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Violência de Gênero, Necessidades de Saúde e Uso de Serviços em Atenção Primária. / Gender violence, Healthcare needs and the use of healthcare servicesD'Oliveira, Ana Flávia Pires Lucas 21 August 2000 (has links)
Estudou-se a forma usual como a violência vem se apresentando e é ou não trabalhada no interior dos serviços de saúde de atenção primária. A partir da interação que se estabelece entre as usuárias e profissionais desses serviços busca-se as condições que propiciam ou obstaculizam a emergência, o acolhimento e a proposta de intervenção sobre a questão no interior de um serviço de saúde. Foi estudado um serviço específico que tinha como característica ter o PAISM implantado através de observação direta de atividades assistenciais, análise do registro em prontuário e do perfil de consumo do serviço e entrevistas com usuárias e profissionais. Encontrou-se a emergência de conflitos em torno das relações de gênero e violência de gênero no registro tanto em prontuários como na observação direta. Observou-se que as possibilidades de emergência destes conflitos estão ligadas aos canais de comunicação abertos e à possibilidade de antever alguma resposta para o exercício profissional. Discute-se os riscos trazidos pela possível medicalização e psiquiatrização da violência e a importância de um trabalho intersetorial e multidisciplinar para apreender e trabalhar o problema. / The purpose of this paper is to identify the usual ways in which violence has been manifesting itself and how health services deal with it - or fail to do so. It tries to understand the relation that is established between female users and the professionals who work at these healthcare services with regard to the problem of violence against women as a form of demand capable of generating the production of healthcare. This comprehension has made it possible to understand the conditions that either enable or stand it the way of the manifestation, the provision of care and the intervention proposal relative to the issue within healthcare services. The risks that result from the possible medicalization of violence are also discussed, as well as the importance of interdisciplinary and intersectorial work in both understanding and dealing with the problem.
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Violência de Gênero, Necessidades de Saúde e Uso de Serviços em Atenção Primária. / Gender violence, Healthcare needs and the use of healthcare servicesAna Flávia Pires Lucas D'Oliveira 21 August 2000 (has links)
Estudou-se a forma usual como a violência vem se apresentando e é ou não trabalhada no interior dos serviços de saúde de atenção primária. A partir da interação que se estabelece entre as usuárias e profissionais desses serviços busca-se as condições que propiciam ou obstaculizam a emergência, o acolhimento e a proposta de intervenção sobre a questão no interior de um serviço de saúde. Foi estudado um serviço específico que tinha como característica ter o PAISM implantado através de observação direta de atividades assistenciais, análise do registro em prontuário e do perfil de consumo do serviço e entrevistas com usuárias e profissionais. Encontrou-se a emergência de conflitos em torno das relações de gênero e violência de gênero no registro tanto em prontuários como na observação direta. Observou-se que as possibilidades de emergência destes conflitos estão ligadas aos canais de comunicação abertos e à possibilidade de antever alguma resposta para o exercício profissional. Discute-se os riscos trazidos pela possível medicalização e psiquiatrização da violência e a importância de um trabalho intersetorial e multidisciplinar para apreender e trabalhar o problema. / The purpose of this paper is to identify the usual ways in which violence has been manifesting itself and how health services deal with it - or fail to do so. It tries to understand the relation that is established between female users and the professionals who work at these healthcare services with regard to the problem of violence against women as a form of demand capable of generating the production of healthcare. This comprehension has made it possible to understand the conditions that either enable or stand it the way of the manifestation, the provision of care and the intervention proposal relative to the issue within healthcare services. The risks that result from the possible medicalization of violence are also discussed, as well as the importance of interdisciplinary and intersectorial work in both understanding and dealing with the problem.
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