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AvaliaÃÃo da vida Ãtil do polvo Octopus insulares sob armanezamento refrigerado: efeito da evisceraÃÃo e da embalagem a vÃcuoMÃrcia Facundo AragÃo 24 July 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O Brasil vem se consolidando como um exportador de polvo, tendo como maiores mercados a Espanha, JapÃo e Estados Unidos. O Estado do Cearà possui grandes perspectivas de aumento na captura de polvo, devido ao vasto litoral e à busca por pratos exÃticos e ao mesmo tempo saudÃveis pela populaÃÃo.Junto com esse crescimento vem à necessidade de ampliar ainda mais esse produto para mercados distantes dos locais de produÃÃo, promovendo o aumento de sua vida Ãtil e diversificaÃÃo da oferta, a fim de atender a uma demanda crescente de consumidores de forma conveniente e segura. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da embalagem a vÃcuo sobre a vida Ãtil do polvo da espÃcie Octopus insularis armazenado sob refrigeraÃÃo (2  2 ÂC). Foram realizados trÃs tratamentos: polvos nÃo eviscerados (INT), eviscerados e embalados sem vÃcuo (ESV) e eviscerados e embalados a vÃcuo (ECV), os quais foram avaliados a cada 5 dias durante 20 dias de armazenamento sob refrigeraÃÃo (2  2 ÂC), quanto as caracterÃsticas microbiolÃgicas (bactÃrias patogÃnicas e deteriorantes), sensoriais (avaliaÃÃo do frescor) e fÃsico-quÃmicas (pH, N-BVT e N-TMA). Para avaliaÃÃo das caracterÃsticas sensoriais, o Quality Index Method (QIM) proposto por Barbosa e Vaz-Pires (2004) foi adaptado para o polvo Octopus insularis. Para adaptaÃÃo do QIM, contou-se com a ajuda de 5 julgadores treinados. O QIM adaptado possui 8 atributos sensoriais usados para avaliar o frescor de polvo O. insularis. Os resultados demonstraram que a embalagem a vÃcuo nÃo foi eficiente na manutenÃÃo das caracterÃsticas da qualidade de polvo Octopus insularis armazenado sob refrigeraÃÃo, pois os valores dos parÃmetros fÃsico-quÃmicos analisados foram superiores aos das amostras nÃo embaladas a vÃcuo. A embalagem a vÃcuo tambÃm nÃo foi eficiente contra os micro-organismos deteriorantes analisados. A avaliaÃÃo sensorial mostrou que as amostras embaladas a vÃcuo nÃo diferiram significativamente das amostras nÃo embaladas a vÃcuo. Pode-se concluir que a embalagem a vÃcuo nÃo foi eficiente em estender a vida Ãtil do polvo armazenado sob refrigeraÃÃo, nÃo sendo observado um efeito benÃfico desse tipo de embalagem na qualidade microbiolÃgica, sensorial e fÃsico-quÃmica do polvo quando comparado aos demais tratamentos.
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