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XILOL: EFEITOS IMUNOLÓGICOS E HEMATOLÓGICOS À EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EM HISTOTÉCNICOS.Perillo, Maria Paula Thees 17 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-17 / Xylene is an aromatic hydrocarbon of oily consistency, practically insoluble in water,
inflammable and toxic. Its contamination is persistent and bioaccumulative and can
damage health and environment. Due to increasing amounts of work-related injuries,
mainly those caused by chemical intoxication, health and safety programs have been
implemented. Regulatory rules were created aiming workers’ integrity and health,
such as the NR7 that established biological parameters to occupational exposure to
chemicals and NR15 that determined the allowed tolerance limit in an occupational
setting. This study aimed evaluating hematological and immunological parameters of
technicians in histological laboratories exposed to xylene and non-exposed
individuals. The urine methylhippuric acid level was measured by high performance
liquid chromatography. The hematological indices were evaluated in technicians
exposed to xylene and non-exposed controls. The T lymphocytes (CD3+) and
subpopulations (CD4+ and CD8+), NK cells (CD56+) and B cells (CD19+) were
evaluated by flow cytometry. Phagocytic index was assessed in peripheral blood
neutrophiles in technicians and normal controls using Saccharomyces cerevisiae
yeast sensitized or not with serum. Methylhippuric acid levels present in the urine of
technicians and controlled groups were within the allowed tolerance limits. No
significant quantitative alterations of hematological indices were shown in technicians
when compared to normal controls. However, peripheral blood neutrophils phagocytic
index in technicians was significantly higher than in normal controls. Data shows that
xylene use in this occupational activity does not imply in quantitative hematological
and immunological alterations. Nonetheless, increased phagocytic capacity of the
peripheral blood neutrophils of technicians suggest hyperactivation of these cells. / O xilol é um hidrocarboneto aromático de consistência líquida oleosa,
praticamente insolúvel em água, inflamável e tóxico. Sua contaminação é persistente
e bioacumulativa podendo causar danos à saúde e ao meio ambiente. Devido ao
aumento de ocorrências de doenças profissionais principalmente as provocadas por
intoxicação de produtos químicos, programas de saúde e segurança foram
implementados. Foram criadas normas regulamentadoras que visam a saúde e
integridade do trabalhador, como a NR7 que estabeleceu parâmetros biológicos à
exposição ocupacional a produtos químicos, o utilizado para o xilol é o ácido
metilhipúrico; e a NR15 que determinou o limite de tolerância permitido no ambiente
ocupacional. O presente trabalho objetivou avaliar parâmetros hematológicos e
imunológicos em histotécnicos de laboratório de anatomia patológica expostos ao
xilol e indivíduos não expostos. A metodologia utilizada para a quantificação do
ácido metilhipúrico na urina foi a cromatografia líquida de alta perfomance. Através
do hemograma automatizado foram demonstrados os índices hematimétricos,
leucocitário e plaquetário do sangue periférico de histotécnicos e controles não
expostos ao xilol. A imunofenotipagem de linfócitos T totais ( CD3+) e
subpopulações (CD4+, CD8+), células NK (CD56+) e células B (CD19+) foi avaliada
por citometria de fluxo. O índice fagocitário foi avaliado em neutrófilos do sangue
periférico de histotécnicos e controles normais utilizando leveduras de
Saccharomyces cerevisiae sensibilizadas ou não. Os níveis de ácido metilhipúrico na
urina dos histotécnicos e controles se apresentaram dentro dos limites de tolerância
permitidos. Não foram demonstradas alterações quantitativas significativas dos
índices hematimétricos, leucocitário e plaquetário de histotécnicos quando
comparadas ao controles normais. Entretanto, o índice fagocitário de neutrófilos do
sangue periférico de histotécnicos foi significativamente maior do que o de controles
normais. Nossos dados indicam que a utilização do xilol nesta atividade ocupacional
não induz alterações quantitativas hematológicas e imunológicas. Entretanto foram
observadas alterações na atividade fagocitária de neutrófilos do sangue periférico
sugerindo a hiperativação destas células.
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