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Perfil antioxidante e efeito dos extratos, frações e das antraquinonas crisofanol, emodina e fisciona de Rhamnus sphaerosperma var. pubescens sobre a viabilidade celular e estresse oxidativo em células tumorais de colo uterino e carcinoma oral / Antioxidant profile and effect of extracts, fractions and anthraquinones chrysophanol, emodin and physcion from Rhamnus sphaerosperma var. pubescens on cell viability and oxidative stress in uterine tumor cells and oral squamous carcinoma cells

Moreira, Thais Fernanda 25 November 2016 (has links)
Submitted by Thais Fernanda Moreira (tf.moreira@unesp.br) on 2018-07-31T01:34:01Z No. of bitstreams: 1 THAIS FERNANDA MOREIRA.pdf: 3642604 bytes, checksum: e3214ee8c9e902e7defb27b6313f349a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Irani Coito null (irani@fcfar.unesp.br) on 2018-08-01T17:16:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 moreira_tf_dr_arafcf_int.pdf: 3642604 bytes, checksum: e3214ee8c9e902e7defb27b6313f349a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-01T17:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 moreira_tf_dr_arafcf_int.pdf: 3642604 bytes, checksum: e3214ee8c9e902e7defb27b6313f349a (MD5) Previous issue date: 2016-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os produtos naturais apresentam imensa diversidade estrutural, característica útil para alcançar alvos moleculares específicos importantes para a terapia de diversas doenças, contribuindo assim para a ampliação do arsenal farmacológico. Como observado para o gênero Rhamnus, a espécie vegetal Rhamnus sphaerosperma var. pubescens, nativa no Brasil, pode apresentar um grande potencial químico e farmacológico; popularmente é conhecida como “fruto-de-pombo”, com poucos estudos relatando suas propriedades. Tem composição rica em compostos antraquinônicos, onde já foram identificados crisofanol, fisciona e emodina. Os objetivos deste estudo foram verificar o potencial antioxidante via estudo da capacidade de captura sobre espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, assim como a capacidade de indução de morte celular dos extratos, frações e antraquinonas isoladas de Rhamnus sphaerosperma var. pubescens (Rhamnaceae) em células tumorais de colo uterino com e sem o genoma do vírus HPV (SiHa e C33-A, respectivamente), e carcinoma oral de células escamosas (HSC-3). A antraquinona emodina apresentou a melhor capacidade de captura sobre as espécies NO• e O2 •- em relação as demais antraquinonas e extratos brutos. No ensaio de captura sobre o HOCl/OCl- todas as amostras foram efetivas, sendo os extratos brutos com melhor atividade, e dentre as antraquinonas, o crisofanol apresentou maior efetividade. Nenhuma amostra demonstrou capacidade na captura do H2O2. As antraquinonas emodina e fisciona demonstraram efeito citotóxico sobre as linhagens celulares SiHa, C33-A, HSC-3 e HaCaT, com morte celular mista (apoptose e necrose), a qual ocorre de maneira independente de caspases, constatada nos ensaios citomorfológico de exclusão por fluorocromos, anexina-V e avaliação da atividade de capsase-3. O crisofanol não apresentou citotoxicidade. Emodina, fisciona e o extrato bruto promoveram aumento do estresse oxidativo intracelular, uma vez que foi observado aumento de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e aumento de danos ao DNA como observado nos ensaios de micronúcleo e cometa. As amostras foram capazes de promover supressão da via PI3K/AKT, diminuindo os níveis de fosforilação de AKT: a emodina apresenta melhor atividade e ação apenas sobre as linhagens tumorais SiHa, C33-A e HSC-3; fisciona e extrato bruto apresentaram este efeito sobre as linhagens HSC-3 (tumoral) e HaCaT (não tumoral). Estes dados sugerem que o mecanismo de indução de morte promovido pelas antraquinonas emodina e fisciona, assim como pelo extrato bruto de Rhamnus sphaerosperma var. pubescens, pode ser mediado pelo aumento do estresse oxidativo intracelular, danos ao DNA e também supressão da via PI3K/AKT, importante para a sobrevivência celular. / Natural products have immense structural diversity, useful feature to achieve specific molecular targets in cancer treatment, and thus contribute to the expansion of the therapeutic arsenal. As notorious for the Rhamnus genus, plant species Rhamnus sphaerosperma