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A Ordem de Cristo no contexto de uma economia de mercês. Critérios de provimento de cargos e ofícios nos séculos XVII e XVIII: o caso da capitania do Espírito SantoBALLARINI, H. M. 28 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-28 / Neste trabalho, partimos do conceito original de ordem religioso-militar e
dissertamos sobre a história da Ordem de Cristo, a qual identificamos e
descrevemos as origens medievais como ordem religioso-militar e a sua criação ou fundação por necessidade estratégica da monarquia portuguesa para proteger e manter o patrimônio templário no território português. Seguimos para a descrição de um panorama do Brasil colonial inserido no Império ultramarino português, as suas estruturas e práticas político-administrativas com ênfase no sistema de capitanias hereditárias e do governo-geral criados pela monarquia portuguesa. Apresentamos a discussão da dualidade MetrópoleColônia e a busca do controle político e administrativo periférico pelo centro do poder português. Em continuação, abordamos a consolidação de uma economia de mercês, que atuava na seleção de servidores para a burocracia no reino e nas conquistas ultramarinas
portuguesas. Assim, na época moderna desenha-se um novo modelo de cavaleiro das ordens militares que se definia como servidor destacado do rei, limpo de sangue e com cabedal que lhe permitisse não sujar as mãos com trabalho e então o interesse nas ordens militares, em particular pelo hábito da Ordem de Cristo, generaliza-se por toda a sociedade portuguesa. Concluindo o trabalho, caracterizamos a formação da capitania do Espírito Santo e a partir de fontes manuscritas e impressas que abarcam os séculos XVII e XVIII dissertamos sobre as inflexões de uma economia de mercês que se consolidava e sobre a presença da Ordem de Cristo em um contexto regional de provimento de cargos e ofícios na capitania do Espírito Santo.
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A espada em forma de cruz: honra, serviço e fidelidade na busca por hábitos das Ordens Militares na primeira metade do Século XVIII em PernambucoMACHADOS, Estevam Henrique dos Santos 10 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-10 / CNPQ / Esta dissertação pretende demonstrar que parte significativa dos atores sociais que requereram hábitos das Ordens Militares na primeira metade do século XVIII, em Pernambuco, justificou seus pedidos com os serviços prestados na defesa do Recife contra a nobreza da terra durante a Guerra dos Mascates (1710-1711). Para realizar tal intento foram discriminados os requerimentos que solicitavam hábitos das Ordens Militares no Arquivo Histórico Ultramarino referentes às capitanias de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Alagoas, a partir desse conjunto pôde-se perceber semelhanças e diferenças entre os atores sociais destacados, principalmente no tempo e na qualidade dos serviços prestados. O recorte temporal estabelecido foi situado da data do primeiro requerimento após a Guerra dos Mascates em 1713, até a instalação da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, em 1759. A análise dessa documentação permite realizar uma série de perguntas que podem ser feitas a todos os suplicantes e a partir deste ponto, perceber as semelhanças e diferenças nas estratégias de afirmação social destes indivíduos, caracterizando uma pesquisa com uma orientação prosopográfica. É, portanto, a partir dos requerimentos solicitando hábitos das Ordens Militares e de outras fontes presentes no AHU que mencionam estes atores sociais que descobrimos indícios dos serviços prestados e de suas origens sociais e familiares, tentando entender de que forma eles se inseriam na sociedade colonial. Tendo o episódio da Guerra dos Mascates como ponto de interseção, este trabalho aponta, primeiramente, para a ascensão social de uma elite econômica através de tentativas de apropriação do universo simbólico da elite política. O segundo movimento desta dissertação foi o de perceber como o hábito da Ordem de Cristo, outrora recompensa de serviços prestados contra “o outro”: o infiel muçulmano, o gentio bárbaro, o herege holandês, no caso da Restauração pernambucana, passa a ser utilizado como recompensa pelos serviços de guerra prestados contra súditos da mesma monarquia e fiéis à mesma Igreja Católica, sendo um sinal claro da perda progressiva da áurea religiosa das ordens militares à serviço da razão de Estado. Esta pesquisa contou com financiamento do CNPq. / This dissertation intends to demonstrate that a significant part of the social actors who required the habits of the Military Orders in the first half of the 18th century in Pernambuco justified their requests with the services provided in the defense of Recife against the nobility of the land during the Mascate’s War (1710- 1711). In order to carry out such an attempt, the requirements referring to the Military Orders in the Overseas Historical Archive referring to the captaincies of Pernambuco, Paraíba, Ceará and Alagoas were discriminated against, from this set could be perceived similarities and differences between the social actors highlighted, mainly in the time and in the quality of the services provided. The temporal cut established was from the date of the first request after the Mascate’s War in 1713, until the installation of the General Company of Pernambuco and Paraíba, in 1759. The analysis of this documentation allows to ask a series of questions that can be asked to all the supplicants and from this point, to perceive the similarities and differences in the strategies of social affirmation of these individuals, characterizing a research with a Prosopographical orientation. It is, therefore, from the requirements requesting habits of the Military Orders and other sources present in the AHU, where these social actors are mentioned that we discover indications of the services rendered and of their social and familiar origins, trying to understand how they were inserted in the colonial society. Having the Mascate’s War as an intersection point, this paper first points to the social rise of an economic elite through attempts to appropriate the symbolic universe of the political elite. The second movement of this dissertation was to perceive as the habit of the Order of Christ, once a reward for services rendered against "the other": the Muslim infidel, the barbarian gentile, the Dutch heretic, in the case of the Pernambuco Restoration, is used as a reward for the services of war rendered against subjects of the same monarchy and faithful to the same Catholic Church, being a clear sign of the progressive loss of the golden religious of the military orders at the service of the reason of State. This research was funded by CNPq.
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