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Dor psíquica, recalque e ponto de vista "econômico"

ROCHA, Oneli de Fátima Teixeira Gonçalves January 2007 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-24T14:13:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DorPsiquicaRecalque.pdf: 539106 bytes, checksum: f77545f7b4124ec056ef94e456d0731e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-25T14:43:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DorPsiquicaRecalque.pdf: 539106 bytes, checksum: f77545f7b4124ec056ef94e456d0731e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-25T14:43:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DorPsiquicaRecalque.pdf: 539106 bytes, checksum: f77545f7b4124ec056ef94e456d0731e (MD5) Previous issue date: 2007 / O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo teórico em Freud sobre a dor psíquica do ponto de vista econômico, a partir do conceito metapsicológico de recalque. O eixo teórico que fundamenta essa investigação é a Psicanálise, buscando compreender a constituição da dor psíquica, identificando o conceito de recalque como defesa. Este, descreve o investimento de carga de afeto presente no aparecimento da dor psíquica, no caso de histeria de conversão de Elizabeth von R. (1893-1895), pseudônimo dado por Freud a Ilona Weiss, jovem que se tornou o caso clínico mais completo sobre histeria de conversão. Obtivemos, vários resultados dessa sistematização. Primeiro, constatação de que a dor psíquica é um estado psíquico e uma conseqüência específica da dinâmica psicológica pertencente à subjetividade na histeria de conversão, que se apresenta especificamente nesse caso clínico. Segundo, é o resultado de lembranças de representações patogênicas recalcadas, originada de um conflito. Terceiro, o conflito está ligado a uma cadeia de representações de natureza sexual e moral. Quarto, apresenta o recalque como principal mecanismo de defesa. Quinto, verifica-se que a dissociação entre a idéia e sua quota de afeto, ou soma de excitação, faz com que o destino deste seja convertido para o corpo através do sintoma, daí a histeria de conversão. E, finalmente, é através do processo de análise que levará a paciente a manifestar-se, partindo de suas reminiscências a dor psíquica. / This work intends to realize a theory study in Freud about the psychotic pain under the “economical” point of view, within the metapsychological concept of repression. The axle theory that based this investigation is the Psychoanalyzis, finding to comprehend the constitution of the psychotic pain, identifying the concept of repression like defense. This concept describe the investment of charge of affection present in the appearing of psychotic pain, in the case of hysteria conversion of Elizabeth Von R. (1893-1895), pseudonym gave by Freud to Ilona Weiss, young that became the clinical case more complete about hysteria conversion. We got like mains results of this systematization, first: the evidence that the psychological pain is a psychological condition, and too, is a specific consequence of the dynamic psychological belongs to subjectivity in the hysteria conversion, that appear specifically in this clinical case. Second, is the result of remembrance of pathogenic representations repressed, originated by a conflict. Third, the conflict is linked to web representations of sexual and moral nature. Fourth, presents like main mechanism of defense the repression. Fifth, verified that the dissociation between the idea and its quota of affection, or the sum of excitement, make that the destiny of this, be converted to the body by of symptom, because this the hysteria conversion. And finally, is by the process of analysis that will leave the patient to manifest, beginning of her reminiscence, the psychotic pain.
