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Doses e vias de aplicação de cloprostenol sódico para sincronização de estro em receptoras de embrião bovino / Doses and vias of administration of Sodic Cloprostenol to estrous synchronization in bovine embryo recipientsGioso, Marilu Martins 08 May 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-05-08 / This work had as objective the administration of an luteolytic agent (Cloprostenol Sodic-Ciosin) in different doses and routes, to evaluate the synchronization rates, interval of the application to the estrus, hormonal plasma
concentrations of progesterone (P4) and pregnant rates of fresh embryos transferred. Still, genital organs of bovine females were collected at slaughterhouses for the study
of the angioarchitecture, through veined infusions of radiographic contrasts. There were used 199 Holstein-Zebu embryo recipients with corporal score ≥ 3,0 in a scale
from 1 to 5 and live weight among 320-450 kg. A total of 103 animals presented historic of estrus previous to the treatments (between days 7-16 of the estrous cycle; estrous = day 0) and 96 animals didn't present historic of estrous, these were examined by rectal palpation for the presence of ripe CL in one of the ovaries. The animals were randomly assigned to three experimental groups. Treatment 1: 68
animals (38 with report of previous estrus) received 1 mL of Cloprostenol via intra-vulvo-submucosal (IVSM). Treatment 2: 66 animals (33 with report of previous estrus) received 1 mL of Cloprostenol via intramuscular (IM) and in Treatment 3, 65 animals (32 with report of previous estrus) received 2 mL of Cloprostenol via IM. It was considered immobility reflex as an indicative of estrous and only the animals that showed estrus up to 96 hours after the application of the Cloprostenol were used. The averages of plasma progesterone concentrations (P4) were analyzed by RIA in the moment previous to the application of the drug and 48 hours after. There was no difference in synchronization rates (P>0,05) between the three treatments (72,1%, 53,0% , 64,6%, respectively), when just the animals with report of previous estrus were appraised (76,3%, 60,6% , 68,8%, respectively) and when the animals without report of previous estrus were appraised (66,7%, 45,5% , 60,6%, respectively). The answer interval to the estrus was similar (p >0,05) among the three treatments (69,3± 15,2; 67,9± 16,7; 68,3± 16,9 hours, respectively), but they showed differences (p<0,05) when the animals with report of estrus were divided in luteal classes, in witch animals belonging to days 11-13 of estrous cycle showed larger intervals (75,3 ± 13,3 hours), in relation to days 7-10 of the estrous cycle (63,6 ± 18,3 hours) and to days 14-16 (61,1 ± 11,3 hours). Synchronization rates were similar among the three luteal classes (P>0,05). Regarding pregnant rates there were not differences (P>0,05) in the animals fertility among the three treatments, (45,5%, 50,0%, 55,0% respectively). As for the plasma P4 concentrations, the percentile fall of the
progesterone values after 48 hours of the application was similar (p>0,05) in the three treatments (79%; 68% and 83%, respectively). Regarding the angioarchitecture of the genital organs it was observed through radiographic sheets that the caudal vaginal vein drains the vagina mucosal and it presents anastomoses with the vases from the cervix, body and uterine horns. The present study demonstrated that embryo recipients with and/or without report of previous estrus, when synchronized with Sodic Cloprostenol in reduced doses (50% of the conventional), as by IM or IVSM roads showed similar synchronization rates, answer intervals to the estrus, fall of the progesterone concentrations and pregnat rates. The variations in the answer intervals to the estrous are influenced by the diestrous phase in the moment of treatment and not for the route or dose of administration of an luteolytic agent. A portion of luteolytic agents administered