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Construindo caminhos para a educação política: a percepção dos alunos como um meio para pensar a educação para a democracia / Building roads for political education: perceptions of students as a way to think education for democracy

Forlini, Danilo Basile [UNESP] 16 December 2015 (has links)
Submitted by Danilo Forlini (daniloforlini.prof@gmail.com) on 2016-10-08T12:37:56Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO DANILO VERSAO FINAL.pdf: 1000207 bytes, checksum: f81a4cd190e94b6fbb4e997083247e83 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-10-11T14:28:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 forlini_db_me_arafcl.pdf: 1000207 bytes, checksum: f81a4cd190e94b6fbb4e997083247e83 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T14:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 forlini_db_me_arafcl.pdf: 1000207 bytes, checksum: f81a4cd190e94b6fbb4e997083247e83 (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 / Este trabalho de dissertação tem como objetivo investigar a Educação Política e para a Democracia no âmbito escolar, contemplando as percepções dos alunos sobre a Educação Política (ou o que se aproxima dela) dentro da escola. Para isto, fizemos uma levantamento bibliográfico do que tem sido pesquisado a respeito do tema da Educação Política, um campo de pesquisa ainda não disseminado no Brasil, mas que tem sua aumentado sua produção acadêmica nos últimos anos. Construímos uma argumentação que demonstra a necessidade de que este tema se constitua como uma agenda de pesquisa e prática na Educação, assim como esclarecemos o que as pesquisas têm mostrado como possíveis metodologias e conteúdos para a aplicação da Educação Política. A pesquisa também discute os temas da juventude, política, escola e participação em sua relação com o tema central do trabalho. Nossa pesquisa empírica de base qualitativa utiliza grupos focais para identificar como os alunos percebem (ou não) a Educação Política no âmbito escolar e quais são suas ideias a respeito de como ela poderia ser aplicada. Para isso, foram realizados três grupos focais com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas do Estado de São Paulo. O conjunto deste trabalho permite propor, em nossas considerações finais, possíveis caminhos e possibilidades para a aplicação e criação de projetos de Educação Política na Educação escolar, principalmente no Ensino Médio, este que atualmente encontra-se em crise de sentido, verificando em que medida a aplicação destas propostas de formação para a política e para a cidadania poderiam contribuir tanto para as problemáticas enfrentadas pela Educação quanto para a qualidade da democracia no Brasil. / This dissertation aims to defend the need for Political Education. Civic Education and to Learn Democracy in schools, searching the perceptions of students on Political Education (or what approachs it) inside the school. For this, we made a literature review of what has been researched on the subject of Political Education, a research field not yet widespread in Brazil, but that has increased their academic output in recent years. We build an argument which demonstrates the need for this issue to be constituted as a research agenda and practice in education, as well we clarify what research has shown to be possible methodologies and content for the implementation of the Political Educaction. The research also discusses youth issues, politics, school and participation in their relationship with the central theme work. As a complement to theoretical research, we conducted an empirical research of qualitative character through the use of focus groups to identify how students perceive (or not) the Political Education in schools and what are their ideas about how it could be applied. For this, we conduced three focus groups with students of the third year of high school in public schools of São Paulo. The whole of this work will show in our final remarks, ways and possibilities for the application and creation of education projects in the field of Political Education, especially in high school, that currently is in crisis of meaning, checking to what extent the application of these education proposals for political and citizenship could contribute both to the problems faced by education as to the quality of democracy in Brazil.
