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Desenvolvimentos teóricos sobre distribuição de renda com ênfase em seus limites.

Alvarez, Albino Rodrigues 09 January 1996 (has links)
Procurei rastrear o trajeto do tópico distribuição de renda no interior da teoria econômica e dar um breve relato da discussão no caso brasileiro, no sentido de tentar avaliar a viabilidade de se confinar a questão a uma discussão econômica. Dentro da teoria delimitaram-se inicialmente 2 grandes enfoques: o funcional e o pessoal. No tocante à abordagem funcional, apropriação da renda pelos proprietários dos fatores de produção, a preocupação corresponde à ótica original dos clássicos. Descreve-se as principais visões dentro dessa escola e as posteriores críticas e contribuições de Marx, dos neoclássicos, de Keynes e de autores mais contemporâneos. Quanto ao enfoque da distribuição pessoal, individual, mais recente e hoje predominante destacam-se as contribuições de escolas como a estocástica e a do capital humano, entre outras, em geral caracterizadas por se tratar de visões bastante parciais. Abordou-se em seguida as relações entre macroeconomia e a questão distributiva, nos seus dois sentidos de causalidade enfocados na literatura. A discussão brasileira foi abordada tendo como ponto de partida os primeiros estudos no limiar dos anos 70, com Langoni especialmente, e seus desdobramentos, caracterizando uma escassez de produção acadêmica relevante. A necessidade de uma abordagem que leve em conta variáveis não econômicas me pareceu ficar clara ao final do trabalho. / I intended to follow the path the topic income distribution took within the economic theory and to give a brief report of this discussion in the Brazilian case, in order to appraise the viability of circumscribing this question within a economic treatment. Within the theory we found initially two views: the functional and the personal one. The functional approach worries about the appropriation of income by the factor of production’s holders, the original classical view. The main thoughts within this school, the latter developments and the critics from Marx, the neoclassics, Keynes and more recent authors are briefly described. The personal, individual approach prevails nowadays. Schools like the stochastic and the human capital, among others, are presented as generally having very partial opinions. Following the inquiry we dealed with the relations between macroeconomy and the distributive questions in its two paths of causality that we found in the literature. The Brazilian discussion was trated with its starting point in the first works of the beginning of the 70s, specially those of Langoni and its aftermaths. There is a scarcity of weighty academic production. The necessity of an approach that strongly considers non-economic variables seems to be clear at the end of the work.
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Desenvolvimentos teóricos sobre distribuição de renda com ênfase em seus limites.

Albino Rodrigues Alvarez 09 January 1996 (has links)
Procurei rastrear o trajeto do tópico distribuição de renda no interior da teoria econômica e dar um breve relato da discussão no caso brasileiro, no sentido de tentar avaliar a viabilidade de se confinar a questão a uma discussão econômica. Dentro da teoria delimitaram-se inicialmente 2 grandes enfoques: o funcional e o pessoal. No tocante à abordagem funcional, apropriação da renda pelos proprietários dos fatores de produção, a preocupação corresponde à ótica original dos clássicos. Descreve-se as principais visões dentro dessa escola e as posteriores críticas e contribuições de Marx, dos neoclássicos, de Keynes e de autores mais contemporâneos. Quanto ao enfoque da distribuição pessoal, individual, mais recente e hoje predominante destacam-se as contribuições de escolas como a estocástica e a do capital humano, entre outras, em geral caracterizadas por se tratar de visões bastante parciais. Abordou-se em seguida as relações entre macroeconomia e a questão distributiva, nos seus dois sentidos de causalidade enfocados na literatura. A discussão brasileira foi abordada tendo como ponto de partida os primeiros estudos no limiar dos anos 70, com Langoni especialmente, e seus desdobramentos, caracterizando uma escassez de produção acadêmica relevante. A necessidade de uma abordagem que leve em conta variáveis não econômicas me pareceu ficar clara ao final do trabalho. / I intended to follow the path the topic income distribution took within the economic theory and to give a brief report of this discussion in the Brazilian case, in order to appraise the viability of circumscribing this question within a economic treatment. Within the theory we found initially two views: the functional and the personal one. The functional approach worries about the appropriation of income by the factor of production’s holders, the original classical view. The main thoughts within this school, the latter developments and the critics from Marx, the neoclassics, Keynes and more recent authors are briefly described. The personal, individual approach prevails nowadays. Schools like the stochastic and the human capital, among others, are presented as generally having very partial opinions. Following the inquiry we dealed with the relations between macroeconomy and the distributive questions in its two paths of causality that we found in the literature. The Brazilian discussion was trated with its starting point in the first works of the beginning of the 70s, specially those of Langoni and its aftermaths. There is a scarcity of weighty academic production. The necessity of an approach that strongly considers non-economic variables seems to be clear at the end of the work.
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Distribuição de renda no Brasil: uma análise entre 1995 e 2009

