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Ecologia da polinização de Mabea fistulifera Mart.(Euphorbiceae) na região de Viçosa, Minas GeraisVieira, Milene Faria 12 June 1991 (has links)
Orientador : Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: A biologia floral de Mabea fistulifera (Euphorbiaceae) as interações entre esta espécie arbórea neotropical e os visitantes de suas flores foram estudados no município de Viçosa, Minas Gerais, sudeste brasileiro. A floração de M. fistulifera estende-se por cerca de quatro meses, atingindo seu pico entre abril e maio, início da estação seca. Mabea fistulifera é monóica e auto-incompatível. Suas inflorescências (pseudantos) são funcionalmente hermafroditas e apresentam características morfológicas e funcionais que indicam quiropterofilia. A abundante produçã o de pólen e néctar, acessíveis e disponíveis por três dias consecutivos, possibilita visitas de outros animais noturnos, além dos morcegos, bem como de visitantes diurnos. Os recursos florais de M. fistulifera representam uma importante fonte alimentar para os visitantes de suas flores, num período (estação seca) em que outros itens alimentares (insetos, frutos) podem estar escassos. Os morcegos frugívoros Artibeus lituratus, Vampyrops lineatus e Sturnira lilium e o gambá Didelphis marsupialis são os polinizadores noturnos. Várias espécies de aves Passeriformes e insetos Hymenoptera (abelhas, principalmente Apis mellifera) são os polinizadores diurnos. Os polinizadores, com exceção das abelhas, apresentam diversas características comuns em relação ao modo de visita. O espectro amplo de polinizadores, bem como a polinização por morcegos frugívoros e por passe ri formes , associados a morfologia da inflorescência de M. fistulifera, parecem representar condições primitivas entre as plantas quiropterófilas. Além dos visitantes polinizadores, há visitas do morcego nectarívoro, Glossophaga soricina, de beija-flores e várias espécies de insetos, cujos comportamentos de visita fazem-nos pilhadores dos recursos de K. fistulifera / Abstract: The floral biology of Mabea fistulifera (Euphorbiaceae) and the interactions between this neotropical tree and its floweral visitors were studied in Viçosa, Minas Gerais state, southeastern Brazil. Babea fistulifera blooming lasts about four months, with flowering peak occurring between April and May, the beginning of the dry season. Babea fistulifera is monoecious and self-incompatible. Its inflorescences (pseudanthium) are functionally hermaphrodite, and the morphological and behavioral features of the flowers suggest that M. fistulifera is a chiropterophilous plant. The copious production of nectar and pollen, acessible and available for three consecutive days, attracts nocturnal as well as diurnaI visitors. The floral resources of M. fistulifera constitute valuable food items when other sources (fruits and insects) might be scarce. The fruit-bats Artibeus lituratus, Vampyrops lineatus, and Sturnira lilium, and the opossum Didelphis marsupialis are the nocturnal pollinators. Several passeriform birds and hymenopteran insects (bees, mainly Apis mellifera), are the diurnal pollinators. These animaIs, with the exception of bees, present common features in their visit behavior. The large spectrum of pollinators, as well as the pollination by fruit-bats and birds, associated to the morphological features of M. fistulifera inflorescences seem primitive conditions for chiropterophilous plants. Besides the pollinators, the inflorescences are also visited by nectar thieves such as the flower-bat Glossophaga soricina, hummingbirds and several other insects / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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