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Comparação entre avaliação clínica e objetiva da deglutição na suspeita de aspiração silente / Comparison between clinical and objective evaluation of swallowing in suspicion of silent aspirationMariana Zerbetto Fabricio 18 January 2018 (has links)
O maior receio dos profissionais que atendem pacientes com queixa de disfagia é a dificuldade em diagnosticá-la, durante a avaliação clínica, principalmente quando os mesmos não apresentam sinais clínicos sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a avaliação clínica da deglutição ao resultado da videofluoroscopia e à filmagem da videofluoroscopia, buscando identificar sinais comuns que sugiram e comprovem a aspiração silente. Foi realizado um estudo observacional e prospectivo com 49 pacientes adultos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral. Uma anamnese foi realizada para coleta de informações. A avaliação clínica, incluiu a avaliação estrutural e funcional. Houve monitoração do paciente através da oximetria de pulso e a observação da ausculta cervical e sinais clínicos. Na videofluoroscopia, o paciente manteve-se monitorado pela oximetria e parâmetros clínicos foram analisados. Durante a videofluoroscopia o paciente foi filmado por uma câmera para posterior análise clínica. Em ambas as avaliações foi oferecido ao paciente a consistência líquida no volume de 100 ml no copo. As avaliações foram realizadas por profissionais distintas, ambas cegas uma na avaliação da outra. Dos pacientes avaliados 46 (94%) indivíduos apresentaram diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. Do total, sete apresentaram aspiração, sendo que seis foram silente. A alteração da ausculta cervical na avaliação clínica e a presença de resíduo oral na filmagem se associaram a aspiração silente detectada na videofluoroscopia. Não foi observado relação entre alteração de saturação de oxigênio e aspiração silente. / The greatest fear of the professionals who attend patients with complaints of dysphagia is the difficulty in diagnosing it during the clinical evaluation, especially when they do not present clinical signs suggestive of laryngotracheal penetration and / or aspiration. Therefore, the objective of this study was to compare the clinical evaluation of swallowing to the videofluoroscopic result and videofluoroscopic filming, in order to identify common signs that suggest and prove the silent aspiration. An observational and prospective study was conducted with 49 adult patients with a diagnosis of stroke. An anamnesis was performed to collect information. Clinical evaluation included structural and functional assessment. There was patient monitoring through pulse oximetry and observation of cervical auscultation and clinical signs. In videofluoroscopic, the patient was monitored by oximetry and clinical parameters were analyzed. During the videofluoroscopic the patient was filmed by a camera for further clinical examination. In both evaluations was offered 100 ml of the liquid in the cup. The evaluations were performed by distinct professionals, both blinded one in the evaluation of the other. Of the patients evaluated, 46 (94%) individuals had a diagnosis of ischemic stroke. Of the total, seven had aspiration, six of which were silent. Alteration of the cervical auscultation in clinical evaluation and presence of oral residue in filming were associated with silent aspiration detected in videofluoroscopic. No relation between alteration of oxygen saturation and silent aspiration was observed.
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Comparação entre avaliação clínica e objetiva da deglutição na suspeita de aspiração silente / Comparison between clinical and objective evaluation of swallowing in suspicion of silent aspirationFabricio, Mariana Zerbetto 18 January 2018 (has links)
O maior receio dos profissionais que atendem pacientes com queixa de disfagia é a dificuldade em diagnosticá-la, durante a avaliação clínica, principalmente quando os mesmos não apresentam sinais clínicos sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a avaliação clínica da deglutição ao resultado da videofluoroscopia e à filmagem da videofluoroscopia, buscando identificar sinais comuns que sugiram e comprovem a aspiração silente. Foi realizado um estudo observacional e prospectivo com 49 pacientes adultos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral. Uma anamnese foi realizada para coleta de informações. A avaliação clínica, incluiu a avaliação estrutural e funcional. Houve monitoração do paciente através da oximetria de pulso e a observação da ausculta cervical e sinais clínicos. Na videofluoroscopia, o paciente manteve-se monitorado pela oximetria e parâmetros clínicos foram analisados. Durante a videofluoroscopia o paciente foi filmado por uma câmera para posterior análise clínica. Em ambas as avaliações foi oferecido ao paciente a consistência líquida no volume de 100 ml no copo. As avaliações foram realizadas por profissionais distintas, ambas cegas uma na avaliação da outra. Dos pacientes avaliados 46 (94%) indivíduos apresentaram diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. Do total, sete apresentaram aspiração, sendo que seis foram silente. A alteração da ausculta cervical na avaliação clínica e a presença de resíduo oral na filmagem se associaram a aspiração silente detectada na videofluoroscopia. Não foi observado relação entre alteração de saturação de oxigênio e aspiração silente. / The greatest fear of the professionals who attend patients with complaints of dysphagia is the difficulty in diagnosing it during the clinical evaluation, especially when they do not present clinical signs suggestive of laryngotracheal penetration and / or aspiration. Therefore, the objective of this study was to compare the clinical evaluation of swallowing to the videofluoroscopic result and videofluoroscopic filming, in order to identify common signs that suggest and prove the silent aspiration. An observational and prospective study was conducted with 49 adult patients with a diagnosis of stroke. An anamnesis was performed to collect information. Clinical evaluation included structural and functional assessment. There was patient monitoring through pulse oximetry and observation of cervical auscultation and clinical signs. In videofluoroscopic, the patient was monitored by oximetry and clinical parameters were analyzed. During the videofluoroscopic the patient was filmed by a camera for further clinical examination. In both evaluations was offered 100 ml of the liquid in the cup. The evaluations were performed by distinct professionals, both blinded one in the evaluation of the other. Of the patients evaluated, 46 (94%) individuals had a diagnosis of ischemic stroke. Of the total, seven had aspiration, six of which were silent. Alteration of the cervical auscultation in clinical evaluation and presence of oral residue in filming were associated with silent aspiration detected in videofluoroscopic. No relation between alteration of oxygen saturation and silent aspiration was observed.
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