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Desvelando a dor amorosa da infidelidade conjugal: discursos de homens e mulheres / Revealing the loving pain of marital infidelity: men\'s and women´s speeches

Scabello, Edilaine Helena 30 March 2006 (has links)
No cenário atual, as transformações sócio-culturais e tecnológicas vêm ampliando as fronteiras culturais entre as nações, acentuando a individualidade e redefinindo práticas afetivas. Assistimos a pulverização dos ideais de verdade, a desagregação das estruturas tradicionais de normatização, o excesso de liberdade, o hiper-consumismo, a valorização do novo e do hedonismo. Na aparente efemeridade das relações afetivas, buscamos compreender que significados homens e mulheres atribuem a vivencia da infidelidade amorosa da(do) parceira(o) e como re-significam suas relações amorosas após estes(estas) lhes terem sido infiéis. Entrevistamos 05 mulheres casadas pela Lei Civil e Igreja Católica, sendo que uma delas se separou após a infidelidade do parceiro e depois se reconciliou com ele; 04 homens, sendo que um deles se casou pela Lei Civil e Igreja Católica e se separou após a infidelidade da parceira; outro se uniu pelo contrato de conjunção marital e se separou após a infidelidade da parceira; e os outros dois, solteiros, se separaram das namoradas após a infidelidade delas. Utilizamos o método fenomenológico descritivo proposto por Rezende (1990) e obtivemos as descrições dos(das) colaboradores(as) mediante a questão: Fale a respeito da sua relação afetiva e sexual no decorrer do seu casamento (namoro) e, em especial, após seu (sua) marido (esposa/namorada) lhe ter sido infiel. Submetemo-as aos momentos da análise propostos por Giorgi (1978) e Bruns (2003) e situamos o fenômeno em sua temporalidade e construção sócio-histórica, bem como realizamos sua compreensão psicológica à luz do referencial psicanalítico. Ao analisarmos as descrições compreendemos que, embora vivenciamos no campo familiar, a transgressão de regras, a ruptura de modelos e a pluralização de formas de se relacionar, presenciamos a persistência de elementos tradicionais coexistindo com os comportamentos contemporâneos, como o ideal de amor romântico que imprime as idealizações de felicidade nas parcerias. Percebemos que os desencantos vivenciados por homens e mulheres exprimem a quebra da idealidade frente à figura amada e se manifestam também, nas insatisfações sexuais. A dor psíquica desencadeada pela vivência da infidelidade do(a) parceiro(a) expressa a comoção pulsional ou autopercepção do eu sobre o tumulto interno desencadeado pela perda ou ruptura da imagem que o parceiro traído tem de quem lhe foi infiel e, ao mesmo tempo, pela ruptura de sua própria imagem, que gera confusão mental e dúvidas sobre a própria identidade e sanidade mental. A irrepresentabilidade da dor psíquica pelo eu é expressa tanto pela marca da subtaneidade da descoberta da infidelidade do(a) parceiro(a), quanto pela negação da realidade. A manifestação exterior de sintomas são refletidos em dores psicogênicas e revelam sentimentos como culpa, menos-valia, impotência, insegurança, mágoa, ressentimento, solidão, abandono, rejeição, falta de apoio familiar e social e falta de perspectiva futura, bem como a projeção da dor psíquica no(a) parceiro(a). Os valores, as regras e os mitos que regem um grupo familiar são transmitidos de pais para filhos e há uma relação entre a preocupação com os filhos e o desejo de separar-se do(da) parceiro(a). A dramática ligação entre ciúme e violência compõe o cenário das relações infiéis. Contudo, as re-significações existenciais frente à vivencia da infidelidade podem percorrer territórios psíquicos que se dirigem para duas instâncias, a reconstrução e/ou dissolução do relacionamento amoroso, na busca de vivencias prazerosas; o aprisionamento da dor que encerra o eu em um dilaceramento sem fim, preso a uma antiga imagem não re-significada do eleito amado. / In the current scenery, socio-cultural and technological changes have been increasing cultural borders among the nations, accentuating individuality and redefinig affective practicals. We have watched the pulverization of the ideals of truth, the disaggregation of the traditional structures of normatization, the excess of freedom, the hiper-consumerism, the valorization of the new and of the hedonism. In the apparent efemerity of affective relationships, we attempt to understand which meanings men and women attribute to the existence of love infidelity of male or female partners and how they resignify their relationships after their partners´ infidelity. We interviewed 05 women, married in the Civil Law and Catholic Church; one of them separated after the partner\'s infidelity and later reconciled to him; 04 men; one of them got married in the Civil Law and Catholic Church and separated after the partner\'s infidelity; another one joined in the contract of marital conjunction and separated after the partner\'s infidelity; and the other two single men, separated