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Ética e educação em John Dewey: o homem comum e a imaginação moral na sociedade democrática / Ethics and education in John Dewey: the common man and the moral imagination in democratic society

Trindade, Christiane Coutheux 29 August 2014 (has links)
John Dewey (1859-1952) responde por reflexões pedagógicas de grande disseminação, encontradas em meio a uma vasta produção que trata de múltiplas questões prementes de seu tempo, em particular aquelas relacionadas à democracia. Partindo da premissa de que sua filosofia da educação é melhor compreendida quando associada a suas reflexões mais abrangentes, elegeu-se como objetivo desta pesquisa a análise da ressonância da ética de John Dewey em seus ideais pedagógicos, diante de sua concepção de sociedade democrática. O autor se opõe à compreensão da moral como reduto exclusivo da subjetividade sua ética é social e cultural, nascendo o exercício moral de um contexto que serve de base para a busca de alternativas diante de conflitos. Impulso, dever, desejo, interesse, hábito e consequência são componentes da deliberação moral, que ocasionalmente entram em disputa e contam com o apoio da razão e da sensibilidade para descobrirem formas de se harmonizar esse ajuste é a ética, que se efetiva ao considerar as possibilidades de crescimento pessoal e comum que uma decisão traz. Importa a Dewey devolver a ética ao homem comum, nas sua ações cotidianas, para que cada um possa tomar parte das responsabilidades sobre si mesmo e sobre a vida comunitária. Somos constituídos por nossos atos e, portanto, a conduta expressa o caráter. Por isso, o autor confere importância aos hábitos, enquanto resposta rápida às demandas da vida prática, mas assegura à inteligência o papel de conduzi-los, interrompendoos sempre que não respondem adequadamente. Porque não estamos sozinhos no mundo, a ética se faz necessária e é condição para a convivência. Todavia, esse contato não é apenas restritivo; é também chave para uma expansão de sentidos da experiência e para a descoberta de dimensões mais profundas de existência. Essa relação complexa com o outro desafia a inteligência a prospectar alternativas mais integrativas quando escolhemos a democracia. Com isso, a imaginação moral é imprescindível para que o homem desvende novos caminhos em situações de crise. Ela permite ao sujeito um deslocamento para variadas posições, viabilizando a empatia efetiva por interesses alheios. Logo, a imaginação moral é vista por Dewey como um ensaio dramático, em que antecipamos mentalmente resultados esperados em diversos cursos de ação. Essa variedade de opções é criada pela imaginação, cuja liberdade em desenhar mundos possíveis deriva de sua capacidade de articular razão e sensibilidade. Para Dewey, a educação fomenta hábitos e valores, ou seja, promove um certo tipo de cultura. Assim, para que se volte a uma ética democrática, precisa cotidianamente trabalhar com práticas e princípios condizentes. Deve formar hábitos flexíveis e alargar a imaginação, para que esta possa se expressar viva e criativamente. Educação, democracia e ética têm como sujeito o homem comum, que pode forjar um caráter para si e, ao mesmo tempo, participar da condução do mundo que habita. Apenas pelo uso de meios democráticos, em que o interesse pessoal e o comum se articulam, pode uma sociedade se tornar democrática: a filosofia da educação de Dewey ressoa em suas muitas proposições a busca ética por essa harmonia. / John Deweys (1859-1952) pedagogical ideas are largely propagated, as part of a vast body of intellectual work dealing with several pressing issues of his time, especially those related to democracy. Assuming that his philosophy of education is best understood when associated to his broadest reflections, the main objective of this research is the analysis of the resonance of John Deweys ethics on his pedagogical ideals, in face of the authors conception of democratic society. Dewey opposes the idea of morality confined in subjectivity; his ethics is social and cultural, since moral exercise emerges in a context that serves as basis for the search of alternatives before conflicts. Impulse, duty, desire, interest, habit and consequence are components of moral deliberation, occasionally confronting each other; it is through the aid of reason and sensibility that they find ways of harmonizing this adjustment is ethics, which becomes effective through the consideration of possibilities for personal and collective growth implied in its decisions. Dewey is concerned in returning ethics to the common man, throughout his daily actions, so that every person can be responsible for himself and for the community. We are made from our actions and, therefore, conduct expresses our character. Hence, the author attributes great importance to habits, understood as fast responses to the demands of practical life; however, intelligence also has its role, interrupting habits when they do not function properly. Because we are not alone ethics is necessary, it is prerequisite to cohabitation. Nonetheless, this social contact cannot be seen as solely restrictive; it is also key to an expansion in the meaning of experience and to the discovery of a deeper understanding of existence. This complex relationship with others challenges intelligence to search for more unifying alternatives, whenever we live in democracy. Thus, moral imagination is necessary for man to find new paths in a crisis situation. It allows us to shift to other perspectives, effectively enabling sympathetic feelings. Accordingly, moral imagination is seen as a dramatic rehearsal, through which we mentally anticipate expected results of multiple courses of action. This variety of options is created by imagination, whose freedom to design possible worlds derives from its ability to articulate sense and sensibility. For Dewey, education fosters habits and values, i.e., it promotes a certain kind of culture. Therefore, in order to be in agreement with democratic ethics, education must work daily with appropriate practices and principles. It must form flexible habits and broaden imagination, in order for it to express itself lively and creatively. The common man is the subject of education, democracy, and ethics. It is he who can forge his own character and, simultaneously, take part in the making of the world in which he lives. Only through the use of democratic means, where personal and common interests are articulated, can society become democratic: Deweys philosophy of education states in many of its propositions this ethical search for harmony.
