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As representações do agir professoral: um estudo à luz do interacionismo sociodiscursivo / Representations of the acting of teaching: a study in the light of the sociodiscursive interacionismThé, Renata Saraiva de Albuquerque Monteiro January 2015 (has links)
THÉ, Renata Saraiva de Albuquerque Monteiro. As representações do agir professoral: um estudo à luz do interacionismo sociodiscursivo. 2015. 188f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-07-30T11:08:15Z
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Previous issue date: 2015 / This dissertation presents results of a study on the representation that two high school teachers of Portuguese language make about their own work before indiscipline/conflict situations in class by analyzing the modalizations present in their speech. The main goal of this research was to investigate the representation itself of the teacher about his acting of teaching, and the specific ones were: analyzing how the teacher modalizes his speech before indiscipline/conflict situations in class and investigating the way he handles the modalization when talking about his own acting in these moments. The object under study is, hence, the teacher’ speech produced in class (real acting) as well as in self-confrontation (represented acting). Data were obtained from two public schools in the state of Ceara, through the observation and videorecording of lectures hold by the two volunteers, and after applying a questionnaire and an interview in self-confrontation, as well. The theoretical framework of the Sociodiscursive Interacionism (BRONCKART, 1999, 2006, 2008), which provides important elements to the analysis of representations of the acting of teaching (CICUREL, 2010, LEURQUIN, 2013) was adopted, and the data was analyzed from the texts produced by the teacher and, particularly, from the modalizations. From this study, we observed that the teacher used mostly deontic modalizations when dealing with indiscipline in class, especially the permissive ones (can + infinitive). On the other side, during the self-confrontation stage, aprpeciative and logical modalizations dominated the speech, especially when the teacher talked about the influence of students’ indiscipline in his acting. Altough each volunteer revealed different representations, we observed that both of them mentioned the dialog as a strategy to help facing the indiscipline and, in addition, both of them pointed the importance of investigating the underlying reasons for students’ behaviour. We concluded that the adopted methodology is relevant to understand indiscipline. Furthermore, we noted that the volunteers took different strategies to deal with indiscipline/conflicts in class. In fact, such strategies varied from class to class. We observed also that, in general, the volunteers rated the situations as conflicting according to different judgement criteria. To explain this difference, we highlight the representations themselves revealed in the self-confrontation stage. The scenario in which the investigation was done also played a role, since the two volunteers work at different schools. Summing up, this research showed us that, to get an understanding of the indiscipline in class and the teachers’ reaction before it, we have to analyze what teachers say about their own acting before the indiscipline. / Este trabalho apresenta resultados de um estudo sobre as representações que duas professoras de português do Ensino Médio fazem de seu trabalho diante de situações de indisciplina/conflito em sala de aula, através da análise das modalizações presentes em seu discurso. O objetivo geral dessa pesquisa foi analisar como o professor se representa em seu discurso sobre o agir professoral, e os objetivos específicos foram: analisar como o professor modaliza o seu discurso ao se defrontar com situações de indisciplina/conflito em sala de aula e investigar como ele mobiliza as modalizações ao falar de seu agir diante desses momentos. O objeto de estudo é, portanto, o discurso do professor produzido seja em sala de aula (agir real) seja em situação de autoconfrontação (agir representado). Os dados foram coletados em duas escolas públicas da rede estadual de ensino do Estado do Ceará, através da observação e gravação das aulas das participantes, da aplicação de um questionário e de uma entrevista em situação de autoconfrontação. Para análise dos dados, adotamos o quadro teórico-metodológico do Interacionismo Sociodicursivo (BRONCKART, 1999, 2006, 2008), que fornece importantes elementos para a análise das representações do agir professoral (CICUREL, 2010, LEURQUIN, 2013), por meio da análise do texto produzido pelo professor e, mais especificamente, das modalizações. Através desse estudo, verificamos que as modalizações mais utilizadas pelas participantes, no momento de lidar com a indisciplina em sala de aula, foram as modalizações deônticas de natureza permissiva (poder + infinitivo). Já durante a autoconfrontação, houve um predomínio de modalizações lógicas e apreciativas, sobretudo, ao falarem dos impactos da indisciplina discente em seu agir. Apesar de cada participante revelar representações distintas, verificamos que ambas mencionam o diálogo como uma estratégia para lidar com a indisciplina e também falam da importância de buscar entender as razões dos comportamentos indisciplinares dos estudantes. Observamos que a metodologia adotada é um aspecto relevante para entender a indisciplina. Constatamos ainda que as participantes adotaram estratégias diferentes para lidar com as situações de indisciplina/conflito em classe. De fato, tais estratégias variavam a depender da turma com as quais cada qual lidava. Observamos também que, em geral, as situações consideradas conflituosas para cada participante eram diferentes. Para explicar essa diferenciação, foram destaques as representações de cada educadora, reveladas na autoconfrontação. O contexto de produção foi também outro fator importante, visto que as duas colaboradoras atuam em escolas distintas da cidade. Por fim, esta pesquisa nos mostrou que, para tentar entender a indisciplina em sala de aula e a reação dos docentes ao se defrontar com ela, é preciso analisar o que dizem os professores sobre o seu agir diante da indisciplina.
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