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Dilemas éticos no coletivo : vivência de valores e o fundamento a munchu i munchu ka vanhu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas)Timbane, Sansão Albino January 2016 (has links)
Esta tese estuda as possibilidades de propor discussões que dêem visibilidade às relações ético-políticas do indivíduo no coletivo assente na atividade da escuta do outro, operacionalizada em estratégias de problematização de dilemas éticos em informática, com estudantes de graduação, a partir de conteúdos de uma disciplina desse curso. A expressão “a munhu i munhu ka vanhu” é proveniente do Xirhonga (uma das línguas nacionais de Moçambique, também chamadas línguas bantu) e significa que “uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas” (tradução literária), ou que a pessoa se forma no coletivo; não estamos sozinhos no mundo, fazemos parte um do outro. Num contexto fortemente marcado pela oralidade a munhu i munhu ka vanhu é usada para orientar a aprendizagem dos conhecimentos (cognitiva), das habilidades e competências (técnica), na articulação com a vivência de valores e da ética com base na experimentação de situações de exposição ao conhecimento específico, permitindo inferir generalizações, conhecimentos universais, bem como interação entre as verdades particular e universal, buscando desenvolver o espírito de tolerância, a capacidade de entender e acolher o outro, o respeito pelas multiplicidades/diferenças e pela dignidade humana em prol de uma convivência harmoniosa. O estudo questiona se possibilidades de vivências, através de experimentações éticas, podem ser desenvolvidas/utilizadas no contexto escolar (no ensino presencial, semi-presencial, a distância), considerando a filosofia a munhu i munhu ka vanhu, a disponibilidade e pluralidade das TIC e a participação ativa dos estudantes, reconhecendo, analisando e acolhendo com “empatia” os posicionamentos/contribuições dos colegas frente a uma situação-problema no coletivo. A tese surge do questionamento do autor às suas práticas docentes instigadas pela imersão nas dinâmicas e vivências do Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Criação (LELIC/UFRGS) através do Projeto Civitas Moçambique-Brasil. A pesquisa sustenta-se na intervenção, pelo viés de in(ter)venção, adotando uma abordagem dialógica guiada pelos princípios orientadores da pesquisa em ciências humanas propostos por Bakhtin e seus comentadores. Os enunciados (orais e escritos, verbais e não-verbais) dos estudantes e do professor-pesquisador, produzidos no contexto interacional de construção e discussão dos dilemas éticos (em sala de aula presencial, no Forchat e as anotações no diário de campo) constituiram o objeto de análise e, foram apreciados dentro do quadro teórico que nos permitiu trabalhar a arquitetônica dialógica da relação eu-outro na perspectiva do ato responsável. Os resultados dão pistas para falar de uma experimentação (est)ética enquanto modo de trabalhar colaborativamente e como potência criadora. A estratégia de uso de dilemas éticos possibilita ressignificar a noção da educação como sistema de valores (valores éticos/morais, cognitivos, técnicos, sociais, culturais,…), podendo ser exercitada criticamente nas salas de aulas, em meio a interações complexas com o contexto problemático que envolve este, e considerando a participação ativa-responsiva dos estudantes, na construção e incorporação de novos conhecimentos ao seu sistema individual de valores, este agenciado ético-politicamente em benefício de uma relação empática e responsável com o coletivo. / This thesis studies the possibilities to propose discussions that give visibility to the ethical-political relations of the individual in the collective based in one-another listening activity, operationalized by ethical dilemmas strategies of questioning in computer science, with undergraduate students, from contents of a given subject in the same course. The expression "a munhu i munhu kana vanhu" comes from Xirhonga (one of the national languages of Mozambique, also called Bantu languages) and means "a person is a person through other people" (literary translation), or that the person is formed in the collective; we are not alone in the world, we are part of each other. In a context strongly marked by orality a munhu i munhu kana vanhu is used to guide the learning of knowledge (cognitive), skills and competences (technical), in articulation with experience of values and ethics based on experience of being self exposed to situations of the specific knowledge, allowing to infer generalizations, universal knowledge and interaction between the particular and universal truths seeking to develop the spirit of tolerance, the ability to understand and accept each other, respect for multiplicities/differences and human dignity for the sake of a harmonious coexistence. This research is wondering what approach possibilities of experiences through ethical trials, can be developed/used in the school context (in the classroom, blended and distance learning), considering the philosophy a munhu i munhu ka vanhu, in the context of availability and plurality of ICT and the active participation