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Dilatações vasculares intrapulmonares em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica: estudo diagnostico empregando ecocardiografia com contraste

SALERNO, Lúcia Maria Vieira de Oliveira 21 December 2009 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-01T21:20:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-03T18:43:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:43:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) Previous issue date: 2009-12-21 / CNPq / Objetivos: determinar a prevalência de dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE) pura, mista (associada a cirrose por álcool e/ou hepatite viral) e em pacientes já submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão porta, usando ecocardiografia com contraste transtorácica (ETT) e transesofágica (ETE); verificar possíveis diferenças na prevalência entre os grupos e associação de DVIP com manifestações clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas. Métodos: Cinquenta e seis pacientes com EHE foram submetidos a ETT e ETE, empregando solução salina como contraste, divididos em três grupos: GI - 23 pacientes na forma pura, GII - 22 pacientes já submetidos à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda e GIII - 11 pacientes na forma mista (EHE associada a cirrose por álcool e/ou vírus). Resultados: Foram excluídos oito pacientes com forame oval pérvio, sendo analisados 48 pacientes: 23 no GI (idade média 45,8 ± 16,1 anos), 16 no GII (idade média 41,1 ± 15,9 anos) e nove no GIII (idade média 60,8 ± 9,2 anos). A prevalência de DVIP ao ETT foi significantemente maior comparada ao ETE: 83,3% versus 43,8%. Não houve diferença na prevalência de DVIP entre os grupos tanto ao ETT como ETE. O ETE foi considerado padrão ouro para a detecção de DVIP. O ETT apresentou 100% de sensibilidade e valor preditivo negativo, especificidade de 29,6%, valor preditivo positivo de 52,5% e acurácia de 60,4%. Empregando o ETE, não foi encontrada associação significante entre a presença de DVIP com as variáveis clínicas, ultrassonográesquisficas e laboratoriais, exceto por valores médios mais elevados de BT (p<0,05). Os pacientes com DVIP apresentaram médias significantemente menores de SO2 na oximetria (p=0,039), na gasometria arterial (p=0,011), e de PaO₂ (p=0,006) e mais elevados de DA-aO₂ (p=0,022). Conclusão: na amostra estudada, os portadores de EHE puros, mistos e submetidos à descompressão porta apresentaram elevada prevalência de DVIP, sem diferenças significantes entre eles. O ETT é um método sensível comparado ao ETE para a detecção de DVIP, porém, pouco específico. A presença de DVIP ao ETE está associada à diminuição de SO₂, PaO₂ e níveis mais elevados de DA-aO₂, sendo importante a detecção precoce destas alterações no acompanhamento dos portadores de EHE. / Aim: The aim of this study was to determine the prevalence of intrapulmonary vascular dilatations (IPVD) in mansonic schistosomiasis patients with the hepatosplenic form (HSS) pure, associated with cirrhosis due to alcohol use and/or viral hepatitis, and patients who already underwent surgical treatment for portal hypertension, using contrast transthoracic echocardiography (CTTE), and contrast transesophageal echocardiography (CTEE), to verify possible differences in prevalence among groups and associations of IPVD with clinical, laboratory and ultrasonographic manifestations. Methods: Fifty-six patients with HSS underwent CTTE and CTEE using saline solution as a contrast. They were divided into three groups: GI - twenty-three patients with pure HSS; GII - twenty-two patients who already underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein, and GIII - eleven patients with HSS associated with cirrhosis due to alcohol use and/or virus. Results: Eight patients were excluded due to patent foramen ovale. Forty-eight patients were analyzed: 23 in GI - mean age 45.8 ± 16.1 years, 16 in GII - mean age 41.1 ± 15.9 years and nine in GIII - mean age 60.8 ± 9.2 years. The prevalence of IPVD using CTTE was significantly higher than when using CTEE: 83.3% versus 43.8%. There was no difference in prevalence of IPVD among the groups by CTTE or CTEE. The CTEE was considered the gold standard for diagnosis of IPVD. The CTTE had a sensibility and a negative predictive value of 100%, a specificity of 29.6%, a positive predictive value of 52.5% and an accuracy of 60.4%. No association was found between the presence of IPVD and clinical, ultrasonographic and laboratory variables when using CTEE, except for an elevated mean dosage of total bilirubin (TB) (p<0.05). Patients with IPVD had a significantly low mean of SaO₂ in the oximeter (p=0.039) and in the arterial gas analyses (p=0.011), a low PaO2₂(p=0.006) and a high AaPO₂ (p=0.022). Conclusion: patients with pure HSS; HSS associated with cirrhosis and who underwent portal decompression had higher prevalence of IPVD, with no difference in prevalence among them. The CTTE is a sensible method, although less specific than CTEE for detection of IPVD. The presence of IPVD in the CTEE is associated with low SaO₂ and PaO₂ and high levels of DA-aO₂. The early detection of these changes is important for the follow-up of patients with HSS.

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