Carrara, Vagner 25 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vagner Carrara.pdf: 846269 bytes, checksum: cbcd2586c5501ccfe3ee970eebc7ff4b (MD5) Previous issue date: 2011-05-25 / The aim of this study is to analyze the evolution of income distribution in Brazil between 1995 and 2009. Basically, the literature research was adopted as research procedure. To enhance understanding of this task a theoretical basis about income distribution is presented, as well as a historical background to the early 1990s, and an investigation of the economic and social policies adopted by successive governments in the reference period. The first result is the stability of inequality in income distribution during the 1990s, derived mainly from the present difficulties in the labor market, the fruit of productive restructuring and the economic policies adopted, particularly the use of exchange rate policy to control inflation. The increase in social expending with the executions of the determinations of the Constitution of 1988, mainly social benefits, allowed this stability inequality. In the 2000s, fortunately, the income distribution had a significant improvement detected annually through the household survey (PNAD). The continued expansion of social expending through implementation of income transfer programs, the improvement of the minimum wage, and the recovery of formal jobs in the labor market explain a significant part of the fall of the indices of inequality. The income transfer policies, mainly from the Benefício de Prestação Continuada and the Bolsa Família programs, have increased the share of income not derived from labor in the formation of total income. The progressivity of this category of income and the reduction in the concentration of labor income were the main determinants of this improvement in income distribution / O objetivo deste trabalho é analisar a evolução da distribuição de renda no Brasil no período entre 1995 e 2009. Adota-se como procedimento de pesquisa basicamente a pesquisa bibliográfica. Para facilitar a compreensão desta tarefa é apresentada uma base teórica sobre a distribuição de renda, uma contextualização histórica até o início da década de 1990, e, investigadas as políticas econômicas e sociais adotadas pelos sucessivos governos no período de referência. O primeiro resultado obtido é a estabilidade da desigualdade na distribuição de renda durante a década de 1990, derivada principalmente das dificuldades presentes no mercado de trabalho, fruto da reestruturação produtiva e da política econômica adotada, particularmente da utilização da política cambial para o controle inflacionário. O aumento do gasto social com as execuções das determinações da Constituição Federal de 1988, principalmente os benefícios sociais, possibilitou esta estabilidade na desigualdade. Na década de 2000, felizmente, a distribuição de renda obteve uma significativa melhora, detectada anualmente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A continuidade da expansão do gasto social através da implementação dos programas de transferência de renda e da valorização do salário mínimo, e a recuperação dos empregos formais no mercado de trabalho explicam parte significativa da queda dos índices de desigualdade. A política de transferência de renda, principalmente do Benefício de Prestação Continuada e do Programa Bolsa Família, aumentou a participação das rendas não derivadas do trabalho na formação da renda total. A progressividade dessa categoria de renda e a redução da concentração da renda do trabalho foram os principais determinantes desta melhoria na distribuição da renda

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