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Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes / Comparative study of clinical laboratory assays for the diagnosis of prolonged energetic deficit in steersSucupira, Maria Claudia Araripe 14 February 2003 (has links)
Para comparar indicadores no diagnostico laboratorial da carência energética e avaliar sua influencia no quadro clínico, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam , por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (13% de PB e 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (7% de PB e 5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (5% de PB e 4,7 Mcal/d de ED). Dois animais do G3 sucumbiram ao término do experimento. A carência provocou menor consumo de alimentos, diminui9ao do escore de condição corporal, sem alterar o peso vivo. Embora o volume ruminal tenha sido semelhante entre todos os grupos, as taxa de passagem e de renovação de líquidos foram menores nos grupos carentes. O déficit energético reduziu a produção ruminal de ácidos graxos voláteis totais e de suas frações, o tempo de redução de azul de metileno no suco ruminal foi maior, enquanto que os índices de excreção urinaria de alantoína e de ácido úrico foram menores nos grupos carentes. Os melhores indicadores do status energético foram a glicemia e os teores de β-hidroxibutirato plasmáticos, que reduziram durante a carência: os AGLs não foram eficientes devido a alta variabilidade dos resultados. Não foram detectados corpos cetônicos na urina. O hematócrito e os teores séricos de ureia, albumina, globulinas e creatinina não se mostraram úteis no diagnóstico, porem o índice de excreção urinaria de ureia se reduziu, indicando maior conservação de nitrogênio pelo organismo carente. O déficit energético provocou diminui980 nos batimentos cardíacos, atingindo em quadros avançados 30 bat/min; na frequência respiratória; nos movimentos e tonicidade ruminal. Quanto menor foi a glicemia menores foram os batimentos cardíacos (r= 0,55), a frequência respiratória (r = 0,49) e a tonicidade ruminal (r= 0,81). A temperatura retal permaneceu dentro dos valores de normalidade, mas hipotermia foi detectada precedendo a morte. Levando-se em conta a facilidade, praticidade e custo dos exames, sugere-se o diagnóstico de carência requisitando analise de glicose, β-hidroxibutirato plasmáticos, tempo de redução do azul de metileno no suco ruminal e índice de excreção urinária de ácido úrico. / In order to compare laboratory diagnosis indicators of energetic deficit and evaluate their influence in the clinical picture, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals, which received the following diets for 140 days : (G1) adequate diet for weight gain of 900g/day (CP: 13% and DE: 17,7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance requirements (CP: 7% and DE: 5,8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (CP: 5% and DE: 4,7 Mcal/d). Two animals from G3 died by the end of the experiment. The nutritional deficit led to lower feed intake and a decrease in the body condition score; without changing body weight. Although the rumen volume was similar in all three groups, the rates of liquid passage and ruminal turnover were lower in G2 and G3. The energetic deficit led to a reduced rumen production of total and fractions of volatile fatty acids. The time of blue methylene reduction in the rumen juice was longer, whereas the index of urinary excretion of allantoin and uric acid was lower in G2 and G3. The best indicators of the energetic status were glycemia and the plasma level of β-hydroxybutirate, which were both reduced during the deficit energetic. NEFA levels were not effective, due to the high variability of the results. Ketone bodies were not detected in the urine. Hematocrit and serum levels of urea, albumin, globulin and creatinin were not useful for malnutrition diagnosis, but the index of urinary excretion of urea was decreased, indicating that malnourished bodies were keeping Nitrogen. The energetic deficit caused a gradual decrease in cardiac rates , falling to 30 beats/min in advanced deficit of energy. Reduced respiratory frequency and rumen tonus was also altered in this condition. Low glycemia was related to decreased heart beat frequency (r=0.55), to respiratory frequency (r=0.49) and to rumen tonus (r=0.81). The rectal temperature remained within normal values; however hypothermia was detected preceding death. Taking into account costs and friendly usage of assays, we suggest the analysis of glucose, plasma β-hydroxybutirate, time of reduction of methylene blue in the rumen juice, and index of urinary excretion of uric acid for the diagnosis of energetic deficit.