var. pubescens, native in Brazil may present a great chemical and pharmacological potential; It is popularly known as the Fruto-de-pombo, with few studies reporting its properties. This species has rich composition with anthraquinones, which have been identified: chrysophanol, physcion and emodin. The objectives of this study were to verify the capture capability of reactive species of oxygen and nitrogen, as well as cell death inducing ability of the extracts, fractions and isolated anthraquinones of Rhamnus sphaerosperma var. pubescens (Rhamnaceae) in cervical tumor cells with and without the genome of HPV virus (SiHa and C33-A, respectively), and oral squamous cell carcinoma (HSC-3). The anthraquinone emodin showed the best capture capability of the species NO• and O2 •- compared with other anthraquinones and crude extracts. In the scavenge assay of HOCl / OCl- all samples were effective, and the crude extracts showed better activity and chrysophanol showed better effectiveness among anthraquinones. No samples demonstrated ability in capturing the H2O2. The anthraquinones emodin and physcion demonstrated cytotoxic effect on the cell lines SiHa, C33-A, HSC-3 and HaCaT with mixed cell death (apoptosis and necrosis), independent of caspases pathway, detected in cytomorphological test with fluorochromes exclusion, annexin-V and evaluation of capsase-3 activity. The chrysophanol was not cytotoxic in these assays. Emodin, physcion and the crude extract promoted increased intracellular oxidative stress, verified by thiobarbituric acid reactive species assay (TBARS), and an increase of DNA damage as observed in the micronucleus test. Further, these samples were capable of promoting the supression of PI3K/AKT, reducing levels of activation (phosphorylation) of AKT. In this parameter, emodin showed activity only on the tumor cell lines (SiHa, C33-A and HSC-3), on the other hand, physcion and crude extract showed this effect on HSC-3 and HaCaT cell lines. Therefore, the death induction mechanism promoted by emodin, physcion and crude extract of this plant species should be mediated by an increase of the intracellular oxidative stress, DNA damage, and suppression of the PI3K/AKT important for cell survival. / CAPES
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Estudo da ação da emodina associada à terapia fotodinâmica em células de carcinoma cervical positivas para HPV de alto risco /

Campoy, Ana Emília Brumatti Galiardi January 2019 (has links)
Orientador: Marilia de Freitas Calmon / Resumo: O câncer cervical é um problema de saúde pública mundial, especialmente devido à sua relação com a infecção prévia pelo papilomavírus humano (HPV). Os HPV são uma família de vírus de DNA com mais de 200 tipos e podem ser classificados em HPVs de baixo e alto risco. Os HPVs de alto risco mais relevantes são os HPV-16 e -18, que juntos são responsáveis por mais de 70% dos casos de carcinoma cervical. As modalidades atuais de tratamento para o câncer cervical são cirurgia, e a combinação de quimioterapia à base de cisplatina com radiação, porém apresentam efeitos adversos graves. Portanto, esforços contínuos são necessários para desenvolver novas drogas e estratégias terapêuticas eficazes para aumentar a eficácia da quimioterapia e diminuir esses efeitos colaterais. A emodina tem atraído grande atenção devido a seu efeito anti-inflamatório, antineoplásico e proapoptótico nos últimos anos. Além disso, a emodina pode ser utilizada como agente fotossensibilizador na terapia fotodinâmica. O interesse na terapia fotodinâmica no tratamento do câncer tem crescido exponencialmente, uma vez que é um tratamento minimamente invasivo, onde se erradica as células alvo, evitando-se a toxicidade sistêmica e os efeitos colaterais nos tecidos saudáveis. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da emodina associada à terapia fotodinâmica em linhagens de carcinoma cervical infectadas por HPV de alto risco (SiHa e CaSki) e queratinócitos humanos imortalizados (HaCaT). Inicialmente, as i... