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Avaliação da efetividade do laser de baixa intensidade nas mãos de pacientes com artrite reumatoide: estudo controlado randomizado duplo-cego / Assessment of the effectiveness of low-level laser therapy on the hands of patients with rheumatoid arthritis: a randomized double-blind controlled trial

Meireles, Sandra Mara [UNIFESP] 30 January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-01-30 / A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica que apresenta, entre outros fatores, dor e funcionalidade alterada. A literatura sugere que o laser de baixa intensidade apresente efeitos analgésicos e antiinflamatórios. Alguns estudos mostram que esse tipo de laser contribui para o tratamento dessa doença, ainda, porém, com resultados controversos. Objetivo: avaliar a efetividade do laser de baixa intensidade na diminuição da dor e melhora da função nas mãos de pacientes com artrite reumatóide. Material e Métodos: através de um estudo controlado, randomizado e duplo-cego, foram estudados 82 pacientes com o diagnóstico de artrite reumatóide. O grupo experimental utilizou a aplicação de laser e o grupo-controle foi submetido à aplicação de laser placebo. Foi utilizado o laser Arseneto de Gálio e Alumínio com comprimento de onda de 785nm, dosagem de 3J/cm2 e potência média de 70mW. Pacientes, terapeuta e avaliador foram cegos. O tratamento teve a duração de 2 meses e foi realizado 2 vezes por semana. Os pacientes foram avaliados, no início e no final do tratamento, por meio dos parâmetros: dor, rigidez matinal, força de preensão palmar, força de pinça, amplitude de movimento, inflamação, perimetria, função, estado global da mão e destreza. No final do tratamento, foram avaliados grau de satisfação do paciente e impressão de melhora sob o ponto de vista do terapeuta. Resultados: Os grupos foram homogêneos no início do estudo no que se refere às principais variáveis (p > 0,05). Não houve diferenças, estatisticamente significantes, entre os grupos em 96% (157 em 163) das medidas realizadas, exceto nas variáveis: a favor do grupo experimental: inflamação da interfalângica do polegar à direita (p = 0,012) e a perimetria da interfalângica do polegar esquerdo (p = 0,013); a favor do grupo-controle: flexão da interfalângica proximal do quinto dedo à direita (p = 0,021), perimetria da terceira interfalângica proximal à direita (p = 0,044), força de preensão palmar à esquerda (p = 0,010) e questionário Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH) no domínio trabalho (p = 0,010). Na maioria das medidas, pudemos observar diferenças, estatisticamente significantes, na análise intragrupos (p < 0,05). Conclusão: Concluímos que o laser de baixa intensidade Arseneto de Gálio e Alumínio, no comprimento de onda, dosagem e potência estudadas, não é efetivo para o tratamento das mãos de pacientes com artrite reumatóide. / Rheumatoid arthritis is a chronic inflammatory disease that causes pain and affects functionality. The literature suggests that low-level laser therapy offers analgesic and anti-inflammatory benefits. A number of studies have shown that this type of laser therapy contributes toward the treatment of the disease. Results, however, remain controversial. Objective: Assess the effectiveness of low-level laser therapy on pain reduction and improvement in function in the hands of patients with rheumatoid arthritis. Material and Methods: A randomized double-blind controlled trial was carried out on 82 patients with rheumatoid arthritis. The experimental group was submitted to the application of laser therapy, whereas the control group received a placebo laser. An Aluminum Gallium Arsenide laser was used, at a wavelength of 785 nm, dose of 3 J/cm2 and mean power of 70 mW. Patients, therapist and evaluator were all blind to group allocation. Treatment was carried out twice a week for two months. Patients were assessed at the beginning and end of treatment with regard to the following parameters: pain, morning stiffness, grip strength, pinch strength, range of motion, inflammation, perimetry, function, overall hand condition and dexterity. At the end of treatment, the degree of patient satisfaction and the impression of improvement from the perspective of the therapist were analyzed. Results: The groups were homogenous at the beginning of the study with regard to the main variables (p > 0.05). There were no statistically significant differences between groups in 96% (157 of 163) of the measurements taken at the end of the intervention; the following variables were the exceptions: favoring the experimental group – inflammation of the interphalangeal joint of the right thumb (p = 0.012) and perimetry of the interphalangeal joint of the left thumb (p = 0.013); and favoring the control group – flexion of the proximal