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Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes / Comparative study of clinical laboratory assays for the diagnosis of prolonged energetic deficit in steersMaria Claudia Araripe Sucupira 14 February 2003 (has links)
Para comparar indicadores no diagnostico laboratorial da carência energética e avaliar sua influencia no quadro clínico, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam , por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (13% de PB e 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (7% de PB e 5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (5% de PB e 4,7 Mcal/d de ED). Dois animais do G3 sucumbiram ao término do experimento. A carência provocou menor consumo de alimentos, diminui9ao do escore de condição corporal, sem alterar o peso vivo. Embora o volume ruminal tenha sido semelhante entre todos os grupos, as taxa de passagem e de renovação de líquidos foram menores nos grupos carentes. O déficit energético reduziu a produção ruminal de ácidos graxos voláteis totais e de suas frações, o tempo de redução de azul de metileno no suco ruminal foi maior, enquanto que os índices de excreção urinaria de alantoína e de ácido úrico foram menores nos grupos carentes. Os melhores indicadores do status energético foram a glicemia e os teores de β-hidroxibutirato plasmáticos, que reduziram durante a carência: os AGLs não foram eficientes devido a alta variabilidade dos resultados. Não foram detectados corpos cetônicos na urina. O hematócrito e os teores séricos de ureia, albumina, globulinas e creatinina não se mostraram úteis no diagnóstico, porem o índice de excreção urinaria de ureia se reduziu, indicando maior conservação de nitrogênio pelo organismo carente. O déficit energético provocou diminui980 nos batimentos cardíacos, atingindo em quadros avançados 30 bat/min; na frequência respiratória; nos movimentos e tonicidade ruminal. Quanto menor foi a glicemia menores foram os batimentos cardíacos (r= 0,55), a frequência respiratória (r = 0,49) e a tonicidade ruminal (r= 0,81). A temperatura retal permaneceu dentro dos valores de normalidade, mas hipotermia foi detectada precedendo a morte. Levando-se em conta a facilidade, praticidade e custo dos exames, sugere-se o diagnóstico de carência requisitando analise de glicose, β-hidroxibutirato plasmáticos, tempo de redução do azul de metileno no suco ruminal e índice de excreção urinária de ácido úrico. / In order to compare laboratory diagnosis indicators of energetic deficit and evaluate their influence in the clinical picture, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals, which received the following diets for 140 days : (G1) adequate diet for weight gain of 900g/day (CP: 13% and DE: 17,7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance requirements (CP: 7% and DE: 5,8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (CP: 5% and DE: 4,7 Mcal/d). Two animals from G3 died by the end of the experiment. The nutritional deficit led to lower feed intake and a decrease in the body condition score; without changing body weight. Although the rumen volume was similar in all three groups, the rates of liquid passage and ruminal turnover were lower in G2 and G3. The energetic deficit led to a reduced rumen production of total and fractions of volatile fatty acids. The time of blue methylene reduction in the rumen juice was longer, whereas the index of urinary excretion of allantoin and uric acid was lower in G2 and G3. The best indicators of the energetic status were glycemia and the plasma level of β-hydroxybutirate, which were both reduced during the deficit energetic. NEFA levels were not effective, due to the high variability of the results. Ketone bodies were not detected in the urine. Hematocrit and serum levels of urea, albumin, globulin and creatinin were not useful for malnutrition diagnosis, but the index of urinary excretion of urea was decreased, indicating that malnourished bodies were keeping Nitrogen. The energetic deficit caused a gradual decrease in cardiac rates , falling to 30 beats/min in advanced deficit of energy. Reduced respiratory frequency and rumen tonus was also altered in this condition. Low glycemia was related to decreased heart beat frequency (r=0.55), to respiratory frequency (r=0.49) and to rumen tonus (r=0.81). The rectal temperature remained within normal values; however hypothermia was detected preceding death. Taking into account costs and friendly usage of assays, we suggest the analysis of glucose, plasma β-hydroxybutirate, time of reduction of methylene blue in the rumen juice, and index of urinary excretion of uric acid for the diagnosis of energetic deficit.
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Avaliação do perfil hormonal de garrotes submetidos à carência energética prolongada / Evaluation of the hormonal profile of steers under prolonged dietary energy deficiencyLima, Alessandra Silva 02 December 2005 (has links)
Para avaliar a influência prolongada de oferecimento de dietas com diferentes graus de carência de energia sobre o perfil hormonal, metabólico e clínico de bovinos em crescimento, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam, por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia ( 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (4,7 Mcal/d de ED). A carência provocou uma acentuada diminuição do peso vivo, do consumo de alimentos, das freqüências cardíaca e respiratória e da temperatura retal; ambos os grupos carentes (G2 e G3) apresentaram hipoglicemia e menor síntese de ácido propiônico no rúmen. Em relação ao perfil hormonal, o déficit energético provocou uma redução destacada nos teores sangüíneos de IGF-1, insulina e T3 e em menor grau em T4. A perda de peso foi uma direta conseqüência do menor consumo de alimentos, da qualidade inferior da dieta ingerida e da menor atuação de IGF-1 e T3. O consumo de alimentos ficou diminuído devido ao oferecimento de dieta menos palatável e por influência de um quadro de hipoinsulinemia. A diminuição do número de batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e em menor grau a queda na temperatura retal refletiram o baixo status energético imprimido e foram influenciados negativamente pelos baixos teores de T3. A hipoglicemia foi causada primariamente pela baixa produção de ácido propiônico no rúmen, além da menor concentração de T3; os baixos teores de glicose induziram um quadro de hipoinsulinemia (r = 0,77). O IGF-1 foi considerado