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O sistema oficial de saúde na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e PeruSOUZA, Antonio Jorge Ataide 30 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-30 / A Amazônia e fronteira formam uma díade intrigante que aguça a curiosidade de
pesquisadores por apresentarem dinâmicas específicas. A fronteira amazônica entre
Tabatinga, Benjamin Constant, no Brasil; Letícia na Colômbia; Islândia e Santa Rosa
no Peru entram nesta perspectiva por conter variáveis diferentes das encontradas
em outros territórios das nações. Nos primórdios desta região os povos que ali
viviam formavam uma sociedade, separadas por suas etnias, línguas e costumes.
Com a chegada do Estado e por conseguinte do capital na região, a dinâmica da
sociedade muda e novos valores são absorvidos pela comunidade amazônica.
Portanto, em outros termos, há segregação desta sociedade em brasileiros,
colombianos e peruanos, marcados principalmente pelos idiomas de seus
colonizadores. Com a complexidade da nova sociedade nesta região, problemas
complexos surgem que vão exigir do estado estratégias para solucioná-los. Para
tentar compreender esta dinâmica social, fez-se um recorte metodológico pelo
campo da saúde oficial, onde se observou que brasileiros, colombianos e peruanos
utilizam os sistemas de saúde disponíveis na tríplice fronteira para resolver seus
problemas de saúde, desconsiderando as regras impostas pelos respectivos
Estados-nação. Através de uma abordagem interdisciplinar e comparativa se obteve
informações, que permitiram compreender em parte estas relações sociais, haja
vista, a impossibilidade de compreensão da sociedade na sua plenitude. Conclui-se
que apesar das forças coercitivas do Estado e do capital que impõe dinâmicas
político-administrativas no sentido de segregação sobre as populações que ali
vivem, seus laços simbólicos, históricos, culturais destes povos não reconhecem
esta segregação e se consideram como povos únicos. / The Amazon and border form an intriguing dyad that sharpens the curiosity of
researchers as it presents specific dynamics. The Amazon border between
Tabatinga, Benjamin Constant, in Brazil; Leticia in Colombia; Iceland and Santa
Rosa in Peru enters in this perspective because it contains different variables from
those found in other territories of the nations. In the beginning of this region the
peoples that lived there formed a society, separated by their ethnic groups,
languages and customs. With the arrival of the state and therefore of capital in the
region, the dynamics of society changes and new values are absorbed by the
Amazonian community. Therefore, in other terms, there is segregation of this society
in Brazilians, Colombians and Peruvians, marked mainly by the languages of their
colonizers. With the complexity of the new society in this region, complex problems
arise that will require the state's strategies to solve them. In order to try to understand
this social dynamics, a methodological cut was made in the field of health, where it
was observed that Brazilians, Colombians and Peruvians use the official health
systems available in the three frontiers to solve their health problems, disregarding
the rules imposed by the respective states -nation. Through an interdisciplinary and
comparative approach was obtained information, which allowed to understand in part
these social relations, given the impossibility of understanding society in its fullness.
It is concluded that despite the coercive forces of the state and capital that imposes
political-administrative dynamics in the sense of segregation over the populations
living there, their symbolic, historical, cultural ties do not recognize this segregation
and consider themselves as unique peoples.
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