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Comparação da espectroscopia de prótons à associação da eletrencefalografia e da ressonância magnética por imagem na investigação da zona epileptogênica das epilepsias extratemporaisLEITE, Ricardo André Amorim January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Os avanços no tratamento das epilepsias têm exigido diagnósticos de certeza mais
precisos, nos quais estejam incluídas a localização e a lateralização da zona
epileptogênica para planejamento cirúrgico, o que motivou a investigação de
métodos de imagem capazes de complementar as informações obtidas a partir da
eletrencefalografia. Para diagnóstico das epilepsias, foram desenvolvidas a vídeoeletrencefalografia,
considerada como padrão-ouro para diagnóstico e avaliação précirúrgica,
assim como a imagem por ressonância magnética, para avaliação
estrutural de lesões cerebrais. Mais recentemente, se tem empregado a
espectroscopia de prótons, um método não invasivo, capaz de avaliar o metabolismo
cerebral, por meio das alterações das concentrações de N-acetil-aspartato, creatina
e colina, para avaliação das epilepsias extratemporais. Na presente dissertação,
foram apresentadas uma revisão bibliográfica das conquistas na investigação
dessas epilepsias e as perspectivas de futuras investigações, assim como os
resultados de um estudo transversal, tipo série de casos, incluindo 33 pacientes,
diagnosticados no Ambulatório de Epilepsia do Hospital da Restauração, Recife,
Pernambuco, entre Março e Outubro de 2006, com idade de 13 a 59 anos (25,18 ±
11,39 anos), de ambos os sexos. Vinte e cinco (75,8%) pacientes apresentavam
alteração estrutural à imagem por ressonância magnética ou neurofisiológica à
eletrencefalografia (72,7%). As variáveis foram alterações dos coeficientes de
assimetria das razões N-acetil-aspartato/colina, N-acetil-aspartato/creatina,
Colina/Creatina e N-acetil-aspartato/colina+creatina (avaliadas pela área dos picos
dos metabólitos na espectroscopia de prótons com tempo de eco longo de 135 ms).
As taxas de concordância de lateralização dos coeficientes de assimetria das razões
de metabólitos NAA/Co, NAA/Cr, Co/Cr e NAA/Co+Cr com a IRM, independente da
alteração da EGG de superfície, alteraram-se de 93,3%, 57,9%, 15,4% e 93,3%,
respectivamente, para 100%, 33,3%, zero e 100%, em 16 pacientes, nos quais
houve concordância da IRM e do EEG de superfície. Quando o EEG de superfície foi
normal, as taxas foram 75%, 100%, 66,7% e 100%, respectivamente. Nos 24
pacientes em que havia alteração de EEG ambulatorial, independente de alteração à
IRM, as taxas de concordância reduziram-se de 78,6%, 31,6%, zero e 57,2%, para
33,3%, 33,3%, zero e 40% em oito pacientes com IRM normal. Conclui-se que a
espectroscopia de prótons de hidrogênio concordou melhor com a lateralização da
zona epileptogênica com IRM do que com o EEG de superfície
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