o principal indicador do status energético, pois diminuiu de maneira sensível e rápida sua concentração no decorrer da carência; este hormônio foi diretamente influenciado pelos teores de T3 (r = 0,83) e em menor grau pela insulina (r = 0,52). As concentrações de T3 no sangue foram de alguma forma controlados pela ação positiva do IGF-1 e da insulina, assim como pelas concentrações de T4 (r = 0,78) / To evaluate the influence of diets with different degrees of energy deficiency on the hormonal profile, and on metabolic and clinical states of steers, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals each. Each group received the following diets for 140 days: (G1) 100% of the maintenance to stimulate to weight gain of 900 gr/day (DE: 17.7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance (DE: 5.8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (DE: 4.7 Mcal/d). In both energy deficiency groups (G2 and G3) there was a decrease in body weight, in feed intake, in cardiac and respiratory rates and in rectal temperature during experimental period; in addition these groups had hypoglycemia and reduced production of propionic acid in the rumen. In relation to hormonal profile, the energy deficit caused an acute reduction in plasma levels of IGF-1, insulin and T3, and in a lesser degree in T4. Weight loss was due to lower feed intake, poor quality of diet ingested and also due to low concentrations of IGF-1 and T3. In addition, feed intake was decreased by the low palatability of the diet and due to the influence of hypoinsulinemia. The reduction of heart and respiratory rate and the lower degree of reduction in rectal temperature, all reflected the low energetic status and were influenced negatively by the low level of T3. Hypoglycemia was primarily caused by the lower production of propionic acid in the rumen, besides the action of a lower level of T3; and hypoglycemia induced a hypoinsulinemia (r = 0.77). The IGF-1 was considered the best indicator of the energetic status, because its blood levels reduction was sensible and rapid during the dietary energy deficit; and it was influenced directly by level of T3 (r = 0.83) and in a lower degree by insulin (r = 0.52). The plasma level of T3 was in someway controlled by positive action of IGF-1 and insulin, as well as for T4 level (r = 0.78)
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Avaliação do perfil hormonal de garrotes submetidos à carência energética prolongada / Evaluation of the hormonal profile of steers under prolonged dietary energy deficiencyAlessandra Silva Lima 02 December 2005 (has links)
Para avaliar a influência prolongada de oferecimento de dietas com diferentes graus de carência de energia sobre o perfil hormonal, metabólico e clínico de bovinos em crescimento, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam, por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia ( 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (4,7 Mcal/d de ED). A carência provocou uma acentuada diminuição do peso vivo, do consumo de alimentos, das freqüências cardíaca e respiratória e da temperatura retal; ambos os grupos carentes (G2 e G3) apresentaram hipoglicemia e menor síntese de ácido propiônico no rúmen. Em relação ao perfil hormonal, o déficit energético provocou uma redução destacada nos teores sangüíneos de IGF-1, insulina e T3 e em menor grau em T4. A perda de peso foi uma direta conseqüência do menor consumo de alimentos, da qualidade inferior da dieta ingerida e da menor atuação de IGF-1 e T3. O consumo de alimentos ficou diminuído devido ao oferecimento de dieta menos palatável e por influência de um quadro de hipoinsulinemia. A diminuição do número de batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e em menor grau a queda na temperatura retal refletiram o baixo status energético imprimido e foram influenciados negativamente pelos baixos teores de T3. A hipoglicemia foi causada primariamente pela baixa produção de ácido propiônico no rúmen, além da menor concentração de T3; os baixos teores de glicose induziram um quadro de hipoinsulinemia (r = 0,77). O IGF-1 foi considerado o principal indicador do status energético, pois diminuiu de maneira sensível e rápida sua concentração no decorrer da carência; este hormônio foi diretamente influenciado pelos teores de T3 (r = 0,83) e em menor grau pela insulina (r = 0,52). As concentrações de T3 no sangue foram de alguma forma controlados pela ação positiva do IGF-1 e da insulina, assim como pelas concentrações de T4 (r = 0,78) / To evaluate the influence of diets with different degrees of energy deficiency on the hormonal profile, and on metabolic and clinical states of steers, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals each. Each group received the following diets for 140 days: (G1) 100% of the maintenance to stimulate to weight gain of 900 gr/day (DE: 17.7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance (DE: 5.8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (DE: 4.7 Mcal/d). In both energy deficiency groups (G2 and G3) there was a decrease in body weight, in feed intake, in cardiac and respiratory rates and in rectal temperature during experimental period; in addition these groups had hypoglycemia and reduced production of propionic acid in the rumen. In relation to hormonal profile, the energy deficit caused an acute reduction in plasma levels of IGF-1, insulin and T3, and in a lesser degree in T4. Weight loss was due to lower feed intake, poor quality of diet ingested and also due to low concentrations of IGF-1 and T3. In addition, feed intake was decreased by the low palatability of the diet and due to the influence of hypoinsulinemia. The reduction of heart and respiratory rate and the lower degree of reduction in rectal temperature, all reflected the low energetic status and were influenced negatively by the low level of T3. Hypoglycemia was primarily caused by the lower production of propionic acid in the rumen, besides the action of a lower level of T3; and hypoglycemia induced a hypoinsulinemia (r = 0.77). The IGF-1 was considered the best indicator of the energetic status, because its blood levels reduction was sensible and rapid during the dietary energy deficit; and it was influenced directly by level of T3 (r = 0.83) and in a lower degree by insulin (r = 0.52). The plasma level of T3 was in someway controlled by positive action of IGF-1 and insulin, as well as for T4 level (r = 0.78)
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