of students, recognizing, analyzing and accepting with "empathy" ideas/contributions from colleagues face to a problem situation in the collective? The thesis arises from the author's questioning on his teaching practices instigated by his immersion in its dynamic and experiences of Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Designing (LELIC/UFRGS) through Civitas Project Mozambique-Brazil. The research is based on intervention by means of in(ter)vention, adopting a dialogic approach guided by the guiding principles of research in the humanities proposed by Bakhin and his commentators. The enunciations (oral and written, verbal and non-verbal) of the students and the teacher, produced in the interaction context of construction and discussion of ethical dilemmas (classroom environment, Forchat and notes in logbook) constituted the object analysis and were appreciated within the theoretical framework that allowed us to work the architectural dialogic relationship I-other (one-another) in the perspective of act responsible. The results give clues to speak of ethics-esthetics experimentation as a way to work collaboratively and as creative power. The ethical dilemmas of using strategy enables reframe the notion of education as a value system (ethical values / moral, cognitive, technical, social, cultural, ...) and can be exercised critically in the classroom, through complex interactions with the learning environment challenges, and considering the active-responsive student participation in the construction and development of new knowledge in his/hers individual value system, intermediated ethical-politically in the benefit of an empathic and responsible relationship with the collective.
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Dilemas éticos no coletivo : vivência de valores e o fundamento a munchu i munchu ka vanhu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas)Timbane, Sansão Albino January 2016 (has links)
Esta tese estuda as possibilidades de propor discussões que dêem visibilidade às relações ético-políticas do indivíduo no coletivo assente na atividade da escuta do outro, operacionalizada em estratégias de problematização de dilemas éticos em informática, com estudantes de graduação, a partir de conteúdos de uma disciplina desse curso. A expressão “a munhu i munhu ka vanhu” é proveniente do Xirhonga (uma das línguas nacionais de Moçambique, também chamadas línguas bantu) e significa que “uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas” (tradução literária), ou que a pessoa se forma no coletivo; não estamos sozinhos no mundo, fazemos parte um do outro. Num contexto fortemente marcado pela oralidade a munhu i munhu ka vanhu é usada para orientar a aprendizagem dos conhecimentos (cognitiva), das habilidades e competências (técnica), na articulação com a vivência de valores e da ética com base na experimentação de situações de exposição ao conhecimento específico, permitindo inferir generalizações, conhecimentos universais, bem como interação entre as verdades particular e universal, buscando desenvolver o espírito de tolerância, a capacidade de entender e acolher o outro, o respeito pelas multiplicidades/diferenças e pela dignidade humana em prol de uma convivência harmoniosa. O estudo questiona se possibilidades de vivências, através de experimentações éticas, podem ser desenvolvidas/utilizadas no contexto escolar (no ensino presencial, semi-presencial, a distância), considerando a filosofia a munhu i munhu ka vanhu, a disponibilidade e pluralidade das TIC e a participação ativa dos estudantes, reconhecendo, analisando e acolhendo com “empatia” os posicionamentos/contribuições dos colegas frente a uma situação-problema no coletivo. A tese surge do questionamento do autor às suas práticas docentes instigadas pela imersão nas dinâmicas e vivências do Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Criação (LELIC/UFRGS) através do Projeto Civitas Moçambique-Brasil. A pesquisa sustenta-se na intervenção, pelo viés de in(ter)venção, adotando uma abordagem dialógica guiada pelos princípios orientadores da pesquisa em ciências humanas propostos por Bakhtin e seus comentadores. Os enunciados (orais e escritos, verbais e não-verbais) dos estudantes e do professor-pesquisador, produzidos no contexto interacional de construção e discussão dos dilemas éticos (em sala de aula presencial, no Forchat e as anotações no diário de campo) constituiram o objeto de análise e, foram apreciados dentro do quadro teórico que nos permitiu trabalhar a arquitetônica dialógica da relação eu-outro na perspectiva do ato responsável. Os resultados dão pistas para falar de uma experimentação (est)ética enquanto modo de trabalhar colaborativamente e como potência criadora. A estratégia de uso de dilemas éticos possibilita ressignificar a noção da educação como sistema de valores (valores éticos/morais, cognitivos, técnicos, sociais, culturais,…), podendo ser exercitada criticamente nas salas de aulas, em meio a interações complexas com o contexto problemático que envolve este, e considerando a participação ativa-responsiva dos estudantes, na construção e incorporação de novos conhecimentos ao seu sistema individual