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Matéria Elétrica e Forma Magnética: Experimentos e concepções de William Gilbert no De MagneteMagalhães, Antônio de Pádua 15 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-15 / William Gilbert of Colchester (1544-1603), one of the many personal
physicians of Queen Elizabeth the First, was a prominent figure regarding the
studies of electric and magnetic phenomena between the end of the XVI century
and the beginning of the XVII century. In his attempt to reformulate the approach
given to knowledge about the nature of these phenomena in his days, as well as
the appropriate way to elaborate such process, William Gilbert would then
develop various original and influent works, which would be published in the
year of 1600 in his book De Magnete. His declared purpose would be to establish
a new philosophy based on arguments and true observations, demonstrated by
experiments and experiences. Consequently, he would then create new concepts
and conceptions about the nature of electric and magnetic matter.
The present work aims to go further in the analysis of this specific book,
undertaking initially some aspects of its structure, editions and repercussions, as
well as the rare biographical data on the author. Next, we investigate the
relationship between De Magnete and some of the sources suggested by the
author. Particularly those concerning the experiments regarding the magnetic
phenomenon, specially the Epistola attributed to the medieval thinker Petrus
Peregrinus, The New attractive (1581), written by the navigation craftsman
Robert Norman. We also take into consideration, William Gilbert s criticism of
book VII of Magia Naturalis (1558) written by the renaissance magician,
Giambattista della Porta.
We finally deal with the conceptions of electric matter and magnetic form
proposed by William Gilbert. The study of the attractions would force him to
separate electric bodies, imperfect for acting through matter, from magnetic
bodies, perfect for acting through form. Therefore, form should present similarity
with a superior soul and a resemblance with the skies / William Gilbert de Colchester (1544-1603), um dos muitos médicos
pessoais da Rainha Elizabeth I, foi uma das mais destacadas figuras no que diz
respeito aos estudos sobre os fenômenos elétrico e magnético entre o final do
século XVI e início do século XVII. Em sua tentativa de reformular a abordagem
dada ao conhecimento sobre a natureza desses fenômenos, em seus dias, bem
como a própria maneira de elaborá-lo, William Gilbert desenvolveria trabalhos
em muitos pontos originais e influentes, que seriam publicados, no ano de 1600,
em seu livro De Magnete. Seu objetivo declarado seria estabelecer uma nova
Filosofia baseada em argumentos e observações verdadeiros, demonstrados por
experimentos e experiências. Assim, ele criaria novos conceitos e concepções
sobre a natureza da matéria elétrica e magnética.
O presente trabalho propõe-se a aprofundar a análise dessa obra,
retomando inicialmente alguns aspectos de sua estruturação, edições e
repercussões, bem como os raros dados biográficos de seu autor. Em seguida,
busca-se investigar relações dessa obra com algumas das fontes sugeridas pelo
autor, particularmente aquelas concernentes a experimentos relacionados ao
fenômeno magnético, em especial a Epistola atribuída ao pensado medieval
Petrus Peregrinus, o The New attractiue (1581), escrito pelo artesão náutico
Robert Norman e também as críticas que William Gilbert desferiu contra o livro
VII do Magia Naturalis (1558) escrito pelo mago renascentista, Giambattista
della Porta.
Por fim abordam-se as concepções de matéria elétrica e forma magnética
propostas por William Gilbert. O estudo das atrações exigia-lhe separar os corpos
elétricos, imperfeitos por atuarem através da matéria, dos corpos magnéticos,
perfeitos por atuarem através da forma. Dessa maneira, a forma deveria
apresentar similaridade com uma alma superior, à semelhança dos céus
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