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cervical cancer is a worldwide public health problem, especially due to its relation to the previous infection by human papillomavirus (HPV). The HPV is a family of DNA viruses with more than 200 types, and can be classified in low and high risk HPVs. The most important high risk HPVs are the HPV-16 and -18, which together are responsible for more than 70% cervical carcinoma cases. Current treatment modalities for cervical cancer are surgery, and the combination of cisplatin based chemotherapy with radiation, however they present severe adverse effects. Therefore, ongoing efforts are necessary to developed new drugs and effective therapeutic strategies to enhance chemotherapeutic efficacy and decrease these side effects. Emodin has attracted extensive attention due to its anti-inflammatory, antineoplastic, and proapoptotic effects in recent years. Furthermore, emodin may be used as a photosensitizing agent in photodynamic therapy. The interest in photodynamic therapy in the treatment of cancer has grown exponentially, since it is a minimally invasive treatment where eradicate target cells while avoiding systemic toxicity and side effects on healthy tissues. So, the aim of this study was to analyze the effect of emodin associated with photodynamic therapy in cervical carcinoma cell lines infected with high-risk HPV (SiHa and CaSki) and immortalized human keratinocytes (HaCaT). Initially, the investigations demonstrated that emodin presented cytotoxicity in concentration and ti... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Desenvolvimento de processos extrativos a partir da Rumex acetosa e caracteriza??o qu?mica de seus extratos

Santos, ?nio Rafael de Medeiros 18 September 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-12-12T18:27:28Z No. of bitstreams: 1 EnioRafaelDeMedeirosSantos_TESE.pdf: 2342949 bytes, checksum: 3af05779dbf2fc774f0fc56044099d59 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-12-13T20:32:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EnioRafaelDeMedeirosSantos_TESE.pdf: 2342949 bytes, checksum: 3af05779dbf2fc774f0fc56044099d59 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-13T20:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EnioRafaelDeMedeirosSantos_TESE.pdf: 2342949 bytes, checksum: 3af05779dbf2fc774f0fc56044099d59 (MD5) Previous issue date: 2017-09-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Pesquisas apresentam o excesso de radicais livres como um dos respons?veis por diversas doen?as degenerativas e pelo envelhecimento. Nesse contexto, desponta a utiliza??o de compostos fen?licos naturais por apresentarem ?tima atividade antioxidante e por inibirem a forma??o desses radicais. Em meio aos estudos acerca desses compostos, os antioxidantes: cis e trans-resveratrol, cis e trans-piceid e emodina ganham destaque no meio cient?fico. Trabalhos cient?ficos comprovam a presen?a desses compostos fen?licos na herb?cea ?Azedinha? (Rumex acetosa), logo, os extratos de suas ra?zes v?m sendo cada vez mais utilizadas em aplica??es farmacol?gicas. A partir disso, este trabalho teve por objetivo central a obten??o de extratos dessas ra?zes utilizando t?cnicas de extra??o com fluido supercr?tico (SFE), extra??o com l?quidos pressurizados (PLEs), extra??o com utiliza??o de micro-ondas (MAE), extra??o com solvente a baixa press?o (LPSE) e a extra??o Soxhlet. Na SFE, foi avaliado o efeito das vari?veis de processo (temperatura, vaz?o, press?o e concentra??o de cossolvente) sobre a cin?tica da extra??o, rendimento e solubilidade do extrato. Nas PLEs, tanto foram avaliadas a temperatura e a press?o, como a influ?ncia dos diferentes solventes (?gua, etanol, hexano, tolueno, acetonitrila e isopropanol) e seu uso sequenciado como PLE sequenciada. As curvas obtidas nas SFEs e PLEs foram ajustadas segundo os modelos: Mart?nez, Crank e Sovov? e seus desvios m?dios calculados. Na extra??o Soxhlet foi avaliado o uso de quatro solventes (etanol, acetonitrila, isopropanol e ?lcool terc-but?lico), enquanto que na extra??o LPSE e MAE foi utilizado o etanol como solvente. Tamb?m foi testada a utiliza??o da precipita??o por anti-solvente supercr?tico (SAS) como forma de secagem. O teor de fen?licos totais, a capacidade antioxidante dos extratos e os principais componentes do extrato foram determinados. Os rendimentos obtidos em todas as t?cnicas variaram de 0,2 a 8,7%, sendo o melhor resultado obtido na extra??o PLE com etanol. A SFE apresentou o extrato com maior concentra??o de emodina (42,8 mg/g). A concentra??o de trans-resveratrol em todos os extratos variou entre 1,0 e 5,7 mg/g, a depender da