de valores, este agenciado ético-politicamente em benefício de uma relação empática e responsável com o coletivo. / This thesis studies the possibilities to propose discussions that give visibility to the ethical-political relations of the individual in the collective based in one-another listening activity, operationalized by ethical dilemmas strategies of questioning in computer science, with undergraduate students, from contents of a given subject in the same course. The expression "a munhu i munhu kana vanhu" comes from Xirhonga (one of the national languages of Mozambique, also called Bantu languages) and means "a person is a person through other people" (literary translation), or that the person is formed in the collective; we are not alone in the world, we are part of each other. In a context strongly marked by orality a munhu i munhu kana vanhu is used to guide the learning of knowledge (cognitive), skills and competences (technical), in articulation with experience of values and ethics based on experience of being self exposed to situations of the specific knowledge, allowing to infer generalizations, universal knowledge and interaction between the particular and universal truths seeking to develop the spirit of tolerance, the ability to understand and accept each other, respect for multiplicities/differences and human dignity for the sake of a harmonious coexistence. This research is wondering what approach possibilities of experiences through ethical trials, can be developed/used in the school context (in the classroom, blended and distance learning), considering the philosophy a munhu i munhu ka vanhu, in the context of availability and plurality of ICT and the active participation of students, recognizing, analyzing and accepting with "empathy" ideas/contributions from colleagues face to a problem situation in the collective? The thesis arises from the author's questioning on his teaching practices instigated by his immersion in its dynamic and experiences of Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Designing (LELIC/UFRGS) through Civitas Project Mozambique-Brazil. The research is based on intervention by means of in(ter)vention, adopting a dialogic approach guided by the guiding principles of research in the humanities proposed by Bakhin and his commentators. The enunciations (oral and written, verbal and non-verbal) of the students and the teacher, produced in the interaction context of construction and discussion of ethical dilemmas (classroom environment, Forchat and notes in logbook) constituted the object analysis and were appreciated within the theoretical framework that allowed us to work the architectural dialogic relationship I-other (one-another) in the perspective of act responsible. The results give clues to speak of ethics-esthetics experimentation as a way to work collaboratively and as creative power. The ethical dilemmas of using strategy enables reframe the notion of education as a value system (ethical values / moral, cognitive, technical, social, cultural, ...) and can be exercised critically in the classroom, through complex interactions with the learning environment challenges, and considering the active-responsive student participation in the construction and development of new knowledge in his/hers individual value system, intermediated ethical-politically in the benefit of an empathic and responsible relationship with the collective.
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Dilemas éticos no coletivo : vivência de valores e o fundamento a munchu i munchu ka vanhu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas)Timbane, Sansão Albino January 2016 (has links)
Esta tese estuda as possibilidades de propor discussões que dêem visibilidade às relações ético-políticas do indivíduo no coletivo assente na atividade da escuta do outro, operacionalizada em estratégias de problematização de dilemas éticos em informática, com estudantes de graduação, a partir de conteúdos de uma disciplina desse curso. A expressão “a munhu i munhu ka vanhu” é proveniente do Xirhonga (uma das línguas nacionais de Moçambique, também chamadas línguas bantu) e significa que “uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas” (tradução literária), ou que a pessoa se forma no coletivo; não estamos sozinhos no mundo, fazemos parte um do outro. Num contexto fortemente marcado pela oralidade a munhu i munhu ka vanhu é usada para orientar a aprendizagem dos conhecimentos (cognitiva), das habilidades e competências (técnica), na articulação com a vivência de valores e da ética com base na experimentação de situações de exposição ao conhecimento específico, permitindo inferir generalizações, conhecimentos universais, bem como interação entre as verdades particular e universal, buscando desenvolver o espírito de tolerância, a capacidade de entender e acolher o outro, o respeito pelas multiplicidades/diferenças e pela dignidade humana em prol de uma convivência harmoniosa. O estudo questiona se possibilidades de vivências, através de experimentações éticas, podem ser desenvolvidas/utilizadas no contexto escolar (no ensino presencial, semi-presencial, a distância), considerando a filosofia a munhu