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Three essays on the economics of crimeMasiero, Ilaria 19 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-19 / Prevention is commonly recognized as the best way to go in the fight against delinquency. Yet, working out sound policies is an extremely challenging task. The first two essays in this thesis contribute to the pursuit of innovative tools by highlighting the crime-preventing potential of technologies and occupations that make people willingly alter their time allocation choices. The rationale behind this is simple: offenses will be averted if individuals choose to engage in less crime-conducive activities substituting time away from more crime-conducive activities. This mechanism is known in the literature as “voluntary incapacitation”. In particular, the first paper analyzes the impact of Internet diffusion on crime in the US. Using a panel of state level yearly data and adopting an instrumental variable approach, I find a negative and significant relationship between Internet penetration and total and property crimes. Based on my theoretical framework, I interpret this outcome as reflecting voluntary incapacitation: time spent online crowds out alternative activities that would more likely lead to crime. The second essay investigates the entertainment-crime relationship by analyzing how criminal activity behaved in the city of São Paulo during the 2014 FIFA World Cup. Outcomes show that crime is significantly lower during matches, especially those with the highest remote viewership rates. Further tests suggest that these findings reflect the voluntary incapacitation effect, whereby the potential for criminal interaction (and thus crime) drops as people are busy watching the games. The main policy-relevant conclusion from the first two essays in this thesis is that providing access to technologies (such as the Internet) and entertainment activities (such as sporting events) may trigger a crime-preventive effect via voluntary incapacitation. The third paper also relates to crime prevention by tackling a crucial issue in the economics of crime literature – the empirical assessment of the deterrent role of policing. The difficulty arises from the fact that crime and police presence are simultaneously determined, causing a problem of reverse causality. I address the issue by considering the natural experiment represented by the creation of a special police unit to intensify surveillance around a few tournament-related locations in the city of São Paulo during the 2014 FIFA World Cup. I take into account that the championship may impact crime in other ways than just through increased policing, namely via fan concentration and voluntary incapacitation. In order to disentangle the specific effect of police on crime, I exploit the fact that the World Cup affected different areas of the city through different channels and at different times. Difference-in-differences estimates reveal that increased police presence leads to a significant reduction in criminal activity. The predicted elasticity of crime to police presence is remarkably close to estimates from previous studies. / A prevenção é reconhecidamente o melhor caminho para o combate ao crime. Contudo, elaborar políticas preventivas é um grande desafio. Os primeiros dois ensaios dessa tese contribuem para a busca de ferramentas inovadoras neste âmbito ao explorar o papel de prevenção ao crime de tecnologias e formas de entretenimento que fazem as pessoas alterarem voluntariamente suas escolhas de alocação do tempo. O racional é simples: delitos podem ser evitados se as pessoas optarem por gastar seu tempo em atividades menos propícias à ocorrência de crimes tirando tempo de atividades mais propícias à ocorrência de crimes. Este mecanismo é conhecido na literatura como “voluntary incapacitation”. O primeiro ensaio analiza o impacto da difusão da Internet sobre delitos nos EUA. Usando variáveis instrumentais em um contexto de painel por ano e estado, eu encontro uma relação negativa e significante entre penetração da Internet e crime total e crime contra a propriedade. Baseado no arcabouço teórico, eu interpreto este resultado como voluntary incapacitation: o tempo gasto online reduz o tempo gasto em atividades alternativas que mais provavelmente levariam a delitos. O segundo artigo investiga a ligação entre entretenimento e crime ao analizar a atividade criminosa na cidade de São Paulo durante a Copa do Mundo de 2014. Os resultados mostram que esta é significativamente menor durante os jogos, especialmente aqueles com as maiores taxas de audiência remota. Testes adicionais sugerem que estes resultados refletem o mecanismo de voluntary incapacitation uma vez que a possibilidade de interação entre potenciais vítimas e criminosos diminui enquanto as pessoas assistem os jogos. A maior contribuição para políticas públicas desses estudos é a conclusão que prover acesso a tecnologias (como a Internet) e atividades de entretenimento (como eventos esportivos) pode ajudar no combate ao crime através do efeito de voluntary incapacitation. O terceiro ensaio também relaciona à prevenção ao crime e aborda um desafio da literatura, que é a quantificação empírica do efeito de dissuasão da polícia. A dificuldade nasce do fato de que presença policial e crime são determinados simultaneamente, causando um problema de endogeneidade. Eu abordo o assunto ao considerar o experimento natural representado pela criação de uma unidade especial de polícia para o monitoramento de algumas áreas específicas da cidade de São Paulo durante a Copa do Mundo de 2014. Eu levo em consideração que o campeonato deve influenciar o crime através de vários canais (concentração de torcedores e voluntary incapacitation), e não só por meio do aumento do efetivo policial. Para separar o efeito específico da polícia sobre crime, eu uso o fato de que a Copa do Mundo impactou diferentes áreas da cidade em momentos diferentes e através de diferentes canais. Os resultados mostram que o aumento na presença da polícia leva a uma redução significativa da atividade criminosa. A elasticidade do crime à polícia estimada é muito próxima àquela calculada em outros estudos.
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