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A grande imprensa brasileira e seu discurso jornalístico autorreferencialDiniz, Talita Rampazzo 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / FACEPE / O estudo aborda a Folha de S. Paulo, a Veja e o Jornal Nacional a partir da premissa de
que eles ainda são as maiores expressões da grande imprensa brasileira. No entanto,
questiona-se como no cenário atual de tantas transformações na comunicação mantêm
essa alta posição no campo jornalístico. O viés escolhido para aferir a sua sobrevivência
é o discursivo. Toma-se o pressuposto de que nos mais de 40 anos de suas trajetórias
eles edificaram e movimentam uma rede de coerção que auxilia em sua sustentação.
Esse funcionamento se dá com a mobilização de mecanismos de controle enunciativo
que atuam na orientação de suas falas. Para identificar os modos de ativação disso,
buscaram-se os discursos autorreferenciais e jornalísticos enunciados pelos três a seus
respectivos públicos. Isso porque nesses dizeres institucionais as características do
enunciador podem ser mais facilmente capturadas. Foram analisados editoriais, edições
especiais de aniversário e publicações oficias, veiculados em um largo período, que se
inicia na data de fundação de cada um dos veículos e termina no dia 31 de dezembro de
2013. A apresentação do corpus ocorre em duas frentes concomitantes. Uma traça as
histórias particulares das produções com a descrição de seus enunciados e a outra tenta
compreender como o desdobramento dessas trajetórias está envolvido na caracterização
da imprensa. Toda a análise é desenvolvida utilizando-se disposições dos métodos
arqueológico e genealógico de Michel Foucault. Com os capítulos, pode ser
acompanhado como o objeto investigado manifestou aos poucos regras às suas
enunciações, fundou saberes, estabeleceu relações de poderes, investiu estrategicamente
na autoridade e se comporta taticamente. Embora sejam muitas as demandas, os
desafios e as reformas executadas, observa-se que nem tudo entra em suas
enunciabilidades. Da mesma forma, há enunciados que seguem continuamente
repetidos. As inovações e as novidades adotadas ora são festejadas, ora são exibidas
como uma característica comum, ora são simplesmente silenciadas. Porém, em cada
época, as enunciações adquirem uma função diversa, sempre intrincada ao
fortalecimento das produções. Por tudo isso, considera-se que enquanto essas
permanecerem em um alto posto no campo jornalístico o jogo de dominação
enunciativo sustentado por elas continua influenciando a significação do jornalismo no
país, pois os seus comportamentos são determinantes para os efeitos de sentido
estabelecidos a essa atividade, inclusive os relativos à sua transformação.
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