i munhu ka vanhu, a disponibilidade e pluralidade das TIC e a participação ativa dos estudantes, reconhecendo, analisando e acolhendo com “empatia” os posicionamentos/contribuições dos colegas frente a uma situação-problema no coletivo. A tese surge do questionamento do autor às suas práticas docentes instigadas pela imersão nas dinâmicas e vivências do Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Criação (LELIC/UFRGS) através do Projeto Civitas Moçambique-Brasil. A pesquisa sustenta-se na intervenção, pelo viés de in(ter)venção, adotando uma abordagem dialógica guiada pelos princípios orientadores da pesquisa em ciências humanas propostos por Bakhtin e seus comentadores. Os enunciados (orais e escritos, verbais e não-verbais) dos estudantes e do professor-pesquisador, produzidos no contexto interacional de construção e discussão dos dilemas éticos (em sala de aula presencial, no Forchat e as anotações no diário de campo) constituiram o objeto de análise e, foram apreciados dentro do quadro teórico que nos permitiu trabalhar a arquitetônica dialógica da relação eu-outro na perspectiva do ato responsável. Os resultados dão pistas para falar de uma experimentação (est)ética enquanto modo de trabalhar colaborativamente e como potência criadora. A estratégia de uso de dilemas éticos possibilita ressignificar a noção da educação como sistema de valores (valores éticos/morais, cognitivos, técnicos, sociais, culturais,…), podendo ser exercitada criticamente nas salas de aulas, em meio a interações complexas com o contexto problemático que envolve este, e considerando a participação ativa-responsiva dos estudantes, na construção e incorporação de novos conhecimentos ao seu sistema individual de valores, este agenciado ético-politicamente em benefício de uma relação empática e responsável com o coletivo. / This thesis studies the possibilities to propose discussions that give visibility to the ethical-political relations of the individual in the collective based in one-another listening activity, operationalized by ethical dilemmas strategies of questioning in computer science, with undergraduate students, from contents of a given subject in the same course. The expression "a munhu i munhu kana vanhu" comes from Xirhonga (one of the national languages of Mozambique, also called Bantu languages) and means "a person is a person through other people" (literary translation), or that the person is formed in the collective; we are not alone in the world, we are part of each other. In a context strongly marked by orality a munhu i munhu kana vanhu is used to guide the learning of knowledge (cognitive), skills and competences (technical), in articulation with experience of values and ethics based on experience of being self exposed to situations of the specific knowledge, allowing to infer generalizations, universal knowledge and interaction between the particular and universal truths seeking to develop the spirit of tolerance, the ability to understand and accept each other, respect for multiplicities/differences and human dignity for the sake of a harmonious coexistence. This research is wondering what approach possibilities of experiences through ethical trials, can be developed/used in the school context (in the classroom, blended and distance learning), considering the philosophy a munhu i munhu ka vanhu, in the context of availability and plurality of ICT and the active participation of students, recognizing, analyzing and accepting with "empathy" ideas/contributions from colleagues face to a problem situation in the collective? The thesis arises from the author's questioning on his teaching practices instigated by his immersion in its dynamic and experiences of Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição/Designing (LELIC/UFRGS) through Civitas Project Mozambique-Brazil. The research is based on intervention by means of in(ter)vention, adopting a dialogic approach guided by the guiding principles of research in the humanities proposed by Bakhin and his commentators. The enunciations (oral and written, verbal and non-verbal) of the students and the teacher, produced in the interaction context of construction and discussion of ethical dilemmas (classroom environment, Forchat and notes in logbook) constituted the object analysis and were appreciated within the theoretical framework that allowed us to work the architectural dialogic relationship I-other (one-another) in the perspective of act responsible. The results give clues to speak of ethics-esthetics experimentation as a way to work collaboratively and as creative power. The ethical dilemmas of using strategy enables reframe the notion of education as a value system (ethical values / moral, cognitive, technical, social, cultural, ...) and can be exercised critically in the classroom, through complex interactions with the learning environment challenges, and considering the active-responsive student participation in the construction and development of new knowledge in his/hers individual value system, intermediated ethical-politically in the benefit of an empathic and responsible relationship with the collective.
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