t?cnica utilizada. A atividade antioxidante e os compostos fen?licos totais resultaram em valores compreendidos entre 3,4 e 163,4 ?g/mL e 27,6 e 157,0 mg EAG/ge, respectivamente, a depender da t?cnica utilizada. A MAE obteve extratos com 130,6 mg EAG/ge, e 3,4 ?g/mL em 30 minutos de opera??o. As extra??es com fluidos pressurizados (PLEs e SFEs) demonstraram ?timos resultados, principalmente quanto ? extra??o sequencial, na qual foi poss?vel a separa??o de trans-resveratrol e emodina. / Research presents the excess of free radicals as one responsible for various degenerative diseases and aging. In this context, the use of natural phenolic compounds appears to have excellent antioxidant activity and to inhibit the formation of these radicals. In the middle of studies about these compounds, the antioxidants: cis and trans-resveratrol, cis and trans-piceid and emodin are prominent in the scientific world. Scientific works prove the presence of these phenolic compounds in the herbaceous "Azedinha" (Rumex acetosa), so extracts from their roots have been increasingly used in pharmacological applications. From this, the main objective of this work was to extract extracts of these roots using supercritical fluid extraction (SFE), pressurized fluid extraction (PLEs), microwave extraction (MAE), solvent extraction low pressure (LPSE) and Soxhlet extraction. In SFE, the effect of the process variables (temperature, flow, pressure and cosolvents concentration) on the kinetics of extraction, yield and solubility of the extract was evaluated. In the PLEs, both temperature and pressure and the influence of the different solvents (water, ethanol, hexane, toluene, acetonitrile and isopropanol) were evaluated and their use sequenced as PLE. The curves obtained in the SFEs and PLEs were adjusted according to the models: Mart?nez, Crank and Sovov? and their calculated mean deviations. In the Soxhlet extraction, the use of four solvents (ethanol, acetonitrile, isopropanol and tert-butyl alcohol) was evaluated, while in the LPSE and MAE extraction ethanol was used as the solvent. The use of supercritical anti-solvent (SAS) precipitation as a drying method was also tested. The total phenolic content, the antioxidant capacity of the extracts and the main components of the extract were determined. The yields obtained in all the techniques varied from 0.2 to 8.7%, being the best result obtained in the PLE extraction with ethanol. SFE presented the extract with the highest concentration of emodin (42.8 mg/g). The concentration of trans-resveratrol in all extracts ranged from 1.0 to 5.7 mg/g, depending on the technique used. The antioxidant activity and the total phenolic compounds resulted in values between 3.4 and 163.4 ?g/mL and 27.6 and 157.0 mg EAG/g, respectively, depending on the technique used. MAE obtained extracts with 130.6 mg EAG/g and 3.4 ?g/mL in 30 minutes of operation. Extractions with pressurized fluids (PLEs and SFEs) showed excellent results, mainly regarding sequential extraction, in which the separation of trans-resveratrol and emodin was possible.
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Avaliação da toxicidade da emodina e sua associação com radiação ultravioleta A em cepas de Escherichia coli e células da linhagem A549 / Evaluation of the toxicity of emodin and its association with ultraviolet A radiation in the Escherichia coli and A549 cell line

Cecília de Andrade Bhering 31 July 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A emodina é uma antraquinona estruturalmente semelhante à aloe-emodina e ambas tem sido apontadas como capazes de causar lesões oxidativas pela produção de ERO. Sua presença em produtos dermocosméticos e de higiene pessoal, associada às informações de que a fotoativação de antraquinonas levaria ao aumento de lesões oxidativas causadas por ERO, torna relevante o estudo da associação da emodina com a radiação UVA. O objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade induzida pela associação da emodina com doses subletais de radiação UVA, em células de Escherichia coli (selvagem e cepas deficientes em enzimas do BER), através de ensaios de sobrevivência bacteriana (taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 108kJ/m ao final de 90min de experimento), e em células da linhagem A549 pela exclusão do corante azul de tripan e