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Crescimento econômico da Índia antes e depois das reformas de 1985/1993Barbosa, Marcel Jaroski January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This dissertation analyses the effects of economic reforms in Indian economy between the years 1980 and 1990. These reforms allowed the economy to grow faster during this period. In the past, India was regarded as an extremely promising country, having the asset of a large textile sector. Nevertheless, all along the British domination the country was submitted to a strong process of deindustrialization, moving back towards an essentially agricultural stage. The industrialization was resumed after the independence, in 1947. From then on, until the middle of the 80s, India was led by an interventionist political standpoint. As a result of this process, India suffered the burden of a long period of slow economic growth, at an average rate of 3. 5 a year up to 1980. Towards the middle of the 80s, the first wave of liberal reforms began. In the following decade, the second wave of reforms was implemented. Both reforms reduced the government interference in the economy and opening the Indian economy to the external sector. India managed to grow at an average rate of 4. 6% a year during the 80s, moving up this figure to 5. 7% in the 90s, and to 6. 7% between 2000 and 2007. These liberal reforms were not the only causes of this development: political and institutional changes also played their part. But to maintain the current performance, it will be necessary to improve the infrastructure, reduced the fiscal deficit, implement labour reforms and modernize the financial sector. Although economic growth demands great Indian governmental efforts, the sustainability of the economic development is possible. / Analisa-se as transformações da economia indiana nas últimas décadas à luz das reformas econômicas dos anos de 1980 e 1990. Elas possibilitaram superar um longo período de relativa estagnação, alcançando expressivas taxas de crescimento econômico. Durante o império mongol, a Índia possuía um grande setor têxtil, mas ao longo da dominação britânica o país desindustrializou-se e regrediu à fase agrícola. A industrialização foi retomada após 1947 e até meados da década de 1980 a Índia foi conduzida por políticas intervencionistas. O Estado desempenhou funções destinadas à iniciativa privada. Como resultado, entre 1950 e 1980, a Índia cresceu apenas 3,6% ao ano, em média. Diante deste cenário, deu-se início em meados nos anos de 1980 a primeira onda de reformas liberalizantes; posteriormente, nos primeiros anos da década seguinte, implementou-se a segunda onda de reformas. Embora elas se diferenciassem quanto à intensidade, ambas tinham por objetivo diminuir a interferência do governo na economia e possibilitar a abertura econômica da Índia. Assim, deste então, norteado por uma política de crescimento econômico voltado para fora, a Índia cresceu, em média, 4,6% ao ano na década de 1980, passando para 5,7% nos anos de 1990 e para 6,7% entre 2000/2007. Todavia, essas reformas não foram as únicas causas do crescimento econômico acelerado: deve ser acrescentado também mudanças de ordem política e institucional. Mas, para sustentar o atual desempenho econômico será preciso resolver gargalos de infra-estrutura, eliminar o déficit fiscal, reformar as leis trabalhistas e modernizar o setor financeiro.Diante disso, conclui-se que há necessidade de realização de uma terceira onda de reformas para resolver os referidos entraves. Embora o crescimento econômico exija grandes esforços do governo e da sociedade indiana, a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico são plenamente atingíveis.
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