O objetivo desta tese é apresentar um modelo formal para a análise das alianças eleitorais com base na abordagem da teoria da escolha racional. Enfatiza-se as estratégias utilizadas pelos partidos na formação das alianças, e a forma pela qual uma decisão tomada em uma eleição pode afetar nas alianças da eleição seguinte. Por aliança eleitoral entende-se os pares de partidos que compõe uma coligação eleitoral. Considerando uma estrutura simples de três partidos, em que nenhum deles possui, de maneira isolada, número de votos suficientes para ganhar as eleições, constatou-se que o grau de favoritismo e o quanto os partidos valorizam estar no poder são determinantes da decisão do partido menor. Embora apresente hipóteses simplificadoras, acredita-se que este modelo é suficientemente robusto para gerar insights sobre o fenômeno das coligações, em particular no Brasil, onde as abordagens recorrentes nesta literatura parecem não serem suficientes. / This thesis aims to present a rational choice model of electoral alliances. We focus on the strategies used by political parties in their forming of alliances, and how certain decisions may affect the prospects for maintaining or disrupting the alliance in the subsequent election. By party alliance we mean the pair of parties that compose an electoral alliance. Departing from a three-party structure, where no single party holds enough votes to win the election, the model’s main finding is that the degree of favoritism and of a party’s preference for being in power are determined by the decision of the smallest party. Despite its simplifying assumptions, we believe the model is sufficiently robust in terms of its outcomes, providing invaluable insights about electoral alliances, particularly in the Brazilian context, where classical approaches to this phenomenon seem to be insufficient.

O objetivo desta tese é apresentar um modelo formal para a análise das alianças eleitorais com base na abordagem da teoria da escolha racional. Enfatiza-se as estratégias utilizadas pelos partidos na formação das alianças, e a forma pela qual uma decisão tomada em uma eleição pode afetar nas alianças da eleição seguinte. Por aliança eleitoral entende-se os pares de partidos que compõe uma coligação eleitoral. Considerando uma estrutura simples de três partidos, em que nenhum deles possui, de maneira isolada, número de votos suficientes para ganhar as eleições, constatou-se que o grau de favoritismo e o quanto os partidos valorizam estar no poder são determinantes da decisão do partido menor. Embora apresente hipóteses simplificadoras, acredita-se que este modelo é suficientemente robusto para gerar insights sobre o fenômeno das coligações, em particular no Brasil, onde as abordagens recorrentes nesta literatura parecem não serem suficientes. / This thesis aims to present a rational choice model of electoral alliances. We focus on the strategies used by political parties in their forming of alliances, and how certain decisions may affect the prospects for maintaining or disrupting the alliance in the subsequent election. By party alliance we mean the pair of parties that compose an electoral alliance. Departing from a three-party structure, where no single party holds enough votes to win the election, the model’s main finding is that the degree of favoritism and of a party’s preference for being in power are determined by the decision of the smallest party. Despite its simplifying assumptions, we believe the model is sufficiently robust in terms of its outcomes, providing invaluable insights about electoral alliances, particularly in the Brazilian context, where classical approaches to this phenomenon seem to be insufficient.

O objetivo desta tese é apresentar um modelo formal para a análise das alianças eleitorais com base na abordagem da teoria da escolha racional. Enfatiza-se as estratégias utilizadas pelos partidos na formação das alianças, e a forma pela qual uma decisão tomada em uma eleição pode afetar nas alianças da eleição seguinte. Por aliança eleitoral entende-se os pares de partidos que compõe uma coligação eleitoral. Considerando uma estrutura simples de três partidos, em que nenhum deles possui, de maneira isolada, número de votos suficientes para ganhar as eleições, constatou-se que o grau de favoritismo e o quanto os partidos valorizam estar no poder são determinantes da decisão do partido menor. Embora apresente hipóteses simplificadoras, acredita-se que este modelo é suficientemente robusto para gerar insights sobre o fenômeno das coligações, em particular no Brasil, onde as abordagens recorrentes nesta literatura parecem não serem suficientes. / This thesis aims to present a rational choice model of electoral alliances. We focus on the strategies used by political parties in their forming of alliances, and how certain decisions may affect the prospects for maintaining or disrupting the alliance in the subsequent election. By party alliance we mean the pair of parties that compose an electoral alliance. Departing from a three-party structure, where no single party holds enough votes to win the election, the model’s main finding is that the degree of favoritism and of a party’s preference for being in power are determined by the decision of the smallest party. Despite its simplifying assumptions, we believe the model is sufficiently robust in terms of its outcomes, providing invaluable insights about electoral alliances, particularly in the Brazilian context, where classical approaches to this phenomenon seem to be insufficient.

Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PauloRC_DISSERT.pdf: 916426 bytes, checksum: 94bcd9cfaecef824c17cba4b909b3679 (MD5) Previous issue date: 2013-06-21 / Este estudo faz uma abordagem sobre as alian?as eleitorais, destacando duas vertentes importantes nos processos de suas forma??es nas arenas pol?ticas. Na primeira parte do trabalho ? feita uma an?lise mais geral a respeito da problem?tica em quest?o. Onde dois ciclos pol?ticos s?o analisados, apresentando o comportamento pol?tico-partid?rio dos partidos no Brasil. No primeiro ciclo, uma breve compreens?o da pol?tica caf?-com-leite na Rep?blica Velha, na qual, PRP e PRM dominam politicamente a arena nacional. O segundo ciclo, compreendido de 1945 a 1964, foram analisados os processos eleitorais estaduais e nacionais. Nestes, os resultados anal?ticos mostram o que refletem no comportamento pol?tico-partid?rio dos partidos do passado e do presente no pa?s. Outro aspecto importante tamb?m abordado na primeira parte foi a verticaliza??o das alian?as eleitorais, a qual teve como objetivo impor harmonia partid?ria entre os partidos nas forma??es das alian?as eleitorais. Revendo esse processo pol?tico, vimos que, a imposi??o da verticaliza??o n?o resolveu o problema da inexist?ncia harm?nica dos partidos no ato da forma??o das alian?as eleitorais tocante ao espectro ideol?gico. A segunda parte da pesquisa est? dividida em duas partes. A primeira faz uma an?lise sobre a trajet?ria pol?tica do PT e suas pol?ticas de alian?as, que se inicia no V Encontro Nacional do Partido em 1987. Como consequ?ncia da expans?o partid?ria, outras pol?ticas de alian?as s?o aprovadas pelo Partido dos Trabalhadores. Na segunda parte, ? trabalhada as elei??es municipais de 2008 em Natal, que observa analiticamente a campanha do PT e as alian?as eleitorais realizadas pelo Partido para participar do pleito. Os velhos advers?rios pol?ticos e olig?rquicos formaram alian?as com PT. Partido que nasceu combatendo as velhas pr?ticas da pol?tica conservadora no nosso pa?s, nos estados e nos munic?pios brasileiros