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Oscilações coletivas em redes de autômatos celulares probabilísticos excitáveisROZENBLIT, Fernando Ohlweiler 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Por muitos anos, o estudo da sincronização se restringiu aos osciladores autônomos, com ênfase
(devido aos trabalhos de Winfree e Kuramoto) nos osciladores uniformes acoplados. Recentemente,
houve um interesse crescente nas oscilações globais de elementos excitáveis acoplados.
Esses trabalhos em geral se dedicam a células cuja dinâmica interna é determinística e apenas
o acoplamento entre elementos é ruidoso. Estudamos aqui os efeitos de um período refratário
probabilístico no comportamento coletivo de elementos excitáveis de tempo discreto (autômato
celular tipo SIRS). Usando análise de campo médio e simulações, mostramos que uma
fase sincronizada com oscilações coletivas estáveis existe mesmo com períodos refratários nãodeterminísticos.
Além disso, aumentando a intensidade de acoplamento obtemos uma transição
reentrante, onde a fase sincronizada perde estabilidade. Em um regime intermediário, também
observamos biestabilidade (e consequentemente histerese) entre uma fase sincronizada e uma
fase ativa porém incoerente (sem oscilações). O surgimento das oscilações aparece nas equações
de campo médio como uma bifurcação de Neimark-Sacker, cuja natureza (isto é, super- ou
subcrítica) é determinada pelo primeiro coeficiente de Lyapunov e é relacionada com a continuidade
da transição. Com isto, determinamos as fronteiras das regiões oscilante e biestável. A
previsão de campo médio reproduz quantitativamente os resultados obtidos nas simulações do
grafo completo, e para o grafo aleatório prevê qualitativamente a estrutura geral do diagrama
de fases. Este último pode ser encontrado nas simulações através da definição de um parâmetro
de ordem q, apropriado para capturar oscilações coletivas em elementos excitáveis. Revisamos
brevemente outros parâmetros de ordem normalmente utilizados e mostramos (através de
colapso de dados) que q satisfaz as relações de escala de tamanho finito esperadas. Por fim,
expomos problemas em aberto que podem ser explorados em novos estudos
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Collective phenomena in networks of electronic neuronsMEDEIROS, Bruno Nogueira de Souza 26 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-26T18:23:08Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / CNPQ / FACEPE / Sistemas sensoriais biológicos usualmente são formados por redes complexas de milhares
de neurônios capazes de discernir estímulos cujas intensidades podem cobrir várias ordens
de magnitude, o que se traduz em uma grande faixa dinâmica. Estudos recentes sugerem que
grandes faixas dinâmicas emergem como um fenômeno coletivo de vários elementos excitáveis
de pequena faixa dinâmica conectados entre si. Este efeito tem possíveis aplicações práticas na
construção de sensores biologicamente inspirados de alta sensibilidade e grande faixa dinâmica.
Motivado por este fato, esta tese propõe o uso de circuitos eletrônicos de extrema simplicidade
para a construção de redes de elementos excitáveis.
Um circuto eletrônico excitável, inspirado na dinâmica do modelo de FitzHugh-Nagumo
para excitabilidade neuronal, serve como elemento básico na construção de redes. Para conectar
tais circuitos, um outro circuito eletrônico que simula o comportamento de sinapses químicas
é utilizado. Devido à sua simplicidade, ambos os circuitos permitem fácil modelagem
matemática, além de poderem ser reproduzidos em larga escala. Ainda assim, os circuitos
dão liberdade para controle de parâmetros importante da dinâmica, como escalas temporais e
intensidades de acoplamento.
O uso destes circuitos eletrônicos, juntamente com circuitos complementares, como geradores
de ruído, permitem a investigação diversos fenômenos coletivos envolvendo elementos
excitáveis. Neste trabalho focamos nossos esforços no estudo de efeitos de simetria sináptica,
que levem à ressonâcia de coerência ou incoerência e no fenômeno de alargamento de faixa
dinâmica. / Biological sensory system are usually composed of complex networks of thousands of neurons
capable of differentiating stimuli ranging many orders of magnitude, which translates to
a large dynamic range. Recent works suggest that large dynamic ranges arise as a collective
phenomenon of many excitable elements of low dynamic range connected together. This effect
has possible practical applications in the construction of biologically inspired sensors with high
sensibility and dynamic range. With such motivation, this thesis proposes the use of electronic
circuits of extreme simplicity in the construction of excitable elements networks.
