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Controle dos movimentos voluntarios bilaterais do ombro e ajustes posturais em adultos jovens e idosos saudaveisRodrigues, Maria Auxiliadora de Oliveira 01 September 2001 (has links)
Orientador: Gil Lucio Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T09:46:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Investigou-se a estratégia utilizada por adultos jovens (média: 27,87 anos) e idosos saudáveis (média: 74,87 anos) para controlar movimentos focais de ombro e, também, a estratégia postural utilizada por estes indivíduos para reagir ao distúrbio postura! provocado pelo próprio movimento do ombro. Participaram deste estudo, oito adultos jovens e oito idosos saudáveis. Os sujeitos deveriam segurar em suas mãos uma barra de madeira, com 2 kg fixados em seu centro. Inicialmente, os sujeitos deveriam ficar de pé sobre uma plataforma de força e segurar esta barra no alto, acima de suas cabeças, a 130° de flexão bilateral dos ombros. Os sujeitos foram instruídos a desta posição inicial estender, simultaneamente os dois braços, realizando 90° de extensão "o mais rápido possível". Registrou-se a atividade eletromiográfica dos músculos Deltóide Anterior (DA), Deltóide Posterior (DP), Reto Abdominal (RA), Multifidio (M), Reto Femural (RF) e Bíceps Femural (BF). Os deslocamentos angulares do ombro, quadril, joelho e tornozelo foram reconstruídos a partir de uma análise tridimensional das marcas infravermelhas, LEDs (Light Emission Diode). Os deslocamentos do centro de pressão foram registrados por meio da plataforma de força. Os dois grupos de sujeitos modularam, do mesmo modo, a ativação dos músculos do ombro (DA e DP) e geraram quantidades similares de atividade muscular. O grau de excursão do ombro (p: 0.8) e a velocidade do movimento (p: 0.6) não apresentaram diferenças entre os grupos. Os dois grupos, também, reagiram com estratégias similares ao distúrbio postural provocado pelo movimento do ombro. Excetuando-se o músculo RA, os demais não apresentaram reações antecipatórias ao distúrbio postural. Durante a fase de aceleração do movimento, houve aumento da atividade eletromiográfica dos músculos posturais anteriores (RA eRF), caracterizando um padrão de coativação. Porém, no início da fase de desaceleração do movimento, houve uma diminuição da atividade eletromiográfica nos músculos posturais anteriores e aumento da ativação eletromiográfica dos músculos posturais posteriores (M e BF). Comparativamente, foi maior o deslocamento angular do quadril (média: 13.35°) do que o deslocamento das articulações do joelho (média: 3,16°) e tornozelo (média: 3,18°). O deslocamento das articulações e do centro de pressão ocorreu, principalmente, durante a fase de desaceleração dos membros superiores, para atingirem o alvo. Não houve, diferenças nas quantidades dos deslocamentos angulares e de deslocamento do centro de pressão entre os grupos de adultos jovens e idosos saudáveis. Neste nosso trabalho, mostramos, que idosos e adultos jovens usam estratégias similares para o controle do movimento focal de ombro. Mostramos também que os dois grupos usam estratégias similares para lidar com este distúrbio postural. Concluindo, o envelhecimento necessariamente, não implica em perda da habilidade funcional em gerar movimentos voluntários rápidos e de reagir a distúrbios provocados pelo próprio movimento. O envelhecimento não pode, por si só, explicar as várias perdas no desempenho motor de indivíduos idosos relatados na literatura / Abstract: We investigated the strategy used by young adults (mean: 27,87) and healthy elderly individuaIs (mean: 74,87) to control focal shoulder movements and, analyzed the postural strategy used by these individuaIs to react to the self-inflicted perturbation generated by the focal bilateral shoulder movements at the postural joints. Eight young adults and eight healthy elderly individuaIs participated in this study. The subjects had to hold a wood bar with 2 kilograms of weight fixed in its center. Initially, the subjects stood on a force platform, holding the bar elevated in an overhead and forward position, keeping the upper-limb extended with shoulders at 130° of flexion. From this initial position the subjects extended simultaneously both shoulders at 90° (from upper to down position). These movements were performed "as fast as possible". The EMG activities were recorded from the Anterior Deltoid (AD), Posterior Deltoid (PD), Rectus Abdominis (RA), Multifidus (M), Rectus Femoris (RF), and Biceps Femoris (BF). The angular displacement of the shoulder, hip, knee and ankle were reconstructed frem the 3 D recording of the LED (Light Emission Diode) marks. The ground reaction was also measured using a force-platform. Both groups of subjects modulated the activation of the shoulder musc1es (DA, DP) in the same way and generated similar amount of musc1e activities. Their focal shoulder movements also were indistinguishable in terms of angular excursion and velocity. They also reacted to the self-inflicted perturbation generated by the focal movements of the shoulders using similar strategies. Except by the RA, there was no anticipatory reaction on the postural musc1es before the onset of the shoulder movements. During the time the upper-limb accelerated toward the target, the amount of EMG activities increased in all anterior postural muscles characterizing a pattern of co-activation. However, as the upper-limb started to decelerate towards the target the EMG activities of the anterior musc1es (RA and RF) decreased, whereas the EMG activities of the posterior musc1es (M and BF) increased. The joint displacement was more pronounced at the hip joint as compared with the movements of the knee and ankle. The displacement of the joints and of the center of pressure occurred mainly during the time the upper-limb was decelerating towards the target. However, there was no group differences in the amount of knee, hip, and ankle angular displacement, nor for the amount of displacement of the center of pressure. Both elderly and young adults used similar strategies to control the focal shoulder movements. They also used similar strategies to deal with self-inflicted perturbation. In conc1usion, old age does not necessarily implies a decreasing in functional abilities to generate fast voluntary movements and to react to the postural perturbation provoked by self-inflicted movements. Aging alone cannot explain several decrement in movement performance reported in the literature for elderly individuals / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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