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Rotura prematura de membranas pré-termo e corioamnionite histológica : aspectos da resposta imune inata e repercussões no período neonatal /Polettini, Jossimara. January 2011 (has links)
Orientador: Márcia Guimarães da Silva / Banca: Luciane Alarcão Dias-Melicio / Banca: Cilmery Suemi Kurokawa / Banca: Rosiane Mattar / Banca: Rodrigo Paupério Soares de Camargo / Resumo: A rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT) é uma importante intercorrência obstétrica e a infecção da cavidade amniótica advinda do trato genital inferior é um dos principais fatores associados à sua fisiopatologia. As membranas corioamnióticas são barreiras mecânicas contra a ascensão de micro-organismos e possuem papel fundamental no sistema imune, pois são importantes fontes de mediadores inflamatórios como as citocinas e também de antimicrobianos naturais, como as defensinas. Em resposta à infecção, ocorrem recrutamento e ativação de leucócitos para as membranas fetais, o que caracteriza a corioamnionite histológica, que ativa a cascata inflamatória na interface materno-fetal e contribui com os mecanismos de enfraquecimento e rotura das membranas. Além acometer os tecidos gestacionais de gestações complicadas por RPM-PT, a corioamnionite histológica é um fator de risco para resultados adversos maternos e morbidades neonatais. 1) Quantificar a expressão de β defensinas (HBD1, 3 e 4) por membranas corioamnióticas de gestações complicadas por prematuridade associada à corioamnionite histológica; 2) Quantificar a expressão de RNA mensageiro (RNAm) e proteína de IL-18 em membranas corioamnióticas de mulheres com RPM-PT e correlacionar a expressão com a presença de corioamnionite histológica; 3) Avaliar os resultados neonatais adversos de gestações prétermo complicadas por corioamnionite histológica. Foram incluídas no estudo, gestantes com parto pré-termo e diagnóstico histológico de corioamnionite. Para o estudo da expressão de β defensinas, 40 fragmentos de membranas corioamnióticas, com diagnóstico histológico de corioamnionite, provenientes de gestações complicadas por rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT) ou trabalho de parto prematuro com bolsa íntegra (TPP), que apresentaram parto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The preterm premature rupture of membranes (PPROM) is an important obstetric issue, and infection in the amniotic cavity from the lower genital tract is one of the main factors associated with its physiology. Chorioamniotic membranes are mechanical barriers against the microorganism's ascension, and they play a fundamental role in the immune system, since they are important sources of inflammatory mediators, such as cytokines, and of natural antimicrobials, like as defensins. In response to infection, leukocytes are recruited and activated in fetal membranes, which characterizes histological chorioamnionitis. This condition activates the inflammatory cascade on the maternal-fetal interface and contributes to weakening mechanisms and membrane rupture. In addition to affecting the gestational tissues of pregnancies complicated by PPROM, histological chorioamnionitis is a risk factor for adverse maternal outcomes and neonatal morbidities. 1) To quantify the expression of β defensins (HBD1, 3 and 4) by chorioamniotic membranes of pregnancies complicated by prematurity associated with histological chorioamnionitis; 2) To quantify the expression of IL-18 mRNA and protein in the chorioamniotic membranes of pregnant women with PPROM and correlate expression with histological chorioamnionitis; 3) To evaluate adverse neonatal outcomes in preterm pregnancies complicated by histological chorioamnionitis. Pregnant women with preterm delivery and histological diagnosis of chorioamnionitis were included in the study. In order to study the expression of β defensins, 40 fragments of chorioamniotic membranes with histological diagnosis of chorioamnionitis from pregnancies complicated by PPROM or preterm labor with intact membranes (PTL), and with preterm labor as a gestational outcome, comprised the study group. As a control group, 40 chorioamniotic membranes without chorioamnionitis and paired... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Ensino da reanimação neonatal para parteiras tradicionais - do aprendizado à prática nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil /Pinheiro, Rossiclei de Souza. January 2013 (has links)
Orientador: Ligia Maria Suppo de Souza Rugolo / Banca: Maria Fernanda Branco de Almeida / Banca: Ruth Guinsburg / Banca: Sergio Tadeu Martins Marba / Banca: Maria Regina Bentlin / Resumo: No Brasil, a maioria dos partos é hospitalar, mas nas zonas rurais, ribeirinhas e de difícil acesso ocorrem partos domiciliares e são as parteiras tradicionais que prestam assistência à mulher e ao recém-nascido.Descrever quem são as parteiras tradicionais das regiões norte e nordeste do Brasil, quais suas percepções sobre asfixia e reanimação neonatal e quais são suas práticas no parto domiciliar. Estudo observacional de corte transversal, com entrevista das parteiras antes do treinamento em reanimação neonatal, durante o ano de 2012. Foram incluídas 155 parteiras não indígenas, do Amazonas, Amapá, Sergipe, Paraíba e Pernambuco. Variáveis independentes: idade, escolaridade e experiência prévia. Desfecho: respostas às questões da entrevista. Para os dados categorizados foram calculadas as frequências absolutas e relativas. As parteiras são mulheres maduras, com baixa escolaridade e pouca experiência. Identificam o risco de asfixia no neonato que não chora ou chora pouco. Não ligam o cordão umbilical até a saída da placenta, enxugam o recém-nascido com panos secos e aquecidos, aspiram boca e narina do bebê com a própria boca e para estimular a respiração sacodem e sopram sua boca e nariz. Se o neonato não chora ou não melhora pedem ajuda e encaminham para o hospital. A maioria das parteiras acompanha o bebê no transporte. As parteiras sabem pouco sobre reanimação neonatal, atuam de forma precária, mas realizam os passos iniciais da reanimação. Capacitações periódicas para parteiras podem melhorar o atendimento ao nascimento no domicílio / Abstract: In Brazil, most births occur in hospitals, but in rural, riparian and remote areas, home births happen frequently, and traditional birth attendants (TBAs or midwives) assist the women and their newborns. Describe the traditional TBAs in North and Northeast regions of Brazil, including their perceptions on neonatal asphyxia and resuscitation and their practices regarding home birth. An observational cross-sectional study which interviewed TBAs before a neonatal resuscitation training conducted during the year 2012. We included 155 non-indigenous midwives from Amazonas, Amapá, Sergipe, Pernambuco and Paraíba. Independent variables: age, education and prior experience. Endpoint: answers given during the interview. For categorical data we calculated absolute and relative frequencies. These midwives are middle-aged women with low education and little experience. The risk of birth asphyxia is detected when the newborn does not cry or shows a weak cry after delivery. These TBAs do not cut the umbilical cord until the delivery of the placenta. Common practices are wiping the baby with dry and warm cloths, aspiring the newborn mouth and nostril with their own mouth and stimulating breathing shaking the baby and blowing air into the newborn's nose and mouth. When the infant does not cry or does not show any improvement, these women ask for help to send the baby to a hospital. Most midwives accompany the newborn baby to the hospital. Brazilian midwives know little about neonatal resuscitation, their work happen in a precarious way, but they do perform the initial steps of resuscitation. Regular training for midwives might improve their service during home births / Doutor
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