interphalangeal joint of the right fifth finger (p = 0.021), perimetry of the third proximal interphalangeal joint of the right hand (p = 0.044), grip strength in the left hand (p = 0.010) and the Work domain of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) questionnaire (p = 0.010). There were statistically significant differences in the intra-group analysis for most of the measurements (p < 0.05). Conclusion: We conclude that low-level Aluminum Gallium Arsenide laser therapy is not effective at the wavelength, dosage and power studied for the treatment of hands among patients with rheumatoid arthritis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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"Estimulação magnética transcraniana de repetição: comparação da eficácia com a eletroconvulsoterapia" / Repetitive transcranial magnetic stimulation : comparison of efficacy with electroconvulsive therapy

Rosa, Moacyr Alexandro 05 February 2004 (has links)
Os estudos publicados nos últimos anos sobre a utilização da estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) têm sugerido significativas ações antidepressivas. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da EMTr com a eletroconvulsoterapia (ECT) que é um método consagrado para o tratamento de transtornos depressivos. Foi feita, em primeiro lugar, uma extensa revisão a respeito destes dois métodos de tratamento não medicamentoso, expondo a sua história, a sua eficácia, as principais indicações, contra-indicações e efeitos colaterais, além dos possíveis mecanismos de ação, que ainda não estão completamente esclarecidos. A seguir foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, simples-cego, comparando a eficácia de ambos para o tratamento da Depressão Maior unipolar refratária, sem sintomas psicóticos, com indicação de ECT. Também foi realizada uma avaliação dos efeitos cognitivos, especialmente da memória. Trinta e cinco pacientes foram incluídos. A eletroconvulsoterapia foi realizada com indução anestésica geral e relaxamento muscular. Foram feitas aplicações na posição unilateral direita com carga 4,5 vezes o limiar convulsígeno. A EMTr foi aplicada no córtex pré-frontal dorso-lateral esquerdo com intensidade de 100% do limiar motor. Os pacientes receberam 20 sessões (cinco dias por semana por quatro semanas), com 25 séries de estimulação por dia (com freqüência de 10 Hz por 10 segundos, com intervalos de 20 segundos). As escalas de avaliação foram aplicadas nos tempos basal, após duas semanas de tratamento e após quatro semanas de tratamento. Ambos os tratamentos tiveram eficácia equivalente, com uma taxa de redução média dos escores na escala de Hamilton para depressão de 42 %, uma resposta clínica de 46 % e uma taxa de remissão de 14%. A EMTr apresentou um perfil mais benigno de efeitos colaterais (cefaléia em 1 %). A ECT resultou em cefaléia (em 20 %) e náuseas (em 10%).Não houve diferença nos efeitos cognitivos entre os dois tratamentos, tendo ambos se mostrado bastante benignos. Este estudo é uma contribuição para a crescente literatura a respeito do assunto e sugere um efeito antidepressivo da EMTr, comparável ao da ECT em pacientes com depressão maior unipolar sem sintomas psicóticos / Studies published over the past few years suggest that repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) may have significant antidepressant actions. This work performs a comparison between rTMS and electroconvulsive therapy (ECT), an established method to treat depression disorders. First there was an extensive review on the knowledge of both non pharmacological treatments including their history, efficacy, main indications, contraindications and side effects, in addition to the possible mechanisms of action, not yet fully understood. After that, a controlled randomized, single-blind clinical trial was conducted, comparing the efficacy to treat unipolar resistant nonpsychotic major depression that were referred to receive ECT. An evaluation of cognitive effects was also performed, specially memory effects. Thirty five patients were included. Electroconvulsive therapy was performed with general anesthesia and muscular relaxation. Right unilateral electrodes positioning was used, with a charge 4.5 times the convulsive threshold. rTMS was performed over the left dorsolateral prefrontal cortex at 100% motor threshold. Patients were treated with 20 sessions (five times per week for four weeks) with 25 trains a day (frequency of 10 Hz, duration of 10 seconds with 20 seconds intertrain interval). Patients were evaluated at baseline, after two weeks and after four weeks of either treatment. Both groups were equivalent in efficacy, showing a means of reduction on Hamilton depression rating scale of 42%, an overall clinical response of 46% and a remission rate of 14%. rTMS showed a more benign profile regarding side effects (headache on 1%). ECT induced headache (20%) and nausea (10%). No cognitive effects were observed on either treatments. This study adds to the growing literature supporting an antidepressant effect for rTMS, similar to ECT on patients with unipolar nonpsychotic major depression
