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Estimativa da Dose No Paciente e Na Equipe Médica Em Procedimentos Intervencionistas de NeurorradiologiaLUNELLI, Neuri Antonio 17 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-17 / FACEPE / Imagens médicas utilizando radiações ionizantes permitem o diagnóstico e o tratamento em procedimentos intervencionistas de neurorradiologia, que são uma alternativa à intervenção cirúrgica. Entretanto, apesar dos seus benefícios, estes procedimentos geralmente expõem o pacientes e a equipe médica a altas doses de radiação. Este trabalho tem por objetivo a o estudo dosimétrico em médicos e pacientes que se submeteram a angiografias e embolizações cerebrais, em um grande hospital de referência de Recife, Pernambuco. Neste estudo, foram avaliados 228 pacientes adultos e 15 pacientes pediátricos. Os procedimentos foram realizados em um angiógrafo Siemens Artis Zee dotado de um receptor de imagens do tipo detector plano. A dosimetria de pacientes foi realizada utilizando filmes radiocrômicos, dosímetros termoluminescentes e através do registro de parâmetros apresentados pelo equipamento angiográfico. Para a dosimetria ocupacional foram utilizados dosímetros termoluminescentes posicionados nos pés, mãos, região dos olhos, tireoide e tórax dos profissionais. Durante os procedimentos clínicos, foram registrados os parâmetros de irradiação, número de imagens, tempo de exposição, valor do kerma no ar de referência (Ka,r) e do produto kerma no ar-área (PKA). Os resultados obtidos com os filmes radiocrômicos mostraram que, em quatro pacientes, os valores de kerma no ar ultrapassaram o limiar para efeitos determinísticos na pele, sendo que o maior valor medido foi de 8030 mGy. Os maiores valores de doses absorvidas na região dos olhos dos pacientes foram relativamente próximos ao limiar para a ocorrência de catarata. Com relação aos médicos, os resultados mostraram que, em procedimentos realizados com pacientes adultos, a dose efetiva média em angiografias foi de 2,6 μSv e em embolizações cerebrais foi de 4,2 μSv. Os maiores valores de dose efetiva registrados foram de 16 μSv para angiografias e 18,5 μSv para embolizações cerebrais. Os maiores valores de dose equivalente por procedimento, medidos no corpo dos médicos, foram: 557 μSv nos pés, 577 μSv nas mãos e 344 μSv nos olhos, em procedimentos com pacientes adultos. A ausência de acessórios de radioproteção como a cortina e protetor de acrílico plumbíferos, bem como a falta do uso rotineiro de óculos de proteção são explicações para os altos valores registrados. Dependendo do número de procedimentos, as doses recebidas pelos médicos podem exceder os limites de dose anual (20 mSv para o cristalino dos olhos e 500 mSv para extremidades) estabelecidos por normas nacionais e internacionais.
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Estudo dosimétrico em cardiologia intervencionista: dose paciente e dose trabalhadordo Socorro Rocha da Silva, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Os avanços tecnológicos na área da geração de imagens médicas com radiações ionizantes possibilitaram a realização de intervenções invasivas que têm beneficiado diversas áreas da medicina, destacando-se entre essas as intervenções em cardiologia intervencionista. Apesar dos benefícios, os procedimentos intervencionistas geralmente envolvem o uso de longos tempos de exposição à radiação e representam, para pacientes e trabalhadores, um risco maior do que o de outros procedimentos nos quais também há exposição à radiação. Este trabalho apresenta os resultados da dosimetria realizada em médicos e pacientes (pediátricos e adultos) durante intervenções cardíacas percutâneas e procedimentos de diagnóstico, realizados no período de abril de 2007 a agosto de 2010, em um hospital de referência na cidade de Recife, Pernambuco. As medidas dosimétricas foram tomadas em 143 procedimentos, dos quais 118 foram realizados em pacientes adultos e 25 em pacientes pediátricos, estes com doença cardíaca congênita. Os procedimentos foram realizados por meio de um angiógrafo monoplanar Philips (modelo Allura 12), equipado com intensificador de imagem. A dosimetria de pacientes foi realizada pelo emprego de filmes radiocrômicos e de parâmetros de indicação de dose apresentados pelo equipamento angiográfico; e para a dosimetria nos médicos se utilizaram dosímetros termoluminescentes distribuídos no corpo e nas vestimentas de proteção dos profissionais. Durante os procedimentos clínicos, foram registrados parâmetros de irradiação e informações como: número de imagens, tempo acumulado em fluoroscopia; magnitude do kerma ar cumulativo no ponto de referência IRP [Ka,r], entre outras. Os resultados da dosimetria de pacientes mostraram valores de kerma ar na superfície de entrada da pele do paciente [Ka,e], variando de 240 a 5.897 mGy, nos pacientes adultos, e de 45 a 1.079 mGy nos pacientes pediátricos. A máxima dose absorvida na superfície (MDA) da pele do paciente variou de 649 a 4.180 mGy, nos pacientes adultos, e de 214 a 487 mGy, nos pacientes pediátricos. Seguindo orientações de guias de acompanhamento de pacientes, os pacientes que apresentaram MDA maior que 3 Gy ou Ka,r maior que 5 Gy foram avaliados, pelos médicos, após 14 dias do procedimento e não se observou a ocorrência de lesões. Com relação aos médicos, a dose efetiva média por procedimento foi 5,2 μSv em procedimentos de diagnóstico com pacientes adultos e de 4,5 μSv com pacientes pediátricos. Nos procedimentos de intervenção, os valores foram 10,8 μSv e 6,4 μSv, em procedimentos com pacientes adultos e pediátricos, respectivamente. Os valores de dose equivalente por procedimento, mais altos, medidos no corpo dos médicos, foram: 922 μSv no pé esquerdo, 514 μSv no pé direito, 382 μSv nas mãos e 150 μSv nos olhos, em procedimentos com pacientes adultos. Com pacientes pediátricos, os valores foram: 123, 127, 1.188 e 224 μSv, respectivamente. A ausência de acessórios de proteção (tela e saiote pumblíferos) e EPIs específicos (óculos e luvas) são explicações para os valores altos registrados. Dependendo do número de procedimentos, as doses recebidas pelos médicos podem exceder os limites de dose anual (150 mSv para o cristalino dos olhos e 500 mSv para extremidades) estabelecidos por normas nacionais e internacionais
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