through IVSM can be transported directly to the uterus and consequently to the ovary for a local route without passing for the systemic circulation is suggested. / Este trabalho teve como objetivo a administração de um agente luteolítico (Cloprostenol Sódico-Ciosin®) em diferentes doses e vias, para avaliar as taxas de sincronização, intervalo da aplicação ao estro, concentrações de progesterona sérica (P4) e taxas de gestação de embriões transferidos à fresco em receptoras de embrião bovino. Ainda, órgãos genitais de fêmeas bovinas foram coletados em matadouros para o estudo da angioarquitetura, por meio de infusões venosas de contrastes radiográficos. Foram utilizadas 199 receptoras mestiças Holandês-Zebu com escore corporal ≥ 3,0 numa escala de 1 a 5 e peso vivo entre 320-450 kg. Um total de 103 animais apresentavam histórico de estro anterior aos tratamentos (entre os dias 7-16 do ciclo estral; estro= dia zero) e 96 não apresentavam histórico, apenas selecionados pela palpação transretal para a presença de CL característico em um dos ovários. Os animais foram divididos ao acaso em três grupos experimentais. No Tratamento 1: 68 animais (38 com histórico de estro anterior) receberam 1 mL de Cloprostenol na parede interna da vulva (IVSM). Tratamento 2: 66 animais (33 com histórico) receberam 1 mL de Cloprostenol via intramuscular (IM) e no Tratamento 3: 65 animais (32 com histórico) receberam 2 mL de Cloprostenol via IM. Considerou-se o reflexo de imobilidade como indicativo do estro e somente foram considerados para os estudos os animais que manifestaram estro até 96 horas após a aplicação. As médias das concentrações de Progesterona Séricas (P4) foram analisadas por RIA no momento anterior à aplicação da droga e 48 horas após. Não houve diferença na taxa de sincronização (P>0,05) entre os três tratamentos (72,1%, 53,0% e 64,6% respectivamente), quando apenas os animais com histórico foram avaliados (76,3%, 60,6% e 68,8%, respectivamente) e quando os animais sem histórico foram avaliados (66,7%, 45,5% e 60,6%, respectivamente). O intervalo de resposta ao estro foi semelhante (p>0,05) entre os três tratamentos (69,3± 15,2; 67,9± 16,7; 68,3± 16,9 horas, respectivamente), mas apresentaram diferenças (p<0,05) quando os animais com histórico foram divididos em classes luteais, nas quais os animais pertencentes aos dias 11-13 do ciclo estral apresentaram intervalos maiores (75,3 ± 13,3 horas) de resposta ao estro, em relação aos animais dos dias 7-10 do ciclo (63,6 ± 18,3 horas) e os animais dos dias 14-16 (61,1 ± 11,3 horas). Mas a taxa de sincronização foi semelhante entre as três classes luteais (P>0,05). Em relação à taxa de gestação não houve diferenças (P>0,05) nos três tratamentos (45,5%, 50,0% e 55,0% respectivamente). Quanto a P4, a queda percentual dos valores de progesterona após 48 horas da aplicação foram semelhantes (p>0,05) nos três tratamentos (79%; 68% e 83%, respectivamente). Em relação à angioarquitetura dos órgãos genitais, foi observado por meio de lâminas radiográficas, que a veia vaginal caudal drena a parede da vagina e apresenta anastomoses com os vasos provenientes da cérvix, corpo e cornos uterinos. Este presente estudo demonstrou que receptoras bovinas com e/ou sem histórico de estro anterior, quando sincronizadas com Cloprostenol Sódico em doses reduzidas (50% da convencional), tanto pelas vias IM ou IVSM apresentam taxas de sincronização, intervalos de resposta ao estro, queda das concentrações de progesterona e taxas de gestação semelhantes. As variações nos intervalos de resposta ao estro são influenciadas pela fase de diestro em que o animal se encontra no momento do tratamento e não pela rota ou dose de administração de um agente luteolítico. Sugere-se ainda que parte da dosagem de agentes luteolíticos administrados via IVSM pode ser transportada diretamente ao útero e, por conseguinte ao ovário por uma rota local sem passar pela circulação sistêmica.
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