Spelling suggestions: "subject:"disfunçãotemporomandibular"" "subject:"articulaçãotemporomandibular""
1 |
Avaliação da disfunção temporomandibular, dor e fatores psicossociais e psicológicos em portadores de síndrome fibromiálgicaLeitão, Germana Louanne Neves Carvalho 17 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1472826 bytes, checksum: f09cd3b6bfe357a69915a6aa5c94e6b7 (MD5)
Previous issue date: 2009-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the presence of Temporomandibular Disorders (TMD) and the involvement of pain, as well as psychological and psychosocial factors, on a population with Fibromyalgia Syndrome (FMS). This is an observational, cross-sectional study with a direct inductive approach. The universe was composed of patients from the Acupuncture and Pain Ambulatory Facility of Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco (HC-UFPE) diagnosed with FMS, according to American College of Rheumatology criteria. The following were assessed: the sample variables (sex and age); classification and degree of TMD by the simplified anamnestic index; psychological and psychosocial factors involved using Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC/TMD): Axis II and FMS according to the medical chart used in the ambulatory facility of HC-UFPE. The data were analyzed using descriptive and inferential statistical techniques and Pearson s chi-square or Fisher s Exact test. The significance level used was 5% and the intervals were obtained with 95% of confidence. The sample was composed of 50 female patients with mean age of 47.02 years and standard deviation of 10.27 years. Of these, 49 reported the presence of signs and symptoms related to TMD, which was classified as moderate (40.0%), severe (36.0%) and slight (22.0%). Seventy-six percent of the sample needed treatment for TMD. With respect to the signs and symptoms investigated the most frequent items with a positive response were those related to nape of the neck and neck pain (86.0%), self-assessment of tension (76.0%) and headache (60.0%). Most (80.0%) reported facial pain during the 4 weeks; all but 1 patient had chronic pain. Of the activities related to the quality of life of the patients, the items most compromised by facial pain, reported by 80.0% of the individuals, were: Maintaining normal facial expression, without signs of pain or sadness (68.0%); Eating hard food items (64.0%) and Masticating (60.0%). All the participants experienced body pain, mainly in the occipital region (92.0%). The most frequent complaints from body pain were: fatigue (98%), difficulty in concentrating (90%), anxiety (88%), numbness in the hands or feet (84%) and restless sleep (80%). A significant positive correlation was observed between the duration of facial pain and body pain. Mean visual analogue scale values were 5.22 and 8.7 for facial and body pain, respectively. Depression was found in 90.0% of the patients and most had somatization with pain (98.0%) and somatization without pain (96.0%). The degree of TMD showed a significant association (p < 0.05) with the level of depression and with limitations in mandibular function: yawning, speaking and maintaining normal facial expression without signs of pain or sadness. Facial pain showed a significant association (p < 0.05) with the variables: level of TMD, depression, teeth grinding, fatigue muscle pain from masticating, buzzing in the ear and headache. There was a significant correlation between the occurrence of depression and the following limitations: performing physical exercises; eating hard foods; smiling or laughing; sexual activity; speaking and maintaining normal facial expression, with no signs of pain or sadness. It was concluded that the fibromyalgia population studied exhibited a high prevalence of TMD. Depression was statistically associated to TMD, which was more intense in individuals with severe depression. A significant association was also found when the psychosocial factors involved in mandibular function limitations, degree of depression and severity of TMD were reported. / O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de Disfunção Temporomandibular (DTM) e envolvimento de dor, fatores psicossociais e psicológicos em uma população com Síndrome Fibromiálgica (SFM). Foi realizado um estudo observacional transversal com abordagem indutiva direta. O universo foi composto por pacientes do Ambulatório de Acupuntura e Dor do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) com diagnóstico de SFM segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia para SFM. Avaliaram-se: as variáveis de caracterização amostral (gênero e idade); classificação e grau da DTM pelo índice Anamnésico Simplificado; fatores psicológicos e psicossociais envolvidos utilizando-se os Critérios Diagnósticos de Pesquisa em DTM (RDC/TMD): Eixo II e a SFM através da ficha clínica utilizada no referido ambulatório do HC-UFPE. Os dados foram analisados através de técnicas de estatística descritiva e inferencial utilizando o teste estatístico Qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher. O nível de significância utilizado foi de 5% e os intervalos foram obtidos com 95% de confiança. A amostra foi composta por 50 pacientes do gênero feminino com idade média de 47,02 anos e desvio padrão de 10,27 anos, destas 49 relataram a presença de sinais e sintomas relacionados à DTM que foi classificada quanto a sua severidade como moderada (40,0%), severa (36,0%) e leve (22,0%). Desta amostra 76% mostraram-se com necessidade de tratamento para DTM. Quanto aos sinais e sintomas investigados os itens mais freqüentes com resposta positiva foram aqueles relacionados a dor na nuca ou pescoço (86,0%), auto-avaliação de tensão (76,0%) e dor de cabeça (60,0%). A maioria (80,0%) relatou dor na face durante as 4 semanas; com exceção de uma paciente todas tinham dor crônica. Das atividades relacionadas à qualidade de vida das pacientes os itens mais prejudicados pela dor na face, relatada por 80,0% delas, foram: Ficar com o rosto normal, sem aparência de dor ou triste (68,0%); comer alimentos duros (64,0%) e mastigar (60,0%). Todas as participantes apresentavam dor no corpo sendo a região occipital a mais citada (92,0%). As maiores queixas devido a dor no corpo foram: fadiga (98%), dificuldade de concentração (90%), ansiedade (88%), dormência nas mãos ou pés (84%) e sono com vários despertares (80%). Foi observada correlação positiva elevada entre os tempos da dor na face e dor no corpo sendo a média da escala visual analógica 5,22 e 8,7 para dor na face e no corpo, respectivamente. Em 90,0% das pacientes foi encontrado depressão e a maioria tinha somatização com dor (98,0%) e somatização sem dor (96,0%). O grau da DTM mostrou associação significativa (p < 0,05) com o grau da depressão e com as limitações da função mandibular: bocejar, conversar e ficar com o rosto normal sem aparência de dor ou triste. Quanto a associação da dor na face, mostraram-se significativas (p < 0,05) as variáveis: grau da DTM, depressão, bruxismo, cansaço ou dor muscular ao mastigar, zumbidos no ouvido e dor de cabeça. Houve associação significativa entre ocorrência de depressão com as limitações: fazer exercícios físicos ou fazer ginástica; comer alimentos duros; sorrir ou gargalhar; atividade sexual; conversar e ficar com o rosto normal, sem aparência de dor ou triste. Conclui-se que há uma alta prevalência de DTM na população fibromiálgica estudada. A depressão foi estatisticamente associada à DTM que mostrou-se mais intensa nos indivíduos com maior severidade de depressão. Associação significativa também foi encontrada quando os fatores psicossociais envolvidos nas limitações da função mandibular, grau de depressão e severidade da DTM foram relacionados.
|
Page generated in 0.0664 seconds