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A construção da arqumentação na língua brasileira de sinais: divergência e convergência com a língua portuguesa

Sousa, Wilma Pastor de Andrade 01 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:43:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2171395 bytes, checksum: fa1e469100d4851d44e6ff12dfa15500 (MD5) Previous issue date: 2009-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / With this research, our general objective is to make explicit how the argumentation construction in the Brazilian sign language (LIBRAS) is processed, based on a corpus comprising 12 video filmings, from which we selected four episodes to analysis. Ten deaf subjects took part in these, children and adolescents, regularly enrolled in the first series of elementary and secondary school in a certain public school of the state network in the city of Recife, PE, ranging from 04 to 14 years of age and an average time of five years of LIBRAS acquisition. We started out, so, from the hypotheses that the argumentation in LIBRAS happens in consonance with the acquisition of other discursive movements and it is built by means of strategies also based on non-verbal language with emphasis on proxemics and kinesics. The theoretical support to our investigation associates propositions of cognitive psychology and interactive linguistics, since both privilege dialogical and sociohistorical aspects as for the treatment of the language. The analysis pointed out the fact that the argumentation in LIBRAS appears in consonance with other discursive movements of resuming and topic switching argumentative activities frequently marked, par excellence, by the proxemics movement, besides by alterations in movement speed, body expression and facial extent and hand tension, used by LIBRAS speakers as strategies typical of this language during the argumentation, because of its space-visual nature. The results point out the fact that the argumentation emerges, in LIBRAS, just as it occurs in oral languages. / Com esta pesquisa, nosso objetivo geral é explicitar como se processa a construção da argumentação na língua brasileira de sinais (LIBRAS), baseada em um corpus constituído por 12 filmagens em vídeo, das quais selecionamos quatro episódios para análise. Deles participaram 10 sujeitos surdos, crianças e adolescentes, regularmente matriculados nas séries iniciais do ensino fundamental, em uma escola da rede pública estadual, na cidade de Recife, PE, com idades entre 04 e 14 anos e um tempo médio de cinco anos de aquisição da LIBRAS. Partimos, então, das hipóteses de que a argumentação na LIBRAS se dá em consonância com a aquisição de outros movimentos discursivos e se constrói mediante estratégias também baseadas na linguagem não verbal, com ênfase na proxêmica e na cinésica. O respaldo teórico para nossa investigação combina propostas da psicologia cognitiva e da linguística interacional, uma vez que ambas privilegiam aspectos socio-históricos e dialógicos no trato da linguagem. A análise apontou para o fato de que a argumentação na LIBRAS surge em consonância a outros movimentos discursivos de retomada e deslocamento atividade argumentativa frequentemente marcada, por excelência, pelo movimento da proxêmica, além das alterações na velocidade do movimento, da amplitude na expressão corporal e facial e da tensão na mão, empregados pelos falantes da LIBRAS como estratégias próprias dessa língua durante a argumentação, em razão da sua natureza espaçovisual. Os resultados demonstram que argumentação emerge na LIBRAS, tal como ocorre nas línguas orais.

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