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Etnografia de um cotidiano hospitalar : uma perspectiva antropológica

Jacob, Ana Paula Pimentel January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Laura Pérez Gil / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Defesa: Curitiba, 23/11/2017 / Inclui referências : f. 146-154 / Resumo: Este trabalho é um estudo etnográfico realizado em um ambulatório de oncologia que pertence a um hospital escola do Sistema Único de Saúde. A pesquisa foi realizada entre maio de 2016 e dezembro de 2016, compreendeu visitas por no mínimo três vezes na semana no setor e mais de 30 entrevistas. O objetivo principal está em compreender a experiência de adoecimento, mais especificamente a do câncer, dentro de tal contexto a partir da perspectiva dos pacientes. O conceito desta é inspirado em estudos de Turner (1986), Good (2008), Kleinman e Kleinman (1991). Os autores destacam aspectos como conflitos a partir da vivência por meio do diagnóstico de uma doença. Esta pode modificar toda uma configuração de vida que é englobada nos cuidados para tratar o adoecimento. No ambulatório, as narrativas dos pacientes foram compreendidas em quatro eixos de análise que trazem reflexões relevantes à antropologia. Dentre eles, os processos que levam uma pessoa a ser encaminhada a um atendimento especializado e público. Este aparece no discurso dessas pessoas como uma dificuldade em acessá-lo, devido as longas filas de espera. Aguardar certo tempo para ser encaminhado ao ambulatório pode gerar um problema. O câncer é compreendido como um adoecimento severo, e o tratamento tardio pode significar que a morte se aproxima da vida dessas pessoas. No entanto, quando um tratamento é de fato alcançado, a noção de sujeito a partir da imagem de paciente oncológico é modificada. Toda a urgência anterior e as ações que deveriam ser tomadas por ele se transformam na obediência, que deve-se ter em relação aos procedimentos indicados pelos profissionais do ambulatório. Essa é a relação de troca mais presente, o profissional faz o seu papel de desvelar a natureza, entregar um diagnóstico, e o paciente colabora para que o tratamento seja seguido. Os efeitos que podem paralisar esse processo, como a dor, por exemplo, colocam o paciente em constante vigília do seu corpo para que por meio de um cuidado se alcance uma cura. O medo, o receio e o convívio com a dor transforma a maneira de se ver o mundo e com isso a experiência de adoecimento toma uma grande proporção em sua vida. O paciente que recusa a ver-se tomado por esse aspecto questiona o tratamento e o olhar de outras pessoas sobre si mesmo, que passa a representar o próprio câncer. Nesse sentido, a pesquisa possibilitou olhar para a experiência de adoecimento de forma a compreender que essa vivência envolve aspectos biográficos e relacionais de cada paciente escutado. Concluindo, o adoecimento, apesar de ser singular, compartilha de algumas questões fruto de uma vivência em contexto hospitalar. Palavras-chave: Experiência. Antropologia. Saúde. Câncer. / Abstratc: This study comprises an ethnography accomplished in an oncology clinic which belongs to a hospital school of Unified Health System (Sistema Único de Saúde). This research was carried out between May 2016 until December 2016. The researcher did at least three visits per week and more than 30 interviews. Main goal is to understand experience of illness, more specifically one derived from cancer in a hospital setting and from the patient's perspective. Concept of experience was inspired in studies such as Turner (1986), Good (2008), Kleinman e Kleinman (1991). Those authors highlight conflicts based on being diagnosed with a disease. This moment can change an entire configuration of living a life which will be encompassed by representation of sickness itself. At the clinic, patient's narratives were comprised four axes, which brings relevant questions to anthropology. One of them is about the processes which involves accessing a public health institution. This were part of the patient's narratives, because to become that person they have to wait in long queues. A moment of waiting can cause some problems. Cancer is understood as a severe illness and requires medical attention, otherwise it could mean that death is approaching. Nevertheless, when treatment is indeed reached, there is a problem with the notion of the person. This subject starts to refers to an image of an oncologic patient. All these urgencies and actions that must be done by patients belongs to obedience expected by health professionals. This is what is called as exchange ratio, which consists the role of physicians stating diagnose and the role of patients by following instructions of treatment. However, side effects may stop the whole process, as pain for example. They can put the patient up with constant attention so the body may reach cure. Fear, being aware and living with pain transforms the way in which we see world, thus illness experience takes a large portion of life. Patients of the studied clinic refuse to see themselves taken by sickness itself. They interrogate hospital staff with doubts about treatment and question other people who directly relates them to cancer as well. In that way, this research made possible to look at illness experience in order to understand that experience involves biographical and relational aspects of each patient. In conclusion, the illness, despite being singular, can share some issues deriving from living in a hospital context. Keywords: Experience. Anthropology. Health. Cancer.

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