sobrevivência clonogênica(taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 36kJ/m ao final de 30min de experimento). Além disso, a genotoxicidade desses agentes foi estudada por eletroforese em gel de agarose de DNA plasmidial (taxa de dose de UVA igual a 16J/m/s, totalizando 57,6kJ/m ao final de 60min de experimento). De acordo com os resultados: i) Concentrações iguais ou abaixo de 5,55mM de emodina não alteraram a sobrevivência em nenhuma das cepas estudas; ii) As proteínas Xth e Fpg parecem ter um papel importante no reparo das lesões causadas pela emodina, em altas concentrações, sugerindo a participação do reparo por excisão de bases (BER) nesse processo; iii) A associação da emodina com a radiação UVA se mostrou citotóxica em todas as cepas de E. coli; iv) O gene nfo foi o mais importante na resistência bacteriana às lesões induzidas pela associação dos dois agentes, reforçando o envolvimento do BER e indicando uma possível participação do reparo por incisão de nucleotídeos (NIR); v) A emodina parece ter interagido com o DNA plasmidial, alterando seu padrão de migração no gel de agarose; vi) Em células da linhagem A549, a emodina causa efeitos tóxicos imediatos que parecem ser reparados ao longo do tempo. Porém, quando a droga permaneceu por 24 horas em contato com as células, houve uma diminuição na sobrevivência celular que parece ser dosedependente; vii) As concentrações de 10μM e 25μM de emodina, quando associadas ao UVA, se mostraram responsáveis pela redução de mais de 50% na sobrevivência nas células A549, chegando a 100% de morte quando a concentração de emodina foi de 50μM; viii) A radiação UVA potencializou os efeitos citotóxicos da emodina, nos 2 modelos experimentais do presente estudo, indicando que a interação da emodina com a radiação UVA seja genotóxica e portanto prejudicial à saúde. / Emodin is an anthraquinone structurally similar to aloe-emodin and both have been identified as capable of causing oxidative damage by ROS production. Its presence in skin cosmetics and toiletries, associated to the information that the photoactivation of anthraquinones leads to increased oxidative damage caused by ROS, make studies about the association of emodin with UVA relevant. The aim of this study was to evaluate the cytotoxicity induced by the combination of emodin with sublethal doses of UVA radiation in Escherichia coli cells (wild strain and strains deficient in enzymes of BER) by bacterial survival assay (UVA dose rate equal to 20J/m/s, totaling 108kJ/m at the end of 90min of experiment); and in A549 cell line by trypan blue exclusion assay and clonogenic survival(dose rate of UVA equal to 20J/m/s, totaling 36kJ/m at the end of 30 minutes of experiment). Furthermore, the genotoxicity of these agents was studied by electrophoresis on agarose gel of plasmid DNA (dose rate of UVA equal to 16J/m/s, totaling 57,6kJ/m at the end of 60 minutes of experiment). According to the results: i) concentrations equal or below 5.55mM of emodin did not affect the survival in any of the studied strains; ii) proteins Xth and Fpg appear to have an important role in the repair of lesions induced by emodin, at high concentrations, suggesting the involvement of base excision repair (BER) in this process, iii) the association of emodin with UVA showed to be cytotoxic in all strains of E. coli iv) The nfo gene was the most important in bacterial resistance to damages induced by the association of the two agents, reinforcing the involvement of BER and indicating a possible role of the nucleotide incision repair (NIR), v) emodin appears to have interacted with plasmid DNA, altering its migration pattern in the agarose gel; vi) in A549 cell line, emodin caused immediate toxic effects that seemed to be repaired with time. However, when the drug remained for 24 hours in contact with the cells, there was a reduction in cell survival which seems to be in a dose dependent mode, vii) The concentrations of 10μM and 25μM of emodin, when associated with UVA, were responsible for a survival reduction of more than 50% survival in A549 cells, reaching 100% of death with the concentration of 50μM of emodin, viii) UVA radiation potentiates the cytotoxic effect of emodin in two experimental models in the present study, indicating that this interaction is genotoxic and therefore harmful to health.