after their girlfriends´ infidelity. We used the descriptive phenomenologic method proposed by Rezende (1990) and we obtained the descriptions by asking: \"Talk about sex and love during your relationships an especially after your partners´ infidelity. We made our analysis according to Giorgi (1978) and Bruns (2003) and we placed the phenomenon in its temporality and socio-historical construction and also accomplished its psychological understanding according to phyco analysis. To analyze the descriptions we understood that although we live in the familial field, the transgression of rules, the rupture of models and the pluralization relationships, we witness the persistence of traditional elements coexisting with contemporary behaviors, such as the ideal of romantic love in the idealization of happiness in the relationships. We noticed that disapointments experienced by men and women express the break of the ideal love and also appear in their sexual dissatisfactions. Psycic pain revealed by the existence of the partners´ infidelity expresses the pulsional commotion or autoperception of the internal tumult resulting from the the loss or rupture of the image that the betrayed partner has of the unfaithful one, and at the same time, from the rupture of his/ her own image, which generates mental confusion and doubts about their own identity and mental sanity. The irrepresentability of the psychic pain is expressed in the discovery of partners´ infidelity as well as in the denial of reality. The external manifestation of symptoms is reflected in the psycogenic pain which reveal feelings such as blame, low self-confidence, impotence, insecurity, sorrow, resentment, solitude, abandonment, rejection, lack of family and social support and lack of future perspective, as well as the projection of the psychic pain to the partners. The values, the rules and the myths that govern a family group are transmitted from r parents to children and there is a relation between the concern with the children and the desire of separation. The dramatic connection between jealousy and violence composes the scenery of unfaithful relationships. However, the existential re-significances in the experience of infidelity can go through psychic territories that lead to two instances, the reconstruction and/ or breakup of the love relationship, in the search of pleasure; the imprisonment of pain that leads to endless suffering due to the non re-signified image of the partner.
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Desvelando a dor amorosa da infidelidade conjugal: discursos de homens e mulheres / Revealing the loving pain of marital infidelity: men\'s and women´s speeches

Edilaine Helena Scabello 30 March 2006 (has links)
No cenário atual, as transformações sócio-culturais e tecnológicas vêm ampliando as fronteiras culturais entre as nações, acentuando a individualidade e redefinindo práticas afetivas. Assistimos a pulverização dos ideais de verdade, a desagregação das estruturas tradicionais de normatização, o excesso de liberdade, o hiper-consumismo, a valorização do novo e do hedonismo. Na aparente efemeridade das relações afetivas, buscamos compreender que significados homens e mulheres atribuem a vivencia da infidelidade amorosa da(do) parceira(o) e como re-significam suas relações amorosas após estes(estas) lhes terem sido infiéis. Entrevistamos 05 mulheres casadas pela Lei Civil e Igreja Católica, sendo que uma delas se separou após a infidelidade do parceiro e depois se reconciliou com ele; 04 homens, sendo que um deles se casou pela Lei Civil e Igreja Católica e se separou após a infidelidade da parceira; outro se uniu pelo contrato de conjunção marital e se separou após a infidelidade da parceira; e os outros dois, solteiros, se separaram das namoradas após a infidelidade delas. Utilizamos o método fenomenológico descritivo proposto por Rezende (1990) e obtivemos as descrições dos(das) colaboradores(as) mediante a questão: Fale a respeito da sua relação afetiva e sexual no decorrer do seu casamento (namoro) e, em especial, após seu (sua) marido (esposa/namorada) lhe ter sido infiel. Submetemo-as aos momentos da análise propostos por Giorgi (1978) e Bruns (2003) e situamos o fenômeno em sua temporalidade e construção sócio-histórica, bem como realizamos sua compreensão psicológica à luz do referencial psicanalítico. Ao analisarmos as descrições compreendemos que, embora vivenciamos no campo familiar, a transgressão de regras, a ruptura de modelos e a pluralização de formas de se relacionar, presenciamos a persistência de elementos tradicionais coexistindo com os comportamentos contemporâneos, como o ideal de amor romântico que imprime as idealizações de felicidade nas parcerias. Percebemos que os desencantos vivenciados por homens e mulheres exprimem a quebra da idealidade frente à figura amada e se manifestam também, nas insatisfações sexuais. A dor psíquica desencadeada pela vivência da infidelidade do(a) parceiro(a) expressa a comoção pulsional