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Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de f?meas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole / Perinatal environmental enrichment effects in anxiety like behaviors in females offspring

JOBIM, Camila Mendon?a Netto 25 May 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-05-03T18:25:52Z No. of bitstreams: 1 2016 - Camila Mendon?a Netto Jobim.pdf: 2312664 bytes, checksum: b9e51b7bf56f9bfc3fabc284e20448e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T18:25:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Camila Mendon?a Netto Jobim.pdf: 2312664 bytes, checksum: b9e51b7bf56f9bfc3fabc284e20448e8 (MD5) Previous issue date: 2016-05-25 / Anxiety is one of the most common psychiatric disorder in society. This disorders may occur as a result of an individual?s inability to face a stress event (physical or emotional), which can happen in youth or adulthood. The exposure to stressors during the perinatal period can cause consequences for life. Thus environmental enrichment is used either as preventive or attenuating stressor events. The aim of this study was to evaluate the behavioural response related to anxiety on the offspring of females mice raised in an enriched environment during their perinatal period. Experimentally was created male and female groups during tree generation (F0, F1 and F2). Animals was raised in standard environment (P) and enriched environment (E) in F0. In the next generation (F1), females that was born in E was placed to P and composed the E-P group. Therefore, in F2 we had the P, E-P and E group. This group had their maternal behavior observed, submitted to behavioral models, plasmatic corticosterone assayed as well the expression of the AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 and OT receptors. As results, we verify that the enriched environment only in F0 changed the maternal behavior (46,8?8,9% P; 77,8?5,4% E; p=0,0138). The anxiolytic effect was noted in all the models applied. In elevated plus maze it was observed in E group during all the generation. Only in F2, the E group showed anxiolytic effect in open field test. On light-dark box, the E-P and E group was different of P in latency to explore the light part in F1 and F2. The last generation, F2, was tested and showed a different latency to eat the pellet in novelty suppressed feeding test. The E group had the shortest time to eat the pellet, followed by E-P and P had the biggest (147,7?15,7s; 101,4?8,8s; 62,8?9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - male) (143,7?11,4s; 93,7?20,4s; 38,3?5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - female). The transgeracional effect could be visualized in light-dark box and novelty suppressed feeding tests because the E-P group had their behavior similar to E even that had not been directly exposed to the enriched environment. There is no difference between sexes in results of the models. The neuroendocrine analyzes there no significate result. Then, we suggest that transgenerational effect is due to exposure of the dams to the environmental enrichment during perinatal period. / Os transtornos de ansiedade est?o entre as doen?as psiqui?tricas mais comuns na sociedade. Eles se d?o pela incapacidade do indiv?duo em lidar com um evento estressor (f?sico ou emocional), podendo acometer desde a inf?ncia at? a idade adulta. O desencadeamento da ansiedade no per?odo perinatal pode acarretar em mudan?as comportamentais ao longo da vida. Neste sentido, o enriquecimento ambiental ? utilizado tanto como atenuante dos efeitos estressores quanto como preventivo. Sendo assim, buscou-se avaliar comportamentos relacionados ? ansiedade de filhotes de f?meas expostas ao enriquecimento ambiental durante per?odo perinatal. Para isso foram criados grupos de machos e f?meas ao longo de tr?s gera??es-F0, F1 e F2. Em F0 foram montados 2 grupos, o padr?o (P) e o enriquecido (E). Em F1 f?meas que estavam em ambiente enriquecido durante o per?odo perinatal foram passadas para o ambiente padr?o formando o grupo enriquecimento-padr?o (E-P). F2 ent?o passou a ter grupos dos tr?s grupos, P, E-P e E. Estes grupos foram submetidos a observa??es do comportamento materno, modelos de ansiedade, dosagem de corticosterona plasm?tica e a avalia??o da express?o dos genes para os receptores AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 e OT. Como resultados verificamos que o comportamento materno em F0 foi maior no grupo enriquecido (E) (46,8?8,9% P; 77,8?5,4% E; p=0,0138), por?m n?o em F1 (68,4?4,1% P; 71,1?6% E-P; 78,1?3,1% E; F=0,8120 p=0,4689). Foi constatado o efeito ansiol?tico nos modelos comportamentais utilizados. No labirinto em cruz elevado-LCE, este efeito pode ser notado apenas no grupo E das tr?s gera??es avaliadas. No campo aberto CA, apenas o grupo E de F2 apresentou comportamentos relacionados a ansiedade significativamente diferentes dos demais grupos. O teste da caixa claro-escuro-CCE mostrou diferen?a entre os grupos E-P e E em rela??o ao grupo P na lat?ncia para explorar o ambiente claro em F1 e F2. E o teste da supress?o da alimenta??o pela novidade-NSF indicou que os grupos s?o diferentes entre si na lat?ncia para se alimentar, o maior tempo foi de P, seguido de E-P e depois de E (147,7?15,7s; 101,4?8,8s; 62,8?9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - Machos) (143,7?11,4s; 93,7?20,4s; 38,3?5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - F?meas). Pode ser constado o efeito transgeracional em CCE e NSF, onde a exposi??o da m?e ao enriquecimento influenciou o comportamento dos filhotes que n?o foram diretamente expostos ao ambiente enriquecido. Todos os resultados dos modelos comportamentais valem para machos e f?meas e n?o h? diferen?as em rela??o ao g?nero. Os par?metros neuroend?crinos analisados n?o mostraram diferen?a significativa entre os grupos. Sugere-se ent?o que o efeito transgeracional se deu apenas pela exposi??o das m?es ao ambiente enriquecido no per?odo perinatal e manifestou-se comportamentalmente.

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