastern region, and dispersed northwards during
the second pandemic (1845-1851); the persistence of this lineage in Brazil suggests that
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eradication campaigns were never completely successful. The secondary encounter of
the descendants of both major lineages gave rise to the often-reported pattern of high
genetic diversity. The data suggest that passive vector dispersal and the effects of
control interventions on local populations produce a pattern of strong genetic
structuring. The recent evolution of dengue epidemiological patterns in Brazil suggests
that health sector reform and decentralization in the 1990s limited the efficacy of
control interventions. We finally suggest how the results of studies on vector genetics
can be incorporated into the design of better control-surveillance strategies; they can
help identify more invasive or more diverse vector populations, or help define critical
locations for entomological surveillance and control. Our data show how these
interventions should be pursued even in localities already infested by the vector. We
have developed, making use of data on population genetic variability, a comprehensive
proposal on the process of invasion of the Americas by Ae. aegypti, and tentatively
established the correspondence between the patterns of genetic diversity of this vector
species and the spatial and temporal dynamics of dengue epidemiology in Brazil / O principal vetor do vírus Dengue é o Aedes aegypti, uma espécie originária da África.
A presença do vetor nas Américas data dos séculos XVII-XVIII; a primeira introdução
no Brasil aconteceu, provavelmente, no início do século XIX. Contudo, o processo de
invasão do continente por Ae. aegypti ainda é mal compreendido, e as relações entre as
dinâmicas de introdução/estabelecimento/expansão do vetor e as tendências
epidemiológicas da doença não têm sido avaliadas de forma detalhada. Neste trabalho
testamos uma série de hipóteses sobre as origens, número e dinâmicas espaciais e
temporais da invasão das Américas por Ae. aegypti. As predições-chave foram testadas
utilizando uma base de mais de 3000 seqüências de um fragmento do gene ND4
mitocondrial. Esta base, compilada e completada durante o desenvolvimento deste
projeto, contém dados de espécimes de cinco regiões das Américas (desde os Estados
Unidos até o Sul do Brasil), da África e da Ásia. As análises incluíram os seguintes
aspectos: (i) diversidade genética; (ii) padrões espaciais de ocorrência de diferentes
haplótipos; (iii) relações genealógicas e filogenéticas; (iv) estruturação genética
populacional; e (v) demografia histórica. Os resultados sugerem dois eventos principais,
provavelmente antigos, de introdução de Ae. aegypti nas Américas. Ambos envolveram
a chegada inicial de populações africanas moderadamente diferenciadas à região do
Caribe/Norte-Mesoamérica. Uma destas linhagens se dispersou até a Venezuela e
avançou para o sul em duas ondas. A primeira onda alcançou o norte da Amazônia,
onde algumas sub-populações ficaram isoladas; sugerimos que a dispersão destes
vetores foi a responsável pela primeira pandemia americana de dengue (1824-1828). A
segunda onda, muito mais recente, resultou na colonização de grande parte da América
do Sul. A segunda linhagem, pelo contrário, alcançou o continente Sul-americano pelo
Sudeste do Brasil, e se dispersou em direção norte durante a segunda pandemia (1845-
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1851); a persistência desta linhagem no país sugere que as campanhas de erradicação
nunca alcançaram seu objetivo. O encontro secundário dos descendentes das duas
linhagens principais é responsável pelo padrão repetidamente reportado de alta
diversidade genética das populações locais. Os dados sugerem que a dispersão passiva
do vetor e os efeitos das ações de controle geram um padrão de forte estruturação
genética. Em conjunto, os dados genéticos e a evolução recente do perfil
epidemiológico da dengue no Brasil indicam que a efetividade das intervenções de
controle se viu comprometida pelo processo de descentralização do sistema de saúde
nos anos 1990. Finalmente, mostramos como os resultados das análises genéticas
podem ajudar no desenho de melhores estratégias de controle e vigilância; eles podem
ajudar a identificar sub-populações mais invasivas ou mais diversas do vetor, ou a
definir pontos críticos para o controle-vigilância entomológicos. Os dados sugerem que
estas intervenções serão importantes inclusive em localidades já colonizadas pelo vetor.
Em definitiva, temos desenvolvido, utilizando dados sobre variabilidade genética
populacional, uma proposta capaz de dar conta do processo de invasão das Américas
por A. aegypti e estabelecido as possíveis correspondências entre os padrões de
diversidade genética desta espécie de vetor e as dinâmicas espaciais e temporais da
epidemiologia da dengue no Brasil.
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Fecundidade, fertilidade e quiescência dos ovos de Aedes aegypti Linnaeus, 1762 (Diptera : Culicidae) em resposta a variações de temperatura e umidadeALMEIDA, Ethiene Arruda Pedrosa de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Em regiões tropicais, epidemias de dengue têm sido coincidentes com a ocorrência de
chuvas e aumento da temperatura. Nesse trabalho investigou-se o efeito de diferentes
temperaturas e umidades sobre a fecundidade das fêmeas, fertilidade e quiescência dos
ovos de Aedes aegypti, principal vetor do vírus da dengue em áreas urbanas. Fêmeas
alimentadas em camundongos foram separadas individualmente em recipientes plásticos e
mantidas a 25º, 30º e 35ºC associados a umidades de 60% e 80%. Às fêmeas foi oferecido
papel de filtro embebido em água como substrato para postura, o qual foi substituído
diariamente, registrando-se o número de ovos postos durante 7 dias. A fertilidade foi
baseada no percentual de eclosão das larvas provenientes dos ovos postos pelas fêmeas
utilizadas nos experimentos de fecundidade. Os grupos de ovos utilizados para a análise da
quiescência foram mantidos nas mesmas condições experimentais durante 30, 60, 90 e 120
dias. Os resultados indicaram redução na fecundidade com o aumento da temperatura. A
intensidade desse efeito foi dependente da umidade, com as menores taxas registradas a
35ºC e 60%ur, e as maiores a 25ºC e 80%ur. Na temperatura mais amena a sobrevivência e
o período de postura prolongaram-se por até 6 e 3 dias respectivamente, comparados aos
indivíduos submetidos a 35ºC. Reduções gradativas na fertilidade de ovos a 60% foram
observadas com o aumento da temperatura, enquanto a 80%, esse efeito foi registrado
apenas a 35ºC. Ovos mantidos a 25ºC produziram cerca de duas vezes mais machos que
fêmeas, em ambas umidades. A temperatura, umidade e período de estocagem afetaram a
integridade e eclosão dos ovos. Esses resultados sugerem que a redução nas densidades
populacionais registradas nos períodos quentes em regiões tropicais é fortemente
influenciada pela temperatura e umidade, que afetam negativamente diversos aspectos da
biologia do mosquito. As baixas taxas de sobrevivência e a redução do tempo de postura
em temperatura mais alta sugerem que as fêmeas teriam menor probabilidade de distribuir
seus ovos em diferentes criadouros reduzindo a dispersão do mosquito
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