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Análise filogenética e padronização da técnica de Eletroforese em gel com gradientes desnaturantes (DGGE) para caracterização das linhagens do vírus Influenza B identificadas durante as epidemias de 2004 a 2008.Silva, Paola Cristina Resende January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Globalmente, as infecções causadas pelos vírus Influenza constituem um importante
desafio para a Saúde Pública. Os vírus Influenza B pertencem à família
Orthomyxoviridae, seu genoma viral é constituído por um RNA de fita simples e
polaridade negativa. O processo de drift antigênico favorece o contínuo
aparecimento de novas variantes virais, o que demanda a reformulação anual da
vacina. No início década de 80, foi observada a divergência do vírus Influenza B em
duas linhagens antigênica e filogeneticamente distintas: B/Victoria/2/87-like (Vic87) e
B/Yamagata/16/88-like (Yam88), que tem co-circulado em diferentes países na
última década. O objetivo deste estudo consiste na identificação e caracterização
molecular das linhagens de Influenza B circulantes em diferentes regiões brasileiras
durante as epidemias de 2004 a 2008, com base no sequenciamento dos genes
Hemaglutinina (HA) e Neuraminidase (NA). Ainda, padronizamos a metodologia de
Eletroforese em Gel com Gradientes Desnaturantes (DGGE), visando à rápida
tipagem dos vírus B. Diferentes substituições nos genes da HA e NA foram
encontradas. Evidenciamos a co-circulação de ambas as linhagens no período
estudado, contudo, não observamos a ocorrência de rearranjo gênico e nem a
emergência de cepas resistentes aos inibidores de neuraminidase, com base nos
genes investigados. No período 2006-2008, observamos a adequada concordância
entre as cepas circulantes e as cepas vacinais preconizadas para uso no Hemisfério
Sul. Entretanto, o mesmo não foi verdadeiro para o período 2004-2005. Finalmente,
o protocolo de DGGE desenvolvido pode ser eficientemente utilizado para fins de
rápida tipagem das linhagens de Influenza B. Os achados deste estudo contribuem
para a melhor compreensão sobre a variabilidade dos vírus Influenza B e os
mecanismos envolvidos na sua evolução molecular, bem como o padrão de
circulação das linhagens virais no Brasil e sua correspondência com as vacinas para
Influenza, anualmente administradas no Hemisfério Sul. Este conjunto de
informações são de grande relevância para a contínua adequação e implementação
das políticas e estratégias voltadas ao controle e prevenção de infecções por
Influenza na nossa população. / Worldwide, Influenza infections are a major Public Health issue. Influenza B virus is
classified into the Orthomyxoviridae family, the viral genome consists of a single
strand RNA and negative polarity. Because of antigenic drift, novel viral variants are
continuously rising, what demands the annual review of vaccine formulation. In the
early 80´s, was observed the divergence of Influenza B into two distinct antigenic and
phylogenetic lineages – B/Victoria/2/87-like (Vic87) and B/Yamagata/16/88-like
(Yam88), was observed. In some countries, these strains have been co-circulating in
the last 10 years. The aim of this study was to investigate the circulation patterns of
Vic87 and Yam88 among different Brazilian regions during the 2004-2008 epidemics,
based on haemagglutinin (HA) and neuraminidase (NA) sequencing. Moreover, a
Denaturing Gradient Gel Electrophoresis (DGGE) protocol was standardized for rapid
typing of Flu B typing into Yam88-like and Vic87-like strains. Different Aminoacid
substitutions in the HA and NA were encountered. Along the studied period, our
findings showed that both viral lineages have been co-circulating in Brazil. Moreover,
no evidence of reassortant nor NA inhibitor-resistant viruses was found. From 2006
to 2008, an adequate match between vaccine and circulating strains was met.
However, it was not true for 2004-2005 years. Finally, our DGGE protocol can be
successfully used as a rapid Flu B strain typing test. Our findings contribute for a
better figure of Flu B genetic variability and its molecular evolution mechanisms, in
addition to the circulation patterns of Flu B lineages in Brazil, and their respective
association with the vaccine strains used in the Southern Hemisphere. Altogether,
these are pivotal information to continuously tailor and implement Public Health
policies on behalf of the control and prevention of Influenza infections.
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