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Avaliação da toxicidade da emodina e sua associação com radiação ultravioleta A em cepas de Escherichia coli e células da linhagem A549 / Evaluation of the toxicity of emodin and its association with ultraviolet A radiation in the Escherichia coli and A549 cell line

Cecília de Andrade Bhering 31 July 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A emodina é uma antraquinona estruturalmente semelhante à aloe-emodina e ambas tem sido apontadas como capazes de causar lesões oxidativas pela produção de ERO. Sua presença em produtos dermocosméticos e de higiene pessoal, associada às informações de que a fotoativação de antraquinonas levaria ao aumento de lesões oxidativas causadas por ERO, torna relevante o estudo da associação da emodina com a radiação UVA. O objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade induzida pela associação da emodina com doses subletais de radiação UVA, em células de Escherichia coli (selvagem e cepas deficientes em enzimas do BER), através de ensaios de sobrevivência bacteriana (taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 108kJ/m ao final de 90min de experimento), e em células da linhagem A549 pela exclusão do corante azul de tripan e sobrevivência clonogênica(taxa de dose de UVA igual a 20J/m/s, totalizando 36kJ/m ao final de 30min de experimento). Além disso, a genotoxicidade desses agentes foi estudada por eletroforese em gel de agarose de DNA plasmidial (taxa de dose de UVA igual a 16J/m/s, totalizando 57,6kJ/m ao final de 60min de experimento). De acordo com os resultados: i) Concentrações iguais ou abaixo de 5,55mM de emodina não alteraram a sobrevivência em nenhuma das cepas estudas; ii) As proteínas Xth e Fpg parecem ter um papel importante no reparo das lesões causadas pela emodina, em altas concentrações, sugerindo a participação do reparo por excisão de bases (BER) nesse processo; iii) A associação da emodina com a radiação UVA se mostrou citotóxica em todas as cepas de E. coli; iv) O gene nfo foi o mais importante na resistência bacteriana às lesões induzidas pela associação dos dois agentes, reforçando o envolvimento do BER e indicando uma possível participação do reparo por incisão de nucleotídeos (NIR); v) A emodina parece ter interagido com o DNA plasmidial, alterando seu padrão de migração no gel de agarose; vi) Em células da linhagem A549, a emodina causa efeitos tóxicos imediatos que parecem ser reparados ao longo do tempo. Porém, quando a droga permaneceu por 24 horas em contato com as células, houve uma diminuição na sobrevivência celular que parece ser dosedependente; vii) As concentrações de 10μM e 25μM de emodina, quando associadas ao UVA, se mostraram responsáveis pela redução de mais de 50% na sobrevivência nas células A549, chegando a 100% de morte quando a concentração de emodina foi de 50μM; viii) A radiação UVA potencializou os efeitos citotóxicos da emodina, nos 2 modelos experimentais do presente estudo, indicando que a interação da emodina com a radiação UVA seja genotóxica e portanto prejudicial à saúde. / Emodin is an anthraquinone structurally similar to aloe-emodin and both have been identified as capable of causing oxidative damage by ROS production. Its presence in skin cosmetics and toiletries, associated to the information that the photoactivation of anthraquinones leads to increased oxidative damage caused by ROS, make studies about the association of emodin with UVA relevant. The aim of this study was to evaluate the cytotoxicity induced by the combination of emodin with sublethal doses of UVA radiation in Escherichia coli cells (wild strain and strains deficient in enzymes of BER) by bacterial survival assay (UVA dose rate equal to 20J/m/s, totaling 108kJ/m at the end of 90min of experiment); and in A549 cell line by trypan blue exclusion assay and clonogenic survival(dose rate of UVA equal to 20J/m/s, totaling 36kJ/m at the end of 30 minutes of experiment). Furthermore, the genotoxicity of these agents was studied by electrophoresis on agarose gel of plasmid DNA (dose rate of UVA equal to 16J/m/s, totaling 57,6kJ/m at the end of 60 minutes of experiment). According to the results: i) concentrations equal or below 5.55mM of emodin did not affect the survival in any of the studied strains; ii) proteins Xth and Fpg appear to have an important role in the repair of lesions induced by emodin, at high concentrations, suggesting the involvement of base excision repair (BER) in this process, iii) the association of emodin with UVA showed to be cytotoxic in all strains of E. coli iv) The nfo gene was the most important in bacterial resistance to damages induced by the association of the two agents, reinforcing the involvement of BER and indicating a possible role of the nucleotide incision repair (NIR), v) emodin appears to have interacted with plasmid DNA, altering its migration pattern in the agarose gel; vi) in A549 cell line, emodin caused immediate toxic effects that seemed to be repaired with time. However, when the drug remained for 24 hours in contact with the cells, there was a reduction in cell survival which seems to be in a dose dependent mode, vii) The concentrations of 10μM and 25μM of emodin, when associated with UVA, were responsible for a survival reduction of more than 50% survival in A549 cells, reaching 100% of death with the concentration of 50μM of emodin, viii) UVA radiation potentiates the cytotoxic effect of emodin in two experimental models in the present study, indicating that this interaction is genotoxic and therefore harmful to health.

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