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"Estimulação magnética transcraniana de repetição: comparação da eficácia com a eletroconvulsoterapia" / Repetitive transcranial magnetic stimulation : comparison of efficacy with electroconvulsive therapy

Moacyr Alexandro Rosa 05 February 2004 (has links)
Os estudos publicados nos últimos anos sobre a utilização da estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) têm sugerido significativas ações antidepressivas. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da EMTr com a eletroconvulsoterapia (ECT) que é um método consagrado para o tratamento de transtornos depressivos. Foi feita, em primeiro lugar, uma extensa revisão a respeito destes dois métodos de tratamento não medicamentoso, expondo a sua história, a sua eficácia, as principais indicações, contra-indicações e efeitos colaterais, além dos possíveis mecanismos de ação, que ainda não estão completamente esclarecidos. A seguir foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, simples-cego, comparando a eficácia de ambos para o tratamento da Depressão Maior unipolar refratária, sem sintomas psicóticos, com indicação de ECT. Também foi realizada uma avaliação dos efeitos cognitivos, especialmente da memória. Trinta e cinco pacientes foram incluídos. A eletroconvulsoterapia foi realizada com indução anestésica geral e relaxamento muscular. Foram feitas aplicações na posição unilateral direita com carga 4,5 vezes o limiar convulsígeno. A EMTr foi aplicada no córtex pré-frontal dorso-lateral esquerdo com intensidade de 100% do limiar motor. Os pacientes receberam 20 sessões (cinco dias por semana por quatro semanas), com 25 séries de estimulação por dia (com freqüência de 10 Hz por 10 segundos, com intervalos de 20 segundos). As escalas de avaliação foram aplicadas nos tempos basal, após duas semanas de tratamento e após quatro semanas de tratamento. Ambos os tratamentos tiveram eficácia equivalente, com uma taxa de redução média dos escores na escala de Hamilton para depressão de 42 %, uma resposta clínica de 46 % e uma taxa de remissão de 14%. A EMTr apresentou um perfil mais benigno de efeitos colaterais (cefaléia em 1 %). A ECT resultou em cefaléia (em 20 %) e náuseas (em 10%).Não houve diferença nos efeitos cognitivos entre os dois tratamentos, tendo ambos se mostrado bastante benignos. Este estudo é uma contribuição para a crescente literatura a respeito do assunto e sugere um efeito antidepressivo da EMTr, comparável ao da ECT em pacientes com depressão maior unipolar sem sintomas psicóticos / Studies published over the past few years suggest that repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) may have significant antidepressant actions. This work performs a comparison between rTMS and electroconvulsive therapy (ECT), an established method to treat depression disorders. First there was an extensive review on the knowledge of both non pharmacological treatments including their history, efficacy, main indications, contraindications and side effects, in addition to the possible mechanisms of action, not yet fully understood. After that, a controlled randomized, single-blind clinical trial was conducted, comparing the efficacy to treat unipolar resistant nonpsychotic major depression that were referred to receive ECT. An evaluation of cognitive effects was also performed, specially memory effects. Thirty five patients were included. Electroconvulsive therapy was performed with general anesthesia and muscular relaxation. Right unilateral electrodes positioning was used, with a charge 4.5 times the convulsive threshold. rTMS was performed over the left dorsolateral prefrontal cortex at 100% motor threshold. Patients were treated with 20 sessions (five times per week for four weeks) with 25 trains a day (frequency of 10 Hz, duration of 10 seconds with 20 seconds intertrain interval). Patients were evaluated at baseline, after two weeks and after four weeks of either treatment. Both groups were equivalent in efficacy, showing a means of reduction on Hamilton depression rating scale of 42%, an overall clinical response of 46% and a remission rate of 14%. rTMS showed a more benign profile regarding side effects (headache on 1%). ECT induced headache (20%) and nausea (10%). No cognitive effects were observed on either treatments. This study adds to the growing literature supporting an antidepressant effect for rTMS, similar to ECT on patients with unipolar nonpsychotic major depression

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