ou autopercepção do eu sobre o tumulto interno desencadeado pela perda ou ruptura da imagem que o parceiro traído tem de quem lhe foi infiel e, ao mesmo tempo, pela ruptura de sua própria imagem, que gera confusão mental e dúvidas sobre a própria identidade e sanidade mental. A irrepresentabilidade da dor psíquica pelo eu é expressa tanto pela marca da subtaneidade da descoberta da infidelidade do(a) parceiro(a), quanto pela negação da realidade. A manifestação exterior de sintomas são refletidos em dores psicogênicas e revelam sentimentos como culpa, menos-valia, impotência, insegurança, mágoa, ressentimento, solidão, abandono, rejeição, falta de apoio familiar e social e falta de perspectiva futura, bem como a projeção da dor psíquica no(a) parceiro(a). Os valores, as regras e os mitos que regem um grupo familiar são transmitidos de pais para filhos e há uma relação entre a preocupação com os filhos e o desejo de separar-se do(da) parceiro(a). A dramática ligação entre ciúme e violência compõe o cenário das relações infiéis. Contudo, as re-significações existenciais frente à vivencia da infidelidade podem percorrer territórios psíquicos que se dirigem para duas instâncias, a reconstrução e/ou dissolução do relacionamento amoroso, na busca de vivencias prazerosas; o aprisionamento da dor que encerra o eu em um dilaceramento sem fim, preso a uma antiga imagem não re-significada do eleito amado. / In the current scenery, socio-cultural and technological changes have been increasing cultural borders among the nations, accentuating individuality and redefinig affective practicals. We have watched the pulverization of the ideals of truth, the disaggregation of the traditional structures of normatization, the excess of freedom, the hiper-consumerism, the valorization of the new and of the hedonism. In the apparent efemerity of affective relationships, we attempt to understand which meanings men and women attribute to the existence of love infidelity of male or female partners and how they resignify their relationships after their partners´ infidelity. We interviewed 05 women, married in the Civil Law and Catholic Church; one of them separated after the partner\'s infidelity and later reconciled to him; 04 men; one of them got married in the Civil Law and Catholic Church and separated after the partner\'s infidelity; another one joined in the contract of marital conjunction and separated after the partner\'s infidelity; and the other two single men, separated after their girlfriends´ infidelity. We used the descriptive phenomenologic method proposed by Rezende (1990) and we obtained the descriptions by asking: \"Talk about sex and love during your relationships an especially after your partners´ infidelity. We made our analysis according to Giorgi (1978) and Bruns (2003) and we placed the phenomenon in its temporality and socio-historical construction and also accomplished its psychological understanding according to phyco analysis. To analyze the descriptions we understood that although we live in the familial field, the transgression of rules, the rupture of models and the pluralization relationships, we witness the persistence of traditional elements coexisting with contemporary behaviors, such as the ideal of romantic love in the idealization of happiness in the relationships. We noticed that disapointments experienced by men and women express the break of the ideal love and also appear in their sexual dissatisfactions. Psycic pain revealed by the existence of the partners´ infidelity expresses the pulsional commotion or autoperception of the internal tumult resulting from the the loss or rupture of the image that the betrayed partner has of the unfaithful one, and at the same time, from the rupture of his/ her own image, which generates mental confusion and doubts about their own identity and mental sanity. The irrepresentability of the psychic pain is expressed in the discovery of partners´ infidelity as well as in the denial of reality. The external manifestation of symptoms is reflected in the psycogenic pain which reveal feelings such as blame, low self-confidence, impotence, insecurity, sorrow, resentment, solitude, abandonment, rejection, lack of family and social support and lack of future perspective, as well as the projection of the psychic pain to the partners. The values, the rules and the myths that govern a family group are transmitted from r parents to children and there is a relation between the concern with the children and the desire of separation. The dramatic connection between jealousy and violence composes the scenery of unfaithful relationships. However, the existential re-significances in the experience of infidelity can go through psychic territories that lead to two instances, the reconstruction and/ or breakup of the love relationship, in the search of pleasure; the imprisonment of pain that leads to endless suffering due to the non re-signified image of the partner.

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