An excitable electronic circuit, inspired in the dynamics of the FitzHugh-Nagumo model
for neuronal excitability, is the building block in the construction of networks. To connect such
circuits, another electronic circuit mimicking the behavior of chemical synapses is employed.
Due to their simplicity, both circuits allow for straightforward mathematical modeling and
reproduction in large scale. Despite that, important dynamic parameters such as time scales
and coupling strengths can be controlled.
The use of those electronic circuits, along with other complementary circuits like noise
generators, allows for the investigation of many collective phenomena where excitable elements
are the main agents. In this work we focus our efforts in the study of synaptic symmetry effects
that lead to coherence or incoherence resonance and in the phenomenon of dynamic range
increase.
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Circuito eletrônico excitável como modelo de neurônio sensorialMEDEIROS, Bruno Nogueira de Souza 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Sistemas sensoriais biológicos usualmente são formados por redes complexas de milhares
de neurônios e podem atingir altos níveis de sensibilidade. O ser humano, por exemplo, consegue
perceber objetos em uma noite sem luar, apenas sob o brilho das estrelas assim como sob
incidência direta da luz do Sol. A diferença entre estas intensidades luminosas chega a 100 dB,
o que corresponde a uma razão de 109 entre seus valores. Esta sensibilidade elevada se traduz
em uma faixa dinâmica larga. Estudos recentes em física estatística sugerem que faixas dinâmicas
largas emergem de sistemas excitáveis como um fenômeno coletivo de vários elementos
excitáveis, cujas faixas dinâmicas são pequenas. Este efeito tem possíveis aplicações práticas
na construção de sensores de alta sensibilidade a partir de vários elementos iguais de baixa
sensibilidade. Este trabalho propõe um circuito eletrônico excitável simples como o elemento
básico na construção de um sensor eletrônico de alta sensibilidade.
O circuito, composto apenas de um amplificador operacional, um capacitor e resistores,
apresenta dinâmica semelhante àquela do modelo neuronal de FitzHugh-Nagumo. Propriedades
deste modelo, como a bifurcação de Hopf que leva o sistema a oscilar em um ciclo limite
estável, podem ser observadas experimentalmente. Dois modelos dinâmicos bidimensionais
são propostos para descrever o circuito a partir dos quais ajustamos os dados experimentais. A
não-linearidade do circuito tem origem no amplificador operacional, que se comporta como um
circuito comparador e cuja dinâmica é governada por uma função similar à função de Heaviside
ou degrau.
Em sistemas neuronais, a resposta a um estímulo pode variar de amostra para amostra
mesmo que a intensidade do estímulo se mantenha constante. Como fontes dessa variabiliadade
podemos citar a aleatoriedade dos vários processos biofísicos que governam a geração
de potenciais de ação (spikes) além da própria natureza estocástica dos estímulos (flutuações
na concentração de odorante, tomando como exemplo o sistema sensorial olfatório). Procuramos
reproduzir estes efeitos no estímulo aplicado ao circuito eletrônico excitável através de
um gerador de ruído analógico, cujo princípio de operação é baseado na amplificação do ruído
térmico de um diodo Zener na região de breakdown. A intensidade do estímulo é controlada
através de uma tensão DC constante, que é adicionada ao ruído. A estatística dos spikes gerados
pelo circuito excitável sob este estímulo pode ser modelada por um processo de Poisson homogêneo.
Temos, então, um conversor DC-Poisson, ou seja, a intensidade de um sinal constante é
convertido em uma taxa de Poisson. Medimos a resposta do circuito excitável ao estímulo DC
adicionado de ruído e obtivemos a relação entre a tensão DC e a taxa de Poisson, a partir da
qual a faixa dinâmica do circuito excitável é calculada
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