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COLONIZAÇÃO BACTERIANA NASAL EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS E SUAS MÃES EM DUAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL / NASAL BACTERIAL COLONIZATION IN PRETERM NEWBORN AND THEIR MOTHERS IN TWO NEONATAL INTENSIVE CARE UNITSFreitas, Isolina Januária Sousa 07 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-07 / The bacterial colonization occurs soon after birth, depending on the environment where the
newborn is and can occur with bacteria as the normal microbiota or by bacteria resistant to
antibiotics. Once colonized, at any time, depending on factors such as low immunity,
inadequate protection of the skin, exposure to invasive procedures, length of stay in Intensive
Care Units - the newborn may be infected with the bacterium that colonizes them. Aiming to
know the nasal microbiota of newborns admitted to Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and
their mothers, it was drew up this present cross-sectional and analytical study where 69 pairs
of newborns and their mothers were studied. Nasal swabs were collected from all newborns
admitted to the ICU of Parenting Marly Sarney and the University Hospital Materno-Infantil
in the period of April to September 2008, weighing between 1200 and 1800g. Were excluded
from this study newborns carrying ostomies, catheters, infection of the skin, twins, syndrome,
and mothers that were not found to collect the swab. The nasal microbiota of mothers showed
up predominantly sensitive to oxacillin, as represented by 48% of Staphylococcus aureus
(MSSA) and 29% of coagulase negative Staphylococcus (CONS), while the newborns were
colonized by Staphylococcus resistant to oxacillin, thus distributed: 44% of MRSA and 22%
of CONS. So this study shows that newborns hospitalized in intensive care units surveyed the
early home of resistant MRSA and Scone, this does not occur with their mothers. Meanwhile
the mothers have a rate of 19% of MRSA (13%) and Scone resistant (6%), may represent a
form of colonization of the newborn. It was also found strong statistical association, with
relative risk of 1.65 between the use of antibiotics by the mother and the newborn
colonization by Staphylococcus multiresistant. We conclude that the knowledge of the
colonizing nasal maternal flora and of the newborn may guide the health professionals about
the specific measures of prevention and epidemic surveillance. Additional studies such as
genotyping of the Staphylococcus enable the knowledge of the magnitude of the impact of
colonization of the mother and its transmission to the newborn to guide preventive measures
such as nasal decolonization of the mother before delivery. / A colonização bacteriana ocorre logo após o nascimento e, dependendo do ambiente onde se
encontra o recém-nascido, poderá ocorrer com bactérias consideradas da microbiota normal
ou por bactérias resistentes aos antibióticos. Uma vez colonizado, a qualquer momento, a
depender de fatores como baixa imunidade, proteção de pele inadequada, exposição a
procedimentos invasivos, tempo de permanência em Unidades de Terapia Intensiva, o recémnascido
poderá ser infectado com a bactéria que o coloniza. Objetivando conhecer a
microbiota nasal de recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN) e de suas mães, desenhou-se o presente estudo, transversal, analítico onde se estudou
69 duplas de recém-nascidos e suas mães. Foram colhidos swab nasal de todos os recémnascidos
internados na UTIN da Maternidade Marly Sarney e do Hospital Universitário
Materno-Infantil, no período de abril a setembro de 2008, com peso entre 1200 e 1800g.
Foram excluídos do estudo os recém-nascidos com ostomias, cateteres, infecção de pele,
sindrômicos, gemelares, pós-operatório e com drenagens, assim como aqueles cujas mães
apresentavam lesão de pele ou não estivessem presentes no momento da coleta dos swabs. A
microbiota nasal das mães mostrou-se predominantemente sensível à oxacilina, sendo
representada por 48% de Staphilococcus aureus (MSSA) e 29% de Staphilococcus coagulase
negativo (SCoN), enquanto que os recém-nascidos estavam colonizados por Staphilococcus
resistentes à oxacilina, assim distribuídos: 44% de MRSA e 22% de SCoN. Portanto, o
presente estudo demonstra que os recém-nascidos internados nas unidades de terapia intensiva
pesquisadas, albergam precocemente o MRSA e SCoN resistente, o mesmo não ocorrendo
com suas mães. Entretanto as mães apresentam um percentual de 19% entre MRSA (13%) e
SCoN resistentes (6%), podendo representar uma forma de colonização dos seus recémnascidos.
Também foi verificada associação estatística, com risco relativo de 1,65 entre o uso
de antibiótico pela mãe e a colonização do recém-nascido por Staphilococcus multirresistente.
Concluiu-se que o conhecimento da flora colonizadora nasal materna e dos recém-nascidos
poderá orientar aos profissionais de saúde quanto às medidas específicas de prevenção e
vigilância epidemiológica. Estudos complementares como a genotipagem dos Staphilococcus
possibilitarão o conhecimento da magnitude da influência da colonização da mãe e de sua
transmissão para o recém-nascido, o que orientará ações preventivas como a descolonização
nasal da mãe antes do parto.
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