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Ética e educação em John Dewey: o homem comum e a imaginação moral na sociedade democrática / Ethics and education in John Dewey: the common man and the moral imagination in democratic society

Christiane Coutheux Trindade 29 August 2014 (has links)
John Dewey (1859-1952) responde por reflexões pedagógicas de grande disseminação, encontradas em meio a uma vasta produção que trata de múltiplas questões prementes de seu tempo, em particular aquelas relacionadas à democracia. Partindo da premissa de que sua filosofia da educação é melhor compreendida quando associada a suas reflexões mais abrangentes, elegeu-se como objetivo desta pesquisa a análise da ressonância da ética de John Dewey em seus ideais pedagógicos, diante de sua concepção de sociedade democrática. O autor se opõe à compreensão da moral como reduto exclusivo da subjetividade sua ética é social e cultural, nascendo o exercício moral de um contexto que serve de base para a busca de alternativas diante de conflitos. Impulso, dever, desejo, interesse, hábito e consequência são componentes da deliberação moral, que ocasionalmente entram em disputa e contam com o apoio da razão e da sensibilidade para descobrirem formas de se harmonizar esse ajuste é a ética, que se efetiva ao considerar as possibilidades de crescimento pessoal e comum que uma decisão traz. Importa a Dewey devolver a ética ao homem comum, nas sua ações cotidianas, para que cada um possa tomar parte das responsabilidades sobre si mesmo e sobre a vida comunitária. Somos constituídos por nossos atos e, portanto, a conduta expressa o caráter. Por isso, o autor confere importância aos hábitos, enquanto resposta rápida às demandas da vida prática, mas assegura à inteligência o papel de conduzi-los, interrompendoos sempre que não respondem adequadamente. Porque não estamos sozinhos no mundo, a ética se faz necessária e é condição para a convivência. Todavia, esse contato não é apenas restritivo; é também chave para uma expansão de sentidos da experiência e para a descoberta de dimensões mais profundas de existência. Essa relação complexa com o outro desafia a inteligência a prospectar alternativas mais integrativas quando escolhemos a democracia. Com isso, a imaginação moral é imprescindível para que o homem desvende novos caminhos em situações de crise. Ela permite ao sujeito um deslocamento para variadas posições, viabilizando a empatia efetiva por interesses alheios. Logo, a imaginação moral é vista por Dewey como um ensaio dramático, em que antecipamos mentalmente resultados esperados em diversos cursos de ação. Essa variedade de opções é criada pela imaginação, cuja liberdade em desenhar mundos possíveis deriva de sua capacidade de articular razão e sensibilidade. Para Dewey, a educação fomenta hábitos e valores, ou seja, promove um certo tipo de cultura. Assim, para que se volte a uma ética democrática, precisa cotidianamente trabalhar com práticas e princípios condizentes. Deve formar hábitos flexíveis e alargar a imaginação, para que esta possa se expressar viva e criativamente. Educação, democracia e ética têm como sujeito o homem comum, que pode forjar um caráter para si e, ao mesmo tempo, participar da condução do mundo que habita. Apenas pelo uso de meios democráticos, em que o interesse pessoal e o comum se articulam, pode uma sociedade se tornar democrática: a filosofia da educação de Dewey ressoa em suas muitas proposições a busca ética por essa harmonia. / John Deweys (1859-1952) pedagogical ideas are largely propagated, as part of a vast body of intellectual work dealing with several pressing issues of his time, especially those related to democracy. Assuming that his philosophy of education is best understood when associated to his broadest reflections, the main objective of this research is the analysis of the resonance of John Deweys ethics on his pedagogical ideals, in face of the authors conception of democratic society. Dewey opposes the idea of morality confined in subjectivity; his ethics is social and cultural, since moral exercise emerges in a context that serves as basis for the search of alternatives before conflicts. Impulse, duty, desire, interest, habit and consequence are components of moral deliberation, occasionally confronting each other; it is through the aid of reason and sensibility that they find ways of harmonizing this adjustment is ethics, which becomes effective through the consideration of possibilities for personal and collective growth implied in its decisions. Dewey is concerned in returning ethics to the common man, throughout his daily actions, so that every person can be responsible for himself and for the community. We are made from our actions and, therefore, conduct expresses our character. Hence, the author attributes great importance to habits, understood as fast responses to the demands of practical life; however, intelligence also has its role, interrupting habits when they do not function properly. Because we are not alone ethics is necessary, it is prerequisite to cohabitation. Nonetheless, this social contact cannot be seen as solely restrictive; it is also key to an expansion in the meaning of experience and to the discovery of a deeper understanding of existence. This complex relationship with others challenges intelligence to search for more unifying alternatives, whenever we live in democracy. Thus, moral imagination is necessary for man to find new paths in a crisis situation. It allows us to shift to other perspectives, effectively enabling sympathetic feelings. Accordingly, moral imagination is seen as a dramatic rehearsal, through which we mentally anticipate expected results of multiple courses of action. This variety of options is created by imagination, whose freedom to design possible worlds derives from its ability to articulate sense and sensibility. For Dewey, education fosters habits and values, i.e., it promotes a certain kind of culture. Therefore, in order to be in agreement with democratic ethics, education must work daily with appropriate practices and principles. It must form flexible habits and broaden imagination, in order for it to express itself lively and creatively. The common man is the subject of education, democracy, and ethics. It is he who can forge his own character and, simultaneously, take part in the making of the world in which he lives. Only through the use of democratic means, where personal and common interests are articulated, can society become democratic: Deweys philosophy of education states in